XIII

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O dia amanheceu e a fera deu a notícia do casamento em primeira mão à Elliot. A fera sentia-se como uma criança que acabara de ganhar um presente. Sentia que ainda seria feliz e iria agarrar aquela oportunidade única com garras e presas. Todos no castelo estavam pulando de alegria. Finalmente o fim do tormento!

Ainda naquela manhã iniciaram os preparativos. Era preciso que se apressassem, até mesmo porque não havia motivos para se demorarem. O casamento teria que acontecer dali a cinco dias. Os empregados do castelo foram até as cidades aos arredores para encomendarem os trajes dos noivos, as alianças, a decoração, os comes e bebes da celebração. A Bela e a fera estavam muito ansiosas.

Quando faltavam três dias para o casamento, Bela entristeceu-se, pois gostaria de compartilhar aquele momento com a sua família. Queria a presença do pai, das irmãs e da tia. Era a família dela. A fera disse que seria uma má ideia, pois não aceitariam que ela se casasse com uma criatura monstruosa e iriam acreditar que o ato era forçado.

Bela alegou que sua família desejava a sua felicidade e que a entenderiam, pois ela iria explicar tudo. Implorou, chorou, levou a fera para a cama, implorou mais ainda até que foi permitido à Bela que voltasse ao vilarejo e levasse a sua família até o castelo, para que estivessem presentes no casamento.

A moça partiu ainda naquela noite acompanhada por Elliot, alguns guardas e outros empregados do castelo levando três carruagens, para que pudessem voltar até a tarde da véspera do casamento. Eles iriam se casar pela manhã, no jardim, ao nascer do sol. Um dos momentos preferidos dos amantes. Bela torcia para que sua família realmente a apoiasse e que o pai, comerciante viajante, estivesse em casa.

A Bela e A FeraWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu