Capítulo 32° - "Aceito"

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- Eu...

Minhas mãos tremiam de nervosismo.

Olhei para Dylan e ele parecia triste, esperando minha resposta. Talvez ele pensasse que eu dissesse um não, porém eu não tinha em mente nada. Meus pensamentos rodavam entre sim e não, e eu não sabia ao certo o que escolher.

Casar era tão arriscado assim?

- Ally, se você não quiser, tudo bem. Eu só achei que deveria dar um passo na nossa relação. - Ele se levantou, e chateado me olhou.

- Dy... Eu não sei o que dizer.

- Só preciso de uma palavra.

Meus olhos vagaram para um lugar vazio.

- Eu... Eu aceito. - Me senti sendo levantada do chão. Quase tive um infarto.

- EU TE AMO. - Gritou, me fazendo gargalhar.

- Eu também te amo. - Carregávamos sorrisos gigantes no rosto.

- Tudo que eu disse foi, realmente, verdade. - Me pôs no chão, e pegou na minha mão. - Eu quero te amar pelo resto da vida. - O anel foi colocado no meu dedo anelar, o mesmo foi deslizado, delicadamente.

- Eu quero que você seja essa pessoa, Dylan. Para sempre. - Ele chegou perto de mim e acariciou meu rosto.

Sua mão foi para a minha boca, onde ele passou o polegar. Sua mão deslizou pelo meu cabelo, fazendo uma carícia.

- Quero tanto te beijar. - Sua boca foi de encontro ao meu pescoço, onde deu um beijo casto.

- Então dá. - Sussurrei, sentindo arrepios na área de onde ele saiu.

Abri os olhos, que estavam fechados pelo momento, e o encarei.

O único pedaço que existia entre nós dois, não existia mais. Agarrei sua nunca e levantei um pouco meus pés, para poder chegar até sua boca.

Dylan beijou meus lábios com ternura. Ele não tinha pressa, e eu também não.

Deixei que sua língua deslizasse para dentro, dando permissão para que aprofundasse o beijo.

Eu queria tanto o Dylan.

- Vamos para o quarto. - Eu não dei chance dele responder, assim que separamos nossas bocas.

Saímos correndo, em direção ao nosso ninho de amor. No momento.

Ele abriu a porta, lentamente, como se fizesse suspense.

- Entra logo. - Gargalhei um pouco alto de mais e tapei minha boca.

- Vem. - Me puxou para dentro do quarto.

- Dy... - Meus olhos arderam com o ambiente do quarto. Tinha algumas velas espalhadas pelo quarto, pétalas de rosas pelo chão e cama. O quarto estava em uma sintonia romântica. E eu já chorava.

Hormônios.

- Esse pedido não seria completo, senão tivesse algo há mais.

Eu o abracei forte, sentindo as lágrimas molharem sua blusa.

Ele acariciou meu cabelo e pegou no meu rosto.

Ri com seu beijo no meu nariz.

Fui sendo empurrada para trás, sentindo o macio da cama, ao ser deitada. Ele deixou por cima de mim, segurando seu peso, apoiado pelos cotovelos.

Dylan beijou minhas bochechas e pescoço, até chegar na minha boca. Deu um selinho e me encarou.

- Espero que eu seja isso e tudo mais para você. Não tenha dúvidas do quanto sou grato por você existir. - Sorri, beijando-o.

Não tinha como amá-lo ainda mais.

Sua língua pediu passagem, e eu permiti.

Sem quebrar o beijo, Dylan levantou um pouco minha blusa e movimentou suas mãos na lateral do meu tronco. Minhas unhas foram parar debaixo da sua blusa, onde enfiei minhas mãos e lá deixei. Sua boca foi ao meu pescoço, me causando uma eletricidade pelo corpo. O mesmo me chupou e deixou aquele canto, formigando por um tempo.

Levantei um pouco o corpo para que ele tirasse minha blusa.

- Belos par de seios, Ally. - Eu ri, achando graça.

- Você já viu eles mais de dez vezes. - Comentei, tirando também sua blusa.

- Mas, agora eles estão maiores. - Exclamou, tirando meu sutiã, que abria pela frente.

Sua boca abocanhou o seio esquerdo, e com a outra mão apertava o outro, me causando arrepios e prazer. Mordi o lábio inferior, sentindo meu corpo em êxtase. Minhas mãos que estavam em suas costas, foram parar no lençol fino, onde apertei, até meus dedos doerem.

Ele parou o que estava fazendo, e devagar, tirou minha calça. E minha calcinha.

- Ahhh, Ally. - Suspirou, beijando minha barriga.

- Dy, eu quero... Você. - Entre suspiros, eu disse com dificuldade.

Ele saiu de cima de mim e tirou a calça, junto da cueca.

Se posicionou na minha frente.

- Tem certeza? - Balancei a cabeça, afirmando. - E se isso fizer mal ao bebê, ou a você? - Apertei a cama, me sentindo nervosa.

- Anda logo. Não vai fazer mal, e se fizer, eu me cuido depois. - Ele assentiu, meio incerto.

Posicionou o pênis na minha entrada, e lentamente, foi enfiando. Não precisava de camisinha, afinal, eu já estava grávida.

- AHH! - Senti gosto de ferrugem na boca, pir estar apertando o lábio forte demais.

Seus movimentos no começo foram fracos, mas ao longo da empolgação, suas investidas ficaram mais brutas.

E eu gemia, junto ao som de sua respiração cortada.

Meu peito subia e descia de maneira rápida.

Entrelacei minhas pernas em volta da sua cintura, estimulando-o a ir mais rápido.

Arranhei suas costas, gemendo.

Ele fazia um "ah,ah,ah" perto do meu ouvido, que estava me enlouquecendo.

Meus braços amoleceram, e cairam. Eu tinha chegado ao meu limite.

Suas estocadas foram diminuindo, e eu sabia que aquilo era sinal de que Dylan tinha chegado um pouco depois de mim.

- Uma das melhores. - Comentou, me fazendo sorrir.

Se deitou ao meu lado da cama, me dando um beijo na testa.

- Seria mil vezes mais prazeroso se uma das enfermeiras entrasse aqui.

- Sem dúvidas seria vergonhoso e nojento. - Fiz uma careta. Eu ao menos imaginei a possibilidade de alguém ter entrado aqui na hora. Imaginei se fosse um dos médicos... Leandro.

É... Leandro. O que te aconteceu?

- Vamos dormir? - Bocejou, me olhando.

- Vamos nos vestir primeiro, vai que uma das enfermeiras entrem aqui e não gostem do que ver? - Ele murmurou um "tem razão" e levantou.

Me deu minhas peças e eu me vesti.

- Você está com uma bunda, que por Deus. - Bati no seu ombro. - Ai! Eu estou dizendo a verdade.

Me abraçou por trás.

- Estou com muito sono.

- E eu me sentindo fraca. - Minhas pernas estavam molinhas.

- Vamos deitar. - Ele me pegou no calo, causando um grito da minha parte. - Medrosa.

Mostrei a minha língua para o mesmo.

Fui posta na cama e me ajeitei. Dylan se deitou ao meu lado e colocou o lençol por cima de nós dois.

Enlaçou seus bracos na minha cintura, me puxando mais para perto dele.

Cruzei minha mão junto à sua, que estava na minha cintura. E assim dormimos. De conchinha.

A Gravidez - Volume 2Where stories live. Discover now