A atual soberana Wyengel.

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Emily foi para a cozinha, onde um banquete já a esperava, ela começou a comer, Victor ficou espantado ao ver a quantidade de comida que ela conseguia ingerir, em poucos minutos tudo o que estava na mesa foi devorado. Após a refeição, Emily foi até o quarto se arrumar, rapidamente a mulher estava pronta, vestida com uma calça jeans, uma blusa larga qualquer e o cabelo enrolado nas pontas.

- Tem alguém importante que quero que conheça.

Dizia Emily indo em direção a porta. Eles entraram no carro, Victor ficou a viagem inteira curioso para saber quem era essa tal pessoa. Meia hora depois eles chegaram a um dos prédios que pertenciam as empresas Wyengel, Emily entrou na frente, conversou com algumas pessoas na recepção, depois se direcionou ao elevador com Victor.

Chegando ao décimo segundo andar, eles saíram do elevador, Emily foi andando na frente batendo nas portas da sala como se aquilo fosse uma brincadeira para ela. Ao chegarem na última sala ela entrou discretamente, se aproximou de um dos dois cientistas que trabalhavam no local, ele era jovem e estava completamente concentrado.

- Cuidado com o pepino. -sussurrou Emily no ouvido do homem que deu um pulo para frente de susto.

- Quem te deu autorização para subir? - perguntou se direcionando a mulher que estava rindo.

- Eu sou a dona desse lugar, os recepcionistas não tiveram escolha.

- Tudo bem, mas estamos trabalhando sério aqui, desculpe mas não tenho tempo para suas brincadeiras. - o homem estava vermelho e agindo estranho.

- Ok, eu só vim lhe apresentar o senhor Victor Suzuki, ele é meu secretário pessoal, preciso que saiba disso.

- Olá, eu sou Victor. - ele estendeu as mãos para o cumprimentar.

- Eu sou Jorge Machel, sou responsável pelos estudos relacionados a células nesta empresa, prazer em conhece-lo.

- O prazer é meu.

- Ótimo, agora podemos ir! - Emily foi saindo do local.

- Você gosta de me torturar, certo? -perguntou Jorge voltando ao trabalho.

- Não conseguiria não fazer isso. -respondeu a mulher saindo, seguida por Victor, eles foram até o elevador.

- Desculpe senhorita Wyengel, mas por que eu tinha que conhecer esse homem? -Victor se mantinha confuso, mal sabia ele que Jorge fazia parte do passado conturbado de Emily Wyengel.

- Mesmo não contando todos meus segredos, confio naquele homem, se qualquer coisa acontecer e eu não estiver ciente confie apenas nele, Ok? -Emily encarava Victor seria.

- Sim, claro.

Depois de saírem do prédio, voltaram para a mansão. Alguns dias se passaram, cadê vez mais Victor pensava no que havia se metido, o salário era ótimo, a hospedagem também e nada faltava para quem trabalhava para Emily, porém ela sempre pedia coisas estranhas e fazia ainda pior.

Certo dia Emily decidiu assistir um filme de terror na mansão, ela mandou que apagassem todas as luzes do local, e que todos os empregados fossem assistir com ela, o filme não era algo muito agradável, a todo momento havia sangue, órgãos espalhados, cenas quase totalmente explícitas.

Os empregados estavam chocados, e com medo do filme, porém com mais medo de perder o emprego, duas horas depois o filme acabou, todos respiravam aliviados, menos Emily que achou o filme fraco. No mesmo momento alguém chegou no portão, Ângelo foi ver quem era.

- Seu primo, Carlos veio lhe visitar senhorita. -dizia o senhor a mulher.

- Maldição! Mande que ele entre. -o homem entrou e veio cumprimentar Emily, apenas Ângelo estava com eles na sala.

- Olá prima! Como vai? - perguntou se sentando ao lado dela.

- Poderia estar melhor, Ângelo vá buscar o vinho, vamos direto ao assunto, o que quer Carlos?

- Ok, vim falar sobre a herança de nossos avós. -ele estava sério.

- Cancele o vinho, traga água e da torneira! -gritou Emily para Ângelo.

- Emily, eu sei que foi eles que lhe deram isso, mas todos sabemos que você não é boa o suficiente para liderar as empresas Wyengel.

- Como ousa me dizer isso? -ela se alterou um pouco. - Não vou permitir que diga uma coisa dessas, eu estava aqui antes deles morrerem, não vou perder para um bando de egoístas inúteis, que rastejam por dinheiro, só estão ligados por isso, a maioria de vocês não podem sequer ser considerado um Wyengel! -ela pegou o pescoço de Carlos e o encarou com nojo. - É repugnante ter que ouvir palavras de insulto, vindas de um verme como você, quer meu lugar? Me odeie, me mate, quando conseguir pisar na cova, pode ficar com tudo isso, porém enquanto não conseguir, eu sou a soberana de tudo isso!

Palavras vulgares.Where stories live. Discover now