Capítulo 18

22K 1.2K 189
                                    


Estava tudo caminhando perfeitamente, nunca estive tão bem com Hayley antes e espero que a tendência seja apenas melhorar. Havia recebido uma carta a qual estava com medo de abrir, nela continha os resultados do que causara a morte do meu pai, não acredito que demorou tanto para sair, mas finalmente chegou e agora mal sei como lidar com isso.

Passei o dia olhando para o envelope sem saber se o abria ou não, isso já estava me matando. Imediatamente apanhei o envelope em mãos e pedi para que Steban me levasse ao cemitério sem dizer nada a ninguém, de princípio ele achou estranho, mas logo me conduziu até o túmulo dos meus pais. Ao chegarmos pedi a ele que voltasse para o carro e me deixasse sozinha, fiquei um bom tempo olhando para suas fotos que haviam colocado em homenagem a eles.

 Ao chegarmos pedi a ele que voltasse para o carro e me deixasse sozinha, fiquei um bom tempo olhando para suas fotos que haviam colocado em homenagem a eles

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

- Estou com tanto medo de descobrir o que realmente houve Papai, mas eu preciso saber. Não sei porque, mas algo me diz que não foi uma morte normal, você já vinha apresentando alguns problemas se me lembro bem. - respirei fundo - Acho que chegou o momento de saber a verdade por mais que ela machuque.

Aos poucos fui abrindo o envelope, minhas mãos tremiam tanto que parecia que iria ter um treco a qualquer momento aqui mesmo no cemitério. Depois de me livrar do lacre e desdobrar o papel comecei a ler com calma. A medida que ia lendo sentia algo apertar meu coração como se alguém apertasse com suas próprias mãos, ao terminar amassei um pouco o papel em mãos e desabei em lágrimas.

- Taylor! - pude ouvir uma voz me chamar ao sentir uma mão tocar meu ombro.

Virei a cadeira para fitar melhor quem havia dito isso e ao me ver na situação que estava ela abaixou-se um pouco e me abraçou forte. Eu não tinha forças para dizer nada a Ela, apenas precisava de seu abraço, precisava que não me deixasse cair nesse momento.

Ela havia me levado de volta para casa, queria me levar até meu quarto mas decidi apenas ir ao escritório dele que se mantinha fechado desde que me mudei para a mansão. Essa era a primeira vez em que havia aberto a porta e Hayley me seguia a todo instante encostando a porta logo que entramos. Meus olhos ficaram marejados ao me deparar com um quadro enorme pintado a mão, nele havia uma pintura dos meus pais, sorriam um para o outro.

- Eu não quero ser inconveniente, mas pode me dizer o que está acontecendo com você? - pronunciou Hayley quase num sussurro a poucos metros de mim.

- Isso pode te dizer. - respondi com a voz embargada a entregando o papel.

Ela o pegou e desamassou para que pudesse ler, eu mantinha os olhos vidrados na pintura a minha frente enquanto ela lia em silêncio.

- Quem te mandou isso? - perguntou incrédula.

- Não importa, mataram ele. - murmurei entre os dentes - MATARAM ELE! - vociferei em seguida - MATARAM O MEU PAI !! - ao virar a cadeira para fita-la me deparei com Tracy nos olhando assustada.

 - murmurei entre os dentes - MATARAM ELE! - vociferei em seguida - MATARAM O MEU PAI !! - ao virar a cadeira para fita-la me deparei com Tracy nos olhando assustada

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Que Sorte a Nossa (Romance Lésbico)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora