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Penso em uma resposta para aquela simples pergunta, sei que tudo aquilo era contra os meus conceitos de alunos e... E... Nego:

— Existe uma cota de estupidez, e já ultrapassei a minha. Obrigado! — Dou uma desculpa.

Tem que existir outra maneira de sair daquela sala. Preciso pensar, pensar, pensar...

— Ah, tudo bem. É aquele ditado: " Salve-se quem puder " — ele dá de ombros, e segue andando em cima do telhado.

Aquele ditado, aquela situação... Tudo tão clichê, e seria mais clichê ainda eu aceitar e ir com ele.

Porém, não consigo evitar: " Salve-se quem puder".

— Espera! — e sua cabeça aparece rapidamente, o que me faz chegar a conclusão que ele estava esperando minha mudança de opinião.

Ficamos no telhado, talvez porque eu estava muito espantado para seguir em frente, ou teríamos conseguido um ótimo lugar para assistir o eclipse. Acho que ambos.

— Então, o que você fez de errado? — pergunto, tentando quebrar o gelo que se formou no verão.

— Por que eu teria que fazer algo errado para estar na diretoria? — pergunta, me olhando pela primeira vez.

— Você iria ser castigado, aposto que fez algo para isso acontecer — falo, como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

E era...

Ele gargalha, suas covinhas ficam amostra e ele joga sua cabeça para trás. E algo naqueles atos, me fizeram perceber que ele era um grande menino...

Que eu não sabia o nome.

— Fui meu "eu"... Tem algo de errado nisso? — ele interrompeu a gargalhada, mostrando total atenção a minha resposta.

— Se o seu "eu" significa quebrar as regras da sociedade e fazer coisas malucas e irracionais... Acho que tem — ele sorri, não foi um sorriso comum, mas aquele sorriso que damos quando recebemos um presente que queríamos a muito tempo.

— O eclipse vai começar! — Desvia o assunto, olhando para cima.

Ainda no telhado, longe das pessoas e dos problemas que nos rodeavam. Buscando alguma mágica daquele simples fenômeno, que fazia milhares de pessoas esquecerem tudo.

— Não nasci para observar eclipses — fala depois de um tempo, e levanta. — Vamos para algum lugar legal? — pergunta.

Meu cérebro grita "não", mas meu coração fala suavemente um "sim".

Espere, Jin.

Ele é um desconhecido, que nem ao menos o nome você sabe.

— A idéia de sair por aí com um garoto que nem sei o nome, parece legal... Mas eu tenho que dá comida para o meu peixe, em casa — falo, dizendo não ao meu coração.

Ele sorri.

E, eu nao entendo o por quê dele sorri sempre que falo algo, ou faço algo.

— Me chamo Namjoon — fala, ainda sorrindo.

— Ah, eu me chamo Jin.

Namjoon... Parecia combinar com seu jeito.

— Eu sei — e saí.

E isso foi o suficiente para minha mente viajar para aquelas duas palavras e o sentimento estampado em seu rosto. A única pergunta que possuia era : O que aquilo significava?

— Vamos! Estamos perdendo tempo — começa a andar no telhado em direção a biblioteca e atrapalha meus pensamentos.

Entramos pela janela da biblioteca, e saímos pela porta em direção as ruas.

Andamos bastante, até chegar em um lugar estranho.

Ele poderia ter me levado em qualquer lugar, estava seguindo ele com total confiança. Contudo, sua escolha foi um pouco peculiar.


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Para aonde será que eles foram??

Deixe nos comentários qual é o lugar que vocês acham que eles estão✨

Big Dream ➳ NamjinWhere stories live. Discover now