3 - CASO ROSWELL

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O Caso Roswell, ou Incidente em Roswell, é um dos casos mais famosos da ufologia mundial, diz respeito a uma série de acontecimentos ocorridos em julho de 1947 na localidade de Roswell, no estado do Novo México, nos Estados Unidos, onde, segundo teóricos da conspiração, um objeto voador não identificado (ou OVNI) teria caído.

A versão oficial do governo relata que um balão de vigilância da Força Aérea dos Estados Unidos caiu num rancho na cidade de Roswell, mas muita gente levantou afirmações de que o objeto que caiu teria sido de uma nave alienígena. Depois de um pico inicial de interesse, militares informaram oficialmente que a queda apenas tinha sido mesmo de um balão meteorológico. O interesse sobre o caso era pouco até os anos 70, quando ufólogos começaram a formar variados teorias da conspiração, afirmando que uma ou mais naves extraterrestres haviam colidido com a superfície terrestre, e que os tripulantes alienígenas haviam sido recuperados por militares que depois cobriram a situação e tentaram esconder o que realmente tinha acontecido.

Nos anos 90, as forças armadas norte-americanas publicaram relatórios divulgando a verdadeira natureza do balão do Projeto Mogul que caiu. Mesmo assim, o incidente de Roswell continua a ser do interesse da mídia popular, e persistem a criação de teorias da conspiração em torno deste caso. Roswell já foi chamado de "o caso mais conhecido, mais investigado e o mais desmascarado envolvendo OVNIs".

No dia 8 de julho de 1947, na localidade de Roswell, Novo México, o jornal Roswell Daily Record publicou em primeira página a notícia de que o 509

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No dia 8 de julho de 1947, na localidade de Roswell, Novo México, o jornal Roswell Daily Record publicou em primeira página a notícia de que o 509.º Grupo de Bombardeiros da então Força Aérea do Exército dos EUA havia tomado posse dos destroços de um disco voador. A notícia causou rebuliço na cidade, mas já no dia seguinte o jornal desmentiu a história, afirmando que os restos eram apenas de um balão meteorológico.

Os destroços haviam sido encontrados originalmente por um fazendeiro chamado William "Mac" Brazel, que deu uma entrevista ao jornal local contando como foi o achado, publicada no dia 9 de julho. Ele disse que no dia 2 de julho, enquanto andava a cavalo com o seu filho Vernon, de 8 anos, deparou-se, a cerca de doze quilómetros do rancho em que vivia, com uma série de destroços. Acostumado a encontrar restos de balões meteorológicos, não lhes deu importância de início, só vindo a recolher o material no feriado do 4 de julho, juntamente com a sua mulher e o seu outro filho Victor, de 14 anos. Nesse mesmo dia, ele contou a sua história aos vizinhos, que o informaram que alguns jornais ofereciam até três mil dólares por uma prova dos chamados "discos voadores", assunto que estava causando furor na imprensa devido às declarações do piloto Kenneth Arnold feitas um mês antes. Arnold relatou que, ao sobrevoar o Oregon, avistou o que seriam aeronaves voando em formação, e descreveu o seu movimento como o de pedras ou discos deslizando na superfície de um lago. A imprensa logo cunhou o tal termo "disco voador", excitando as imaginações, o que estimulou quase mil relatos de avistamentos de naves extraterrestres nas semanas seguintes-hoje acredita-se que o que Arnold viu foram, na verdade, pássaros migrando.

No dia 7 de julho de 1947, Brazel dirigiu-se até a delegacia do xerife George Wilcox, no condado de Chavez, informando-o de que teria talvez encontrado os restos de um disco voador. O xerife telefonou para a base aérea de Roswell, que enviou o major Billyard Ray Cyrus, do 509.º Grupo de Bombardeiros, juntamente com o capitão Sheridan Cavitt, para analisarem os destroços. O major recolheu o material e transportou-o para a base de Fort Worth. Enquanto isso a história espalhou-se, dando origem à manchete do "Roswell Daily Record" do dia 8. No dia seguinte, o exército norte-americano tratou de desmentir a versão do disco voador, afirmando que os destroços encontrados eram de um balão meteorológico.

A história do disco acidentado havia sido esquecido até 1978, quando o físico nuclear Stanton Terry Friedman ouviu falar de Jesse Marcel, sobre quem pairavam rumores de já ter tocado um disco voador. Friedman o procurou. Inicialmente as informações de Marcel eram escassas demais para serem de alguma utilidade a Friedman, mas aos poucos ele e outros pesquisadores foram obtendo mais informações e descobrindo outras testemunhas. Enquanto isso, Friedman conseguiu que uma entrevista com Marcel fosse publicada no tabloide National Enquirer, onde Marcel afirmava que nunca tinha visto nada como o material encontrado em Roswell, que acreditava ser de origem extraterrestre. Assim, o assunto Roswell voltou às manchetes e Marcel virou uma celebridade no mundo da ovniologia.

Baseando-se em relatos de diversas testemunhas descobertas a partir da volta do Caso Roswell às manchetes, pesquisadores publicaram os primeiros livros defendendo a tese de que os destroços de 1947 eram de uma nave alienígena.

Ainda que divergissem em alguns detalhes, as teorias apresentadas nesses livros seguiam a mesma lógica básica. Os destroços encontrados em Roswell seriam de uma nave alienígena que, por algum motivo desconhecido, teria se acidentado. Ao identificarem os destroços, os militares americanos teriam iniciado uma campanha de desinformação para acobertar a verdadeira origem do material, apresentando a versão oficial de que seriam restos de um balão meteorológico. O material teria sido, na verdade, encaminhado para análise em instalações secretas de pesquisa e escondido do público.

Variações encontradas nas teorias incluem os locais onde teriam sido encontrados destroços, o número de naves que teriam se acidentado, a quantidade de destroços encontrados, a existência ou não de corpos de alienígenas e seu número, bem como a descrição dos materiais.

Stanton Friedman publicou mais tarde, no livro Top Secret/Majic, o que seriam evidências documentais da existência de um grupo governamental clandestino dedicado exclusivamente a acobertar o incidente de Roswell. Este grupo, constituído por doze pessoas e chamado de "Majestic 12", coordenaria todos os estudos secretos sobre os destroços e os corpos de alienígenas recuperados. Infelizmente para Friedman, investigações do FBI e uma análise independente de Joe Nickell, proeminente investigador cético de fenômenos paranormais, provaram que os documentos são completamente falsos. Uma das maiores evidências disso é que foi encontrada uma carta original do Presidente Harry Truman, de1 de outubro de 1947, cuja assinatura foi fotocopiada e reproduzida pelo(s) falsário(s) nos documentos MJ-12.

Todos os debates sobre o que aconteceu em Roswell gira em torno de informações obtidas de testemunhas. Estas testemunhas guardaram suas histórias por décadas, só aparecendo após o assunto receber destaque na imprensa e, em alguns casos, apenas repassavam relatos ouvidos de terceiros. O longo espaço de tempo entre o incidente e os relatos inevitavelmente, diminuiu a sua exatidão e algumas testemunhas, como os filhos de Mac Brazel e do Major Jesse Marcel, eram crianças na época. Como todos os depoimentos e contradições foram explicados, o caso pode ser considerado finalmente encerrado.

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