Chances

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Tony

 Sempre fui um grosso com ele. Um cavalo. Mas, por incrível que possa ser, comecei a me sentir incomodado com essa minha postura. Estava sendo arrogante e prepotente ignorando o fato daqueles olhos de safira me hipnotizarem e me fazerem perder o foco e o ar.

Nunca me abri com ninguém em relação aos meus sentimentos, meus medos. Com exceção dos meus pais e da Piper. Sempre fui muito direto e sincero com eles. Sobre tudo. Steve me passava confiança e segurança. Isso soa muito estranho sendo que somos "inimigos".

Steve

Tony era surpreendente. Ele sempre conseguia manter o foco em si mesmo sendo egocêntrico, sabia o que estava fazendo. Ele tinha algo misterioso. Algo que me atiçava. Não irei parar até conquista-lo.

Tony

Estávamos com os Vingadores. Quando Steve ia sair o chamei:

- Steve!

 Ele se virou e sorriu. Perguntou:

- O que houve?

- Nada...- dei os ombros e sorri de lado.- Só queria fazer um convite...

- Para...?

- Você aceitaria jantar comigo esta noite?

- Seria um prazer. Onde será?

- Nesse endereço... [...]. Ás nove. Não precisa ser pontual, se não quiser...- cocei minha nuca desconcertado.

- Ok...- ele sorri.- Estarei lá ás nove.

Tony

Xesuis me abana!!! Ele realmente aceitou produção?!

Steve

Como diz a Ludmilla é hoje!(risos).

Tony

Vesti uma blusa de algodão preta, uma calça jeans skinny preta e sapa tênis brancos. Coloquei meus óculos de grau e passei uma colônia suave.

Steve

Vesti uma blusa branca de algodão de manga curta, uma jaqueta de couro preta por cima, uma calça jeans desbotada e um coturno marrom. Passei uma colônia mais forte do que o habitual, com o intuito dela ficar na roupa dele...( risos).

Tony

Quando cheguei ao restaurante ele estava LINDO, GOSTOSO E ME DEIXANDO COM UM DISTURBIO DE DIREÇÃO E DE SANIDADE principalmente. Respirei fundo e estendi a mão para ele; Ele ignorou e me puxou para um abraço afetuoso o que me deixou desconcertado.

Distanciei-me sem jeito e disse:

 - Vamos?

- ...- ele sorri e fomos para a mesa.

Conversamos sobre assuntos aleatórios até que eu disse:

- Por mais que não nos damos bem, sinto que posso confiar em você.

- Sério?- ele diz intrigado.

- Sim. Estou sendo sincero.

-  Que bom...- ele sorri de canto acanhado.

- Bom... Se importa se eu me abrir?

- De jeito nenhum. Vou adorar conhecer o verdadeiro Tony.- ele acaricia com os dedos delicadamente sobre as costas das minhas mãos.

- Bem, sou fechado porque meus pais morreram quando eu era um menino. Aprendi um pouco com a vida e com algumas pessoas que pessoas boas só se ferram. Mas, estou redondamente errado, eu sei. Admito que estava errado sobre você.

- Relaxe. Esse é você. E me atrai por você desse jeito meio "louco" seu de ser. Você é real Tony. Não finge ser o que não é e tem momentos bons e ruins como eu e o resto do mundo.

- Precisamos de uma oportunidade não acha?- bebo um pouco do meu vinho.

- Com certeza...- ele sorri maliciosamente.

- Podemos dividir a conta?

- Claro porque seu cavalheirismo de pagar a minha parte seria recusado...- ele ri e seu sorriso era tão exuberante!

- É por isso mesmo que recusei a hipótese...- ri e lhe lancei uma piscadela.

Rimos e chamei o garçom. Pagamos a conta e ele disse:

- Você devia se abrir mais...

- Calma...- digo o olhando com paixão.- Um passo de cada vez.

- Um passo de cada vez...- ele sorri e puxa-me pela cintura.

- Vamos terminar essa noite onde?

- Na minha casa ou na sua?

- Podemos terminar cada um na sua?- sugeri rindo.

- Claro, desde que possamos compartilhar nossas almas algum dia...

- Nós vamos. Na hora certa.- acaricio seu rosto e ele aproxima-se e beija-me calmamente.

- Boa noite...

- Boa noite...

- Boa noite

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I love my "enemy"Where stories live. Discover now