Sonhos "indecentes" ao extremo

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Tony

Estava dormindo ao seu lado. Precisamente de costas para ele. Ainda bem. Porque se ele descobrisse, não sei onde enfiaria minha cara de tanta vergonha. Sei que não deve ser motivo de vergonha você ter sonhos de teor intimo com o seu parceiro ou parceira, mas, para alguns e ainda a maioria da sociedade isso é um tabu.

Ele estava comigo em uma praia. Até aí nada de pornográfico. O que tornaria esta parte do sonho bastante constrangedora, em minha opinião e caliente era que a praia estava deserta, mas, era frequentada por muitas pessoas.

O que tornava a ocasião excitante, perigosa e bastante arriscada. Ele estava sobre mim, beijando-me com urgência e voracidade. Nossos corpos trabalhavam em uma sintonia perfeita.

Era uma união pura, sem combinação ou algo premeditado. Ele se ergueu um pouco e disse acariciando meu rosto:

-Eu te amo...

Sorri e erguendo-me um pouco, pude ver o brilho de seus olhos. Sorri e disse:

- Eu te amo...

Ele sorri ainda mais radiante e me coloca sobre si. Passo minhas mãos devagar por seu pescoço, por seus braços e ele desce suas mãos massageando minhas costas e meu quadril. Para suas mãos em minha cintura e puxa-me mais para si. Estávamos ainda vestidos.

Ele coloca suas mãos sobre minhas nádegas e se apossa delas devagar. Diz sussurrando contra o meu ouvido com a voz rouca:

- Não quero que você se machuque por minha causa...

- Confio em você seu bobo...

- Eu sei. Mas, não quero que aconteça o mesmo que antes...

- Relaxe...- toco seu braço.- Foi uma experiência maravilhosa e um pouco dolorosa...- admito sincero e rindo.

-...- ele sorri.- Mas, prometo que tomarei cuidado da próxima vez.

- O lado bom é que depois não ficarei uma semana sem poder sentar ou andar direito...

- Eu fiz tão forte assim?- ele pergunta assustado.

- Não é isso...- digo envergonhado.

Seus pensamentos clareiam e ele diz sem graça:

- Ah... Entendo... Mas, se você preferir posso ser menos afoito...

- Não é essa a questão...- digo desconcertado.

- É o tamanho não é?- ele diz sem me olhar nos olhos.

- É...- digo sem graça.- D-desculpe-me...

- Relaxe. Você não tem culpa.

- Podemos até continuar dessa forma, apenas com mais calma, ok?

- Ok...- ele me abraça e me puxa mais para si.

Dá-se um clarão e estamos em sua casa.

Dá-se um clarão e estamos em sua casa

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I love my "enemy"Onde histórias criam vida. Descubra agora