Capítulo 15

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Terminamos nosso almoço e voltamos a empresa.

Caio narrando:

Ainda estou pensando no modo em que Sara falou comigo. Talvez ela tenha exagerado, eu só a beijei, não sei porque, mas beijei. Ela tem um beijo tão doce, tão calmo...

14:52, está quase na hora da reunião. Espero que ela se saía bem.

Vou para sala com Matheus, Sr Cárter e alguns acionistas.

- Boa tarde. Quero apresentar a vocês, Sara, a nova contadora da nossa empresa e minha esposa.

Todos me olham atentamente.

Sr. Cárter: Seja bem vinda, Sara.

Sara: Obrigada.

- Vamos começar... (falo)

Sara: Bom, por o que tenho percebido os desfiles são uns sucessos. Mas precisamos investir mais em algumas coisas e dimunuir em outras, não por falta de dinheiro, mas por ser mais viável a tudo. (Ela entregá uma cópia a cada pessoa presente), aí está o que devemos investir e o que devemos diminuir. E antes de mais nada, quero avisar que detectei um erro na empresa e ainda estou estudando esse caso, mas nada que eu possa falar em detalhes. Continuando... Precisamos de uma nova linha de roupas. Uma mistura, talvez. Um desfile completo, com roupa de praia, roupa de gala, roupa esporte...

Todos a olham e veem o quanto ela entende do assunto, e claro, concordam com tudo. Realmente, ela é incrível.

Ficamos mais de 3h discutindo tudo.

Saimos todos da sala. Resolvo algumas coisas e vou para o estacionamento.

Ouço uma conversa:

Eduardo: Parabéns, você foi ótima na reunião.

Sara: Obrigada.

Eduardo: Quer uma carona?

- Não, ela vai comigo! (Apareço e falo)

Desde quando ele quer levar a minha esposa para casa? Isso é trabalho meu.

- Vamos, Sara.

Ela não fala nada.

- Vamos, Sara! (Repito)

Ela entra no carro.

Sara: Já falei que você não tem o direito disso?

- Já, e eu fingi que não ouvi. Você não vai ficar com ele, Sara. És minha esposa.

Sara: Olha, se você quiser começar a discuti sobre essa coisa de traição, nós vamos longe, porque tenho muita coisa a falar.

Permaneço calado, pois não quero discutir e sei que ela pode ter razão.

Chegamos em casa, subo pro meu quarto e ela pro dela. Não tiro da cabeça essas coisas que ela fala, me enfrenta sem medo de nada. Ah, mas isso não vai ficar assim.

Penso em ir até seu quarto. A encontro só de toalha, saindo do banho.

- Quem você pensa que é pra falar daquele jeito comigo? Ou pra me tratar como um qualquer?

Sara: Caio, eu não quero discutir. Me dá licença. (Fala apontando pra porta)

- Você vai ter que aprender a me respeitar, Sara. Sou seu marido.

Sara: Respeito? Você entrou no meu quarto pra falar de respeito? E me diz, qual o respeito que você tem por mim? Me deixa noites sozinha em casa, eu sei, é so um contrato. Mas, porra, ninguém gosta de ficar só. E não, nao estou implorando sua atenção e muito menos companhia, estou apenas relatando os fatos pra que você não seja tão hipócrita a ponto de vir me falar isso.

- Barraqueira! (Me aproximo)

Sara: Cretino!

- Idiota! (Me aproximo mais)

Sara: Ogro! Mostro! Grosso! (Fica batendo no meu peito)

Me aproximo e a beijo...

O contrato que mudou a minha vida (Concluído)Where stories live. Discover now