O contrato que mudou a minha vida (Concluído)

Capítulo 31

Me sinto cansada. Melhor eu subir para o meu quarto e ir dormir.

Caio narrando:

Aqui estou eu, deitado, há 45 minutos, sem conseguir dormir, pensando em Sara. Bem que ela poderia está aqui, não é? Sinto falta de sua companhia, e não falo apenas de sexo, e sim do seu cheiro, seu jeito doce...

- Será que ela já dormiu? Acho que sim, deve está muito cansada. (Falo comigo mesmo)

Mas, no mesmo instante, jogo meus pensamentos pra longe e vou atrás de Sara. Bato na porta.

Sara: Caio, já são 1:18. Aconteceu alguma coisa?

Diz passando a mão no olho, com carinha de sono, até assim ela consegue ser linda.

- Não consegui dormi. (Falo a olhando de cima a baixo)

Sara: Ta com algum problema?

- Sim. Saudade!

Não sou tempo para que ela me responda e a beijo. Ah, que saudade dessa menina. Não estou mais entendendo o que ela me causa. Só quero tê-la por perto.

Aos poucos vou afastando-a da porta e a deito na cama, ela ainda não falou nada, mas não importa, sei que ela quer. Ficamos uns 15 minutos nos beijando e fazendo carinhos, sem nenhuma palavra ser trocada.

- Sei que estava com sono, desculpa. (Sorrio e ela também)

Sara: Também não estava conseguindo dormir. E nem vou. (E me beija)

Nosso beijo vai ficando cada vez mais quente, ela desce a mão por meu abdômen, passo minhas mãos por todo o seu corpo e começo a tirar sua roupa. Quando menos percebo, estamos nus e desimpedidos de fazer qualquer coisa. Nossos corpos se completam. Cada vez que tenho uma noite com Sara, ela se torna a melhor. Essa mulher é incrível!

Sara narrando:

Acordo às 6, depois da noite maravilhosa com Caio, ele acabou dormindo aqui. Levanto e vou preparar um café para repor as energias.

Fico pensando comigo mesma sobre as loucuras que venho fazendo. Já é a quarta vez que isso acontece, sei que ele pode estar me usando para manter seu prazer, mas é impossível resistir aquele homem.

Depois de tanto pensar nisso, o café está pronto. Enquanto coloco a mesa, vejo Caio descendo as escadas.

Caio: Não te encontrei na cama, achei que poderia está aqui.

- Acordei cedo, não quis te acordar. Venha tomar café. (Digo me sentando)

Caio se senta, ficamos em silêncio o tempo todo. Como tudo que preciso em 15 minutos e vou para o meu quarto, tomar banho e me arrumar. Caio faz o mesmo.

40 minutos depois, estamos os 2 no estacionamento prontos para sair.

Caio: Eu vou resolver umas coisas e depois vou pra empresa. Tudo bem? (Se aproxima)

- Sim, vou seguindo pra lá, pois tenho algumas coisas pendentes. (Fico mexendo na bolsa a procura da chave do carro)

Quando levanto meu rosto, vejo que Caio está muito perto.

- Tem alguma coisa que posso ajudá-lo?

Caio: Tem sim.

Me puxa pela cintura e me beija. Um beijo lento e carinhoso. Se afasta e vai em direção ao carro.

Caio: Tenha um bom dia, Sra. Villela. (Da uma piscadinha enquanto entra no carro)

Fico sem reação e apenas sorrio. Entro no meu carro e vou em direção a empresa.

- Bom dia, Melissa.

Melissa: Bom dia, Sara. Na sua mesa já tem tudo que precisa, as coisas que estão pendentes, as cópias dos contratos das modelos, estão na pasta número 7.

- Obrigada. (Digo entrando)

Me sento e vou ao trabalho. Tanta coisa a fazer. Depois daquele roubo, estamos conseguindo reerguer a empresa.

Passo a manhã toda ocupada, meus olhos já doem de tanta letra e número que vejo à minha frente.

Melissa: Sara, isso veio pro setor errado, é pra sala do Senhor Caio. (Me entrega um envelope)

- Deixe que eu mesma entrego. Tenho que falar com ele.

Saio e vou em direção a sala de Caio. Acho que ele já chegou.

- Fernanda, Caio ja está? (Pergunto)

Fernanda: Ainda não, senhora. Ai dentro tem alguém o esperando.

- Quem?

Fernanda: Uma mulher. Disse que tem algo para falar com ele e que vai esperar sua volta.

- Tudo bem. Eu vou lá dentro deixar essa pasta e pegar o notebook dele, estou precisando de uns arquivos.

Entro e me deparo com alguém sentado na cadeira de Caio.

- Bom dia. Posso ajudar?

A pessoa se vira e eu percebo ser Beatriz. Ah, essa mulher de novo, não.
Beatriz: Você não, eu estou a espera de Caio.

- Posso saber o que quer com meu marido?

Beatriz: Assunto nosso, linda. Agora me dê licença que sua presença está me incomodando.

- Primeiro, eu trabalho aqui e sou esposa do presidente. Se alguém tem que sair aqui, esse alguém é você. Te dou menos de 3 minutos para sair.

Beatriz: Se não o que?

- Não vou sujar minhas mãos com você. Só tenho uma coisa a falar: sai da vida dele. Você ja o fez sofrer demais. O abandonou. Como você teve coragem de abandonar alguém como Caio? Se eu achasse palavras pra descreve-lo, mesmo assim, não descreveria pra você. Sabe por que? Você teve a chance de ter isso tudo que ele é. Não aproveitou, então vaza! (Aponto para porta)

Beatriz: Vou esperar Caio. Quero falar com ele.

Estou de costas para a porta e ouço uma voz masculina, que na hora, reconheço.

Caio: Não precisa mais me esperar, cheguei e já vou logo avisando que não tenho nada a falar com você.

Beatriz: Me ouve, por favor. Não queria falar aquilo na festa.

Caio: Beatriz, se retire.

Beatriz sai. E ficamos só eu e Caio.