01. Trust In Me

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Los Angeles, atualmente.

"Pro chão, quero todo mundo no chão", o som da voz doce, porém, bruta ecoou pela hall de entrada do banco central da cidade. "Se querem sair com vida, é melhor ficarem na de vocês" outra voz feminina soou. As duas mulheres usavam máscaras de ski, que deixavam apenas seus olhos expostos, e portavam armas que estavam apontadas em direção às pessoas.

Todos naquele lugar estavam receosos de saírem dali sem vida, porém, nenhuma das duas criminosas estavam com intenção de matar se quer uma mosca, o dinheiro as interessava muito mais.

"Vocês, criminosas não passaram", uma inocente qualquer grita. "Pare de gritar, vadia" uma delas a responde com outro grito.

A polícia ja havia sido secretamente acionada quando as duas ja haviam pego todo o dinheiro que podiam e saído dali. Elas saíram rapidamente do banco e, após alguns segundos, já estavam em uma distância considerável do local e, sendo perseguidas por um carro da polícia.

Com receio de que estariam sendo gravadas por um helicóptero que sobrevoava a perseguição, nenhuma das duas havia tirado suas tocas de ski.

Após alguns minutos (quase uma hora) de perseguição pela cidade, o carro das meliantes invadiu um evento que estava tendo na cidade. As pessoas rapidamente saíam da frente do carro, então, não estavam causando vítimas. Porém, a polícia vinha logo atrás. E então, elas pararam no meio do evento, uma delas saiu do carro com uma arma em uma das mãos e sacolas de dinheiro na outra, enquanto a outra saiu portando uma arma simples e foi diretamente em uma pequena garota que estava encurralada entre o carro e um brinquedo do parque.

"Não se preocupe meu anjo, a tia não vai lhe machucar", a mulher acalmou docemente a criança, pegando-a no colo e indo para o lado da outra criminosa. Nesse meio tempo, o carro de polícia havia parado na entrada do evento e os policiais haviam saído do veículo para ir à busca à pé.

Chegando lá, um dos policiais avistou as mulheres, e uma delas, com uma criança nos braços e uma arma na outra mão.

"Solte a criança" o policial gritou, "quem faz as ordens aqui sou eu" a meliante gritou em resposta, apontando a arma em direção ao policial. "Deixe a gente ir, ou alguém não vai ver o sol nascer amanhã". Receoso, o policial acabou deixando-as ir, "soltem-na, e vão. Mas fiquem sabendo que isso não acabou aqui". A outra mulher riu e voltou para o carro, "vamos embora Beyoncé, deixa a pirralha aí". Beyoncé pôs a criança no chão e, com a arma apontada na direção do policial, voltou para o carro. "Tchau menininha", Beyoncé se despediu de sua refém que apenas acenou de volta sem entender muito bem o que havia acontecido ali.

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"Qual o motivo de tanto cuidado com a criança" Rihanna fez-se soar dentro do carro que ia a mais de 200km/h em uma auto-estrada deserta. "Ela era apenas uma criança" Beyoncé respondeu Rihanna com um tom tão simples quanto ao que Rihanna havia usado, "queria que eu fizesse o que? Atirasse nela?", "se fosse necessário, sim" Rihanna responde Beyoncé no tom que as outras palavras haviam sido reproduzidas.

Enquanto as duas conversavam como se estivessem falando do tempo que havia alterado repentinamente, alguns carros da polícia de Los Angeles a perseguiam e, quando se deram por conta, vinham de longe, um caminhão cargueiro e então a ideia brilhante surgiu, Rihanna jogou o carro pra cima do caminhão, que desviou e saiu da estrada, capotando e dando início à um vazamento de combustível, Rihanna aguarda uns segundos até que pega o isqueiro de suas ervas e o lança após acelerar o carro, causando uma explosão de distração dos policiais, as duas fogem dali, despistando-os.

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Após quase uma hora, o carro é deixado debaixo de uma ponte qualquer e as duas estavam caminhando por uma passagem secreta com suas sacolas de dinheiro. "Tenho certeza de que é por aqui" Beyoncé batia em algumas árvores até que acha a árvore oca que se revelava um túnel secreto assim que a mesma o abria. "Achei" Bey comemorou, pegando suas sacolas, "tem certeza de que esse túnel chega la?" Rihanna perguntou, insegura. "Não confia em mim?" Beyoncé indaga Rihanna, deixando-a insegura, porém, decidida de entrar no tal túnel, as duas entraram com suas bolsas e começaram à andar pelo grande corredor mal iluminado.

"Eu sabia que não era boa ideia confiar em você" Rihanna exclama, após horas andando pelo corredor cada vez mais escuro. "Cala a boca porra, eu sei que é aqui. Quantas passagens secretas você acha que tem pelo bosque?" Beyoncé a respondeu de forma ignorante. "É mesmo? Então por que estamos andando à horas e não achamos porra de fim nenhum?" Rihanna indaga, deixando B cada vez mais furiosa, "então volta e vai procurar a passagem certa" Beyoncé grita para Rihanna, que engole seco e se arrepende, em parte, do que havia falado ao ver uma Beyoncé exausta, sentada naquele chão sujo e empoeirado. "Hey B, calma" Rihanna a acalma, abaixando-se ao lado da mesma, "vamos achar a saída, a culpa não é sua". Beyoncé, por sua vez, solta uma pequena risada irônica "não estou com a consciência pesada, apenas estou de saco cheio de andar. E você nunca confia em mim, já estou acostumada", Rihanna revira os olhos e se levanta, vendo surgir uma terceira sombra no local e sacando sua arma. A sombra não aparentava ser de alguém alto, e tinha sua silhueta feminina e avantajada. Rihanna alerta Beyoncé por sinais da tal sombra, logo, B levanta-se com uma arma também.

"Abaixem as armas vadias, sou eu, Onika!"

Bad Bitches - a BeyHanna fanfictionOnde histórias criam vida. Descubra agora