Band-Aids don't Fix Bullet Holes but a Love can Fix a Broken Mind

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Imagine Bucky Barnes

OBS: Essa fic foi inspirada na cena pós créditos de Capitão América 2: O soldado invernal. Não tem nada haver com a história original, nem com o filme

Holy Weathers POVs

Mais um dia sem graça no tédio que eu chamo de vida, desculpem eu nem me apresentei. Me chamo Holy, tenho 25 anos e trabalho no Smithsonian, pra quem não conhece, é um grande museu nos Estados Unidos, e eu cuido pra deixar as peças sempre lindas e em ordem, isso é a única coisa que anima minha vida, sempre fui a nerd da turma, interressada em história e arte, então quando consegui o emprego, fiquei extremamente feliz.

Sexta feira, acordei as 7h00 como sempre, fui tomar uma ducha, depois meu café, ou seja nescau, odeio café. Logo fui escolher a roupa, como é um cargo alto do museu, não preciso usar uniforme, só roupas apresentáveis aos olhos dos jovens que visitavam os museus nas excursões escolares, turistas e apaixonados pela história.

Depois de uns minutos olhando o guarda roupa, escolhi uma roupa simples, ajeitei o cabelo em um coque, fiz a make e logo estava pronta. Peguei meu carro e em dez minutos cheguei, dei oi pra uns amigos que trabalhavam lá e segui pra minha sala, chegando lá meu chefe estava sentado no sofá. Sr Allen era extremamente legal, graças a ele eu entendo tudo sobre museus agora.

— Bom dia Sr Allen — disse cordialmente como o usual

—Bom dia Holy, já te disse, pode me chamar de Jared

— Tudo bem, Jared - disse me sentando na minha cadeira - Há que devo a honra da sua visita? - brinquei usando um tom de voz extremamente formal

—Preciso que me faça um favor

— Fale, se estiver no meu alcançe

— A seção do Capitão América, preciso que fique de olho lá hoje, treze escursões escolares, tem muitas crianças e jovens vindo, querendo saber, se for preciso ajude os alunos, interaja com as pessoas, vai ser bom pra eles e pra nós

— Tudo bem chefe, eu fico por lá. Até porque é minha parte favorita do museu

— Obrigado Holy - ele disse e saiu.
Ajeitei uns papéis na mesa e fui lá pra fora, Jared estava certo, hoje realmente tinham muitas pessoas, crianças correndo pra lá e pra cá, jovens tirando selfies. Fiquei umas cinco horas circulando, ajudando as pessoas, dando informações e tentando conter as crianças mais levadas. Estava muito cansada, meus pés já não respondiam mais aos meus comandos, parei um pouco na seção do Capitão América, meu lugar favorito, fiquei olhando fixamente pro banner com a foto de Bucky Barnes, lembro perfeitamente da minha avó contar essas histórias pra mim quando eu era criança, ela vivia aqui nos Estados Unidos nessa época, antes de conheçer meu avô no Brasil e ficar com ele, ela me dizia que Bucky e o Capitão Rogers eram melhores amigos, exemplares, um sempre protegia o outro, mas um dia, por uma peça do destino Bucky caiu de um trem em movimento, uma queda feia, em baixo só tinha montanhas de gelo, e nesse dia ele se foi, tudo pra salvar o mundo das garras da Hydra.

Ao lembrar disso, do jeito que minha vó contava as histórias, hoje ela não está mais aqui, faz um ano que ela se foi, meus olhos começaram a lacrimejar, até que notei que do meu lado havia um cara todo estranho de boné, parecia se esconder. Ele também estava como eu, olhando pra foto de Bucky Barnes, estava paralisado, hipnotizado.

Comecei a observa-lo e me assustei quando finalmente olhei em seu rosto, queria gritar, mas não conseguia, nenhum som estava saindo da minha boca, até que ele me notou, eu o olhava assustada, ainda não conseguia acreditar no que estava vendo

— Ai meu Deus - finalmente consegui dizer algo mas fui calada com sua mão na minha boca, tentei me debater então ele me soltou

— Por favor não grita

Imagines Marvel e DCWhere stories live. Discover now