ESPECIAL DC COMICS - Gangsta

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Imagine Joker

Baseado na música Gangsta da Kehlani

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Das centenas de anos que pairei sobre essa terra nunca conheci um homem como Joker. Vocês devem estar se perguntando... centenas? Sim eu já vivi isso tudo, eu sou um demônio.

Exatamente como na serie Supernatural, até parece que o criador do programa teve contato com todos os seres sobrenaturais, pois tudo aquilo que muitos veneram achando que é só mais um seriado é real.

Voltando ao Joker, trabalho com ele desde Harley Quinn fugiu, mas ao contrário dela, eu não amo Joker, só o desejo, é algo carnal, nada sentimental.

- (S/N)! - sua voz rouca tirou minha atenção enquanto treinava minha coreografia para apresentação de hoje.

Eu não era uma simples stripper naquela boate, também ajudava ele nas finanças devido a minha familiaridade com os números.

E também aproveitava pra obter algumas almas, o trabalho de Demônio da Encruzilhada se tornou bem mais fácil desde que mudei o meu 'ponto'.

Joker nunca soube da minha verdadeira identidade, mas inteligente como é, já desconfia que há algo errado comigo.

- Sim? Posso ajudar em algo? -  Perguntei em uma posição nada confortável. Estava de cabeça pra baixo, com os braços e pernas segurando no cano de pole dance pra equilibrar meu corpo.

- Nessa posição, pode ajudar em muita coisa. -  O tom de voz de Joker esbanjava safadeza. É impressão minha ou a temperatura subiu aqui?

Como nunca deixo transparecer o desejo que eu sentia por ele, fechei a cara. Manti as mãos no cano e soltei os pés, dando uma meia estrela, e logo estava de frente pro palhaço do crime.

- Se quer algo diga logo, eu não paro de ensaiar por coisas fúteis. - respondi rude.

Na verdade sempre fui assim com ele, no nosso primeiro encontro quase nos matamos, nós dois temos os gênios completamente fortes.

- Eu já disse que você tem que me respeitar... - Joker disse entre-dentes e eu o cortei.

- Oh oh, Joker, e eu já disse que você não é meu dono, eu não sou uma de suas bonequinhas... - fui falando com uma voz sensual o provocando e caminhando em sua direção parando na frente dele.

- Mas me diga logo, em que posso ajudar meu querido palhacinho? Ou será que eu posso voltar a ensaiar em paz?

Joker me encarou dos pés a cabeça, passando seus olhos pelo decote da minha blusa e pelo fino pedaço de pano do meu shorts.

Num ato desesperado ele puxou meus cabelos vermelhos e tomou meus lábios pra si.

Confesso que o louco tinha uma pegada da boa, enquanto íamos em direção ao escritório dele, Joker me apertava firme em seus braços.

Suas mãos pareciam eletrizadas, não sabiam se ficavam em minha cintura, em meus seios ou em meu traseiro.

Estava perdida em seus toques, extasiada com a necessidade em tê-lo, meus pensamentos foram dissipados com um chupão que Joker depositou em meu pescoço.

Eu nem me importei se no dia seguinte eu amanhecesse com uma mancha roxa no local, só apreciava o nosso contato.

A música Gangsta da Kehlani tocava suavemente enquanto Joker se livrava de nossas roupas.

Palavras não eram precisas nesse momento, só o desejo que tínhamos um pelo outro, o calor que emanava de nossos corpos.

(...)

Estávamos esparramados na cama, em êxtase pelo ótimo sexo que tivemos, minha respiração ainda estava pesada, eu estava toda dolorida, mas quem disse que me importo?

Eu finalmente tive Joker literalmente aos meus pés, como eu desejava todos esses anos, mas havia um impasse, eu não poderia mais ficar ali.

Soube que caçadores começaram a frequentar a boate, eu precisava sumir por um tempo.

- No que tanto pensa? - Joker me tirou dos meus pensamentos com sua voz grave.

Me amaldiçoei por olhá-lo e desejar viver sempre ali com ele, o seu cabelo verde molhado pelo suor e sua expressão de pós-foda eram simplesmente irresistíveis.

- Eu tenho que ir. - respondi rapidamente, me levantando e começando a me vestir.

- Você não pode... - Joker disse com seu jeito autoritário e eu juntei todas as minhas forças pra não ceder.

- Oh oh, oh oh, oh oh, oh no no. - cantarolei esse verso de Crazy in Love pra tirar da mente a tristeza em deixá-lo, nem que seja por um tempo.

-Lembre-se que eu não sou sua bonequinha... - sussurei em seu ouvido do jeito mais sensual que consegui.

Senti Joker apertar minha cintura com uma força quase brutal, como um pedido silencioso pra ficar com ele, mas eu não posso me arriscar assim.

- Eu vou voltar, prometo, não se esqueça de mim okay palhacinho?

Plantei um breve beijo em seus lábios e decidi deixar Joker saber que eu não era apenas uma garota normal.

Pisquei meus olhos e mostrei a cor verdadeira, vermelho sangue, típico de demônios da encruzilhada.

Queria que ele se lembrasse de mim, e conhecendo sua curiosidade Joker ia fazer de tudo pra descobrir mais sobre mim.

Logo estralei os dedos, me teleportando pra longe daquele lugar.

Deixando Joker com uma expressão surpressa no rosto, espero um dia poder voltar pra vê-lo, e quem sabe, outras coisitas mais.

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