Capitulo 3

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Acordei em um hospital, com meu pai e minha tia do lado, eu perguntei o que havia ocorrido, e eles me explicaram, eu comecei a me lembrar das coisas... E... Uma sereia ? Não, não, eu devia estar delirando por causa do choque que levei, mas fiquei surpreso, o colar realmente não estava comigo, eu perguntei pra minha tia, ela falou que ela só viu eu caindo e o colar voando do meu pescoço. O médico falou que ia me dar alta em 3 dias, e até lá, o horário de visita era regulado. Meu pai e minha tia foram embora, e eu fiquei lá sozinho, peguei no sono e dormi. Era 23:14 da noite, eu levantei e fui beber água, incrivelmente o hospital estava vazio, sim vazio, não tinha nenhuma pessoa, até que eu escuto um canto vindo do corredor, eu, como curioso, fui lá ver o que era, cada passo que eu dava, o som ficava mais suave, até que eu chego em um quarto, hora que eu abro a porta, surpresa, uma moça de cabelos ruivos cantando, virada de costas para mim.

- Quem é você ? - disse eu

- I know you Know, you Know... - disse essa pessoa misteriosa cantando

Hora que ela virou, eu acordei. Passou uns dia e o médico me deu alta... Bom, agora que vocês sabem como começou a minha história, continuamos dali...

Fui até a casa da Pietra.

"Toc toc toc"

- Quem é? - disse ela.
- É eu, o Igor.
- Ah tá, só um minuto.

Então ela abriu a porta, entrei e expliquei a história pra ela, mas algo estranho aconteceu...

- Que barulho é esse? - disse ela
- Não sei, tá vindo dos fundos
- Pera aí que eu vou lá ver - disse ela

Então só se ouve um silêncio... E... Plash
Eu fui correndo ver o que aconteceu, hora que eu cheguei lá, o lustre estourou, voou vídro pra todo lado, arranhou o sofá, quebrou a TV, e até cortou as flores do vazo, mas Pietra, incrivelmente, estava bem, eu perguntei se ela queria ir no hospital ela falou que não precisava, ela morava sozinha, pois tinha acabado de fazer 18 anos, mas voltando ao assunto...

- Bom, se era mesmo uma sereia ou não eu não sei, eu só sei que esses sonho que eu tive foi muito estranho.
- Mas Igor, você deve estar delirando, você tomou um choque enorme.
-Eu sei, mas como faço pra parar de ver essas coisas?
-Eu não sei, procura um psiquiatra.
- Mas ainda acho que era alguma coisa, mas, tanto faz, perdi meu colar mesmo assim... Tenho que ir embora, tchau.
- Tchau.
Caminhei por aí, fui dar um passeio, estava muito sol, eu sentei em uma praça e fiquei mexendo no telefone, mas de longe eu vi uma moça de cabelos ruivos, só que ela olhou pra mim e começou a sair dali, não consegui enxergar o rosto dela, então corri até achar ela, quanto mais eu andava, ela andava mais rápido, até que chegamos em um muro, não tinha escapatória, então eu disse.
- Ei, quem é você, o que você quer ?
- I Know, you Know.
- Para com isso, deixa de frescura, e vira pra mim.
- Não posso.
- Por que ?
- Não posso, não deixam, me desculpe.
- Por que você está aqui então?
- Porque você deve voltar para seu lugar de origem.
- Como assim ?
- Não posso, não posso, NÃO POSSO
E então eu desmaiei... Acordei em um hospital, estavam fazendo vários exames em mim, perguntei quem me trouxe até aqui, eles me disseram que foi uma menina de cabelos ruivos, e que deixou um bilhete pra mim, nele estava escrito
"Olá Igor, prazer, você não deve saber meu nome, mas nos conhecemos de um jeito estranho, quero lhe agradecer primeiramente, e segundamente, eu lamento, mas você precisa voltar ao seu lugar de origem". Eu não entendi direito, mas o médico com uma cara de triste, chegou lá no quarto e disse
- Você vai me desculpar, mas descobrimos que você Igor, tem Mal de Parkinson, e que com os remédios certo, você poderá viver tranquilamente.
- O quê? Como assim ?
- Se acalme, o Parkinson te deixa fraco de vez em quando, e te leva ao desmaio, mas fique tranquilo que com os remédios certos, você viverá normalmente.
Hora que eu soube daquilo, eu parei, parece quando você pega o vidro e taca na parede, e ele quebra em vários pedaços, então, aquilo era eu... Comecei a chorar, rasguei aquele bilhete e fiquei gritando NÃO NÃO NÃO... Mas é como eu disse, existem finais felizes e tristes. Eu voltei pra casa meu pai me abraçou e falou que eu vou ficar normal, pra eu não me preocupar com isso, eu fui pro meu quarto e ouvi música até de madrugada, depois, eu dormi.
Amanheceu, hora que eu fui tomar café, apenas ouço no telefone meu pai chorando
- Sim doutor, tá, eu falo pra ele
- O que foi pai ?
- Filho, eu tenho uma coisa pra te contar...

Continua.

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