Proposta

183 26 4
                                    

--x--

Hey!! É quase uma atualização dupla, né não?!

--x--

Na segunda Connor atendeu o telefone. Era Rosalee.

— Hey, querida, como você está?

— Bem, muito bem. Como você está? Você já encontrou a sua cinderela?

— Não. E Deus sabe como eu tenho sido o príncipe, nessa história.

— Não se preocupe. O universo é bom. E eu tenho uma proposta de mil e quinhentos dólares pra você.

— O quê? — Rosalee sorriu, do outro lado da linha.

— Uma empresa me contatou para organizar um baile de máscaras, mas é um trabalho para duas pessoas, então eu pensei em você. Você foi incrível no casamento, eu achei que você seria de grande ajuda, agora.

— Você está brincando? Mil e quinhentos dólares? — Connor riu, impressionado.

— O que você acha? Você não precisa largar o seu emprego, nós podemos fazer tudo depois do seu expediente, mas nós só temos um mês.

— Tudo bem. Para quantas pessoas?

— A estimativa é de trezentas.

— Certo. O que mais?

— Eu estava pensando no Angel Orensanz. Nós teríamos o andar inferior como uma pista grande de dança, sem cadeiras, só o coquetel.

— Parece bom.

— Você está comigo, nessa?

— Claro. Com certeza.

(...)

— CONNOR? — Abby gritou, do quarto. Um caminho de roupas estava pelo corredor, depois que a garota entrara correndo, para se trocar.

— Sim? — A cabeça de Abby apareceu, enquanto ela abotoava o sutiã, escondida atrás da porta.

— Você lembra da Deana? Aquela amiga minha, que trabalha comigo no laboratório?

— Sim.

— Ela tem um amigo. Troye.

Troye... Troye...Troye... Ele já ouvira aquele nome, antes.

— O esquisito que namora o namorado morto? — Connor franziu a testa. Ele não sabia se era ele. Abby tirou o cabelo de dentro do vestido, olhando para ele.

— Ele... Seguiu em frente. Parece que ele conheceu alguém. — Connor não via o ponto do comentário.

— Wow. Isso é bom. — Abby assentiu. Ela juntou as coisas jogadas em cima da mesa dentro de uma bolsa marrom. — Você está pronta?

Ela parou, olhou para a parede.

— Brincos. — A mulher voltou correndo para o quarto, procurando um par pequeno na caixa de jóias.

Ela voltou. Connor agarrou a bolsa dela, em cima da mesa e a seguiu para fora do apartamento. Ele chamou o elevador e ela pegou a bolsa da mão dele, assim que terminou de colocar os brincos.

— Obrigada. — Connor deu de ombros. Quando o elevador parou, Connor entrou e encostou na parede de metal. — Por que o assunto da Deana?

— Eu não sei. Eu achei que você ia achar interessante, já que ele está disponível.

— Você acabou de me dizer que ele tinha encontrado alguém.

Abby deu de ombros.

— Talvez sim, mas não exatamente. Falando em encontrar... O rapaz misterioso...

— Eu não vou mais procurar.

— Connor, por favor, não desista. Talvez ele esteja por aí, nunca se sabe.

— Por que você quer tanto que eu o encontre? — Abby abriu a boca.

— Nada, mas talvez você só esteja atrás de alguém incrível e que só estivesse com medo de se envolver.

— Você sabe quem ele é, não é? — Abby suspirou.

— Sim. Eu sei quem ele é. A acompanhante dele veio falar comigo, quando eu cheguei de viagem, mas ele quer que o destino coloque vocês juntos. Ele diz que se for para acontecer, então o destino vai interferir.

— Esse papo de destino de novo. — Connor revirou os olhos. Ele encostou a cabeça no metal, olhando para a luz.

— É bonitinho.

— É besteira. — Os dois encontraram Fred no bar, naquela noite.

Fred pegou alguns amendoins no vidrinho, no centro da mesa, quando ela levantou para ir ao banheiro.

— O cara estranho... -— Connor revirou os olhos. Alguém mais ia querer falar sobre Mike, naquela noite? — Você tem alguma pista?

— Abby sabe quem é. E ela não vai me contar.

— Você já desistiu? — Connor deu de ombros.

— Já? Tem quase três semanas, o que você quer que eu faça? A vida não é desses filminhos bonitinho, Fred.

— Você já olhou para mim e a Abby? Voce acha que eu a comprei? Não. Nós, literalmente nos encontramos. Nós estávamos lá, uma hora, e na outra nós estávamos juntos.

— Não é a mesma coisa.

— Cada vida tem o seu próprio filme, Connor. Alguns tem os de amor, outros são no relacionamento com a família, outros tem o seu nos seus empregos, se destacando naquilo que eles fazem, outros na política, no jeito de lidarem com as pessoas, mas todo mundo tem o seu próprio filme. A sua familia é okay, o seu emprego é okay, então o seu filme é com o tal Mike, mas é sempre um filme, sempre o acaso, sempre o destino. Acredite em mim.

(...)

Deana colocou a bandeja na mesa, na frente da amiga.

— Então... Como está o Troye? — Ela suspirou.

— Não estamos nos falando. Ele volta amanhã. Eu não sei o que fazer.

— Conversa com ele. Eu sei que a culpa é dele, mas é um período complicado. Você sabe como ele está, com tudo. As pesquisas estão no final, e agora tem essa vontade dele de deixar o relacionamento dele no passado...

— Já era para ter ficado. — Abby deu de ombros.

— Cada um tem a sua própria forma de lidar com o luto. Você sabe. Você se culpou. — Deana assentiu. — Eu tenho novidades.

— Sobre?

— Connor. Tem um baile que ele está organizando. É a nossa oportunidade. Eu já pedi quatro entradas, ele vai me arrumar as quatro. Você leva o Troye.

— Quando?

— Em algumas semanas. Você já vai ter voltado a falar com ele, até lá. —

— Eu não sei, Abs. Se ele descobrir, ai é que as coisas vão...

— Ele não vai. É um baile de máscaras. Não tem erro. Nós compraremos boas máscaras.

— Uma vez. Nós vamos interferir uma vez, se não funcionar nós deixaremos para lá.

Abby assentiu. Se não funcionasse ela ia continuar tentando, até que Troye e Connor se encontrassem.

--x--

YAY!! Abby é tronnor shipper...

O que vem desse baile de máscaras??

Eu volto na quarta!!

Strange Love | TronnorWhere stories live. Discover now