Encontros e desencontros

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O dia amanheceu brilhante e já era hora de levantar acampamento

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O dia amanheceu brilhante e já era hora de levantar acampamento. Depois de uma missão pesada, a qual sequer tinham a liberdade de pregar o olho – visto que estavam sujeitos aos pesadelos da raposa –, pode-se dizer que as horas de sono que se seguiram foram muito bem aproveitadas. Ou pelo menos para a maioria, uma vez que Natsu não foi capaz de relaxar como os demais.

O motivo? Bom, da última vez que dormiu acabou por matar alguém. E não somente alguém, mas alguém extremamente importante. Mesmo que fosse uma mera ilusão não gostou da sensação ou da ideia. E o pior, foi descobrir do que realmente tinha medo. Segundo Arthas, o Vulpecula mostrava os medos mais intensos dos corações das pessoas. O genjutsu que o prendeu lhe serviu para expor que: ele temia a si mesmo.

Happy: Lucy, não precisa ficar tão chateada por eu ter cortado seu pelo – abafou uma risada sarcástica.

Lucy: Eu não estou e para de me lembrar disso – Rebateu irritada.

Happy: Eu ainda tenho ele aqui, olha! – Tirou um tufo de lã da pequena bolsa verde.

Erza: Você era uma linda ovelha, Lucy – Comentou fazendo um sinal de positivo com a mão.

Lucy: Eu mereço – Revirou os olhos.

Gray: Fico feliz de não sair mais por aí caçando lebres.

Erza: Raposas! Raposas fofinhas.

Gray: Tanto faz.

Enquanto prosseguiam o caminho conversando e comentando as façanhas e as confusões que aprontaram na missão; Natsu estava perdido em seus próprios pensamento. Seu semblante cansado, resultado da insônia, era bem visível e foi esse o motivo pelo qual seus amigos o trouxeram para realidade.

Gray: Ei cabeça de vento!

Natsu: O que é paspalho? – Retrucou irritado.

Lucy: Natsu, você está bem? – Olhou-o com preocupação – Parece abatido.

Natsu: Estou bem – Respondeu sorridente, esforçando-se para mudar o semblante.

No restante do caminho decidiu melhorar seu humor. Não valia a pena perder tempo com questões ilusórias. Aproveitaria o momento com seus amigos e seguiria em frente como sempre fez. Entre uma palhaçada e outra, seus amigos compreenderam que estava de volta ao normal.

E, como se surgisse do nada, uma forte ventania soprou pela floresta. Junto dela veio a perdição de Happy. Seu pequeno nariz captou a essência trazida pelo vento e distraiu-se com ela. O grupo de magos seguia em frente, enquanto o gato flutuava em direção ao delicioso cheiro de peixe.

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Ao som alegre do canto das cotovias, gravetos e folhas secas se partiam conforme Luke andava pela floresta analisando o mapa que tinha ganhado de Yukino. Imerso nas linhas tracejadas, caminhava sem muita preocupação ou rumo. Franziu o cenho diversas vezes estudando a área com uma concentração que não existia nele. Esse tipo de atividade pedia a presença de uma certa garota de cabelos rosas, afinal, era para isso que serviam as irmãs.

Arco do tempoWhere stories live. Discover now