cap.8

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A enfermeira começou a achar graça, e perguntou. - É seu irmão?

Eu comecei a rir e neguei com a cabeça.

- É só um amigo.

Ela termina, eu e Lucas saímos para fora. Passamos ao lado do garoto que lucas  tinha estraçalhado. Fernanda foi para o quarto dela e Paulo também. Eu e Lucas fomos para o nosso quarto. Chegando lá,  me sentei na cama e Lucas veio com alguma coisa na mão.

- O que é isso?

- São só as coisas que a enfermeira recomendou para passar nos machucados. Ele começou a passar.

- Aí tá ardendo, para Lucas.

- Se tá ardendo quer dizer que tá funcionando. - Ele começou a achar graça.

- Lucas?

- Oi?

- Posso fazer uma pergunta?

- Pode.

- Porque você fez aquilo na cara do garoto?

Ele ficou passando o remédio no meu rosto e ficou pensando um pouco.

- Eu não sei kaio, quando eu vi o garoto te machucando eu queria acabar com a raça dele. - Ele termina.

- Pronto, terminei. Amanhã já vai estar bem melhor.

- Tomara.

Me deitei e virei para o lado. Lucas ficou me olhando do lado da cama.

- Quer deitar comigo?

Ele afirmou com a cabeça e veio pulando em cima da cama. Me levantei e fui fechar a porta da cabana.

- Sabia que eu te amo?

- Sei, agora vamos dormir porque amanhã nós vamos passear de barco. - Disse.

Ele afirmou.

°°°°°

Já de manhã, Lucas parecia uma criança agarrada a um brinquedo que acabou de ganhar. Tentei me desvencilhar dos braço dele para poder escovar meus dentes. Quando consegui, fui no banheiro tomar um banho. Deixei o Lucas dormindo na cabana e fui comer algo.

Sentei perto de Paulo, Fernanda e Breno. Eles haviam pedido um prato cheio de pães torrados. Comecei a comer. Estavamos conversando sobre as provas e Lucas chega do nada sentando ao meu lado.

- Por que você não me acordou? - E colocou uma fatia de pão na boca.

- Porque você estava dormindo.

- Não importa, já estou aqui mesmo! - Falou com a Boca cheia de comida. 

Eu olhei pra ele, e ele logo percebeu.

- Desculpas. - Ele disse.

O professor chegou no refeitório.

- Bom gente, vamos voltar pro colégio ainda hoje.

Todos ficaram indignados. Um garoto lá atrás perguntou o porquê. O professor falou, que foi por causa da briga ocorrida no jogo. Lucas baixou a cabeça. Bom, quando terminamos de comer, fomos direto para nossos quartos arrumar as mochilas e as malas. Todos nós já estavamos onde o professor mandou esperarmos. Cheguei em casa e minha mãe já percebeu o inchaço na minha cara.

- Meu Deus, o que foi isso Kaio?

- Não é nada não mãe.

- Não é nada? Olha esse inchaço no seu rosto.

- O que foi isso Kaio?

- Teve uma briga no acampamento. Só foi um murro, só isso.

- Só isso? Seu rosto está parecendo uma bola Kaio.

Eu comecei a rir dela. Minha mãe quando fica preocupada comigo, vê tudo exagerado.

- Não é para rir. Vá para cima, vou ver se tem remédio aqui em algum canto. Ri e fui para o meu quarto. Minha mãe veio para o quarto com um remédio horrível. Logo que tomo a campainha toca. Me levantei.

- Vai para onde?

- Vou abrir a porta.

- Nem pensar, fique aqui.

Eu comecei a rir de novo. Ela deve ter pensado que eu quebrei uma perna só pode. Não demorou e vejo ela entrando com Lucas no quarto.

- Oi Kaio? Está melhor?

- Estou sim.

- Bom, eu vou comprar algumas coisas no mercado. Lucas você pode ficar olhando o Kaio por enquanto que eu não volto?

- O MÃE!

Ele riu. - Claro que posso sim Sophia.

Ela saí do quarto e Lucas tranca a porta, Pula em cima da minha cama e começa a me beijar.

- Espere aí, você está tendo essa liberdade toda para quê?

- Parece até gente.

Dei um beijo nele e disse que ele podia me beijar, mas só que tinha que ter cuidado para que ninguém percebesse. Ele ficou pulando de alegria, literalmente.

- Quando vamos sair ?

- Quando tivermos tempo não é?

- As provas vão ser semana que vem, a gente pode sair depois das provas.

Eu olhei pra ele e disse. - vamos tomar sorvete?

Ele afirmou.

- Vamos, depois vamos comer pizza e depois vamos tomar milk-shake.

Eu olhei para ele e falei. - Você acha que eu vou comer tudo isso?

- Sim, daí você fica bem gordinho e ninguém vai querer ficar com você, só eu.

Comecei a rir dele. Como ele tinha elaborado um plano tão obsceno assim?

- Nem pensar. Agora que eu vou comer pouco mesmo.

- Seu chato.

Comecei a rir dele. Dei um beijo nele.

- Vamos assistir filme?

- Vamos.

Liguei a TV e botei na Netflix. Estava passando um filme de desenho animado. Ele disse.

- Deixa aí, deixa aí. Eu quero assistir.

Comecei a rir da cara dele.

- Calma eu vou deixar.

Fiquei deitado com ele perto de mim. Ele parecia uma criança. Prestava atenção no filme como se fosse um jogo de futebol. Eu começo a rir da cara dele.

- O que foi?

- Nada.

Ele me beija segurando minha nuca. Senti as mãos dele nas minhas costas. A Mão dele passava por minha cintura, pelo meu peitoral e estava perto do meu short, quando escutamos a porta da sala ser aberta.

- Minha mãe chegou.

- Aff. Só porque estava na melhor parte.

Comecei a rir da cara dele.

Eu abri a porta e deitei na camae Lucas ficou sentado no chão. Minha mãe entra pela porta.

- Trouxe pizza.

Aquela tarde já estava marcada. Bom não sabia se teria outras oportunidades.

O ALUNO NOVO [Em Revisão]Donde viven las historias. Descúbrelo ahora