O ALUNO NOVO [Em Revisão]

cap. 56

Eu: calma Ramon.

Ele: calma? Como você que, que eu fique calmo Kaio?

Eu: senta ai cara. Deixa eu explicar.

Ele: explicar oque. Eu tava calmo aqui. Pensei que você queria se desculpar pelo que aconteceu ontem, daí você vem com esse negócio de terminar?

Eu: Ramon, não dá mais certo entre a gente cara.

Ele: da sim. Esse Lucas que chegou pra estragar tudo entre nós dois.

Eu: que merda Ramon. Não mete o Lucas nisso que ele não tem nada haver com a gente.

Ele: lógico que tem. Você pensa que me engana?

Na hora que eu ia falar algo pra ele, ele diz.

Ele: que se dane essa merda.

Ele se levanta e me dá as costas.

Eu: Ramon, pera aí cara.

Ele nem olha para trás, continuava andando. Eu não gostei da reação dele. Bom, eu tentei falar, não foi? Eu me expliquei para ele. Pelomenos já estava perto de Lucas chegar. Fui dar uma volta e comprar algo para eu comer. Achei um homem que vendia algodão doce, comprei um e me sentei no banco da praça. Fiquei lá esperando Lucas e comendo meu algodão doce.

Eu já estava um bom tempo naquela praça. Eu olhei pro lado, até que percebi uma pessoa me observando. Eu virei meu rosto para o local de antes. Quem seria aquela pessoa que estava me olhando. Até que tento dar outra olhada, e percebo que a pessoa não parava de me olhar. Até que eu me levanto e vou tentar me despistar daquele alguém. Começo a andar, até que dou outra olhada para ver se ainda estava me observando. Quando eu viro meu rosto, eu vejo que a pessoa estava andando. Daí não tive dúvidas que ela estava me seguindo. Comecei a andar mais rápido e continuava olhando para trás. A pessoa acelerava o passo. Até que eu começo a correr. Corro direto para frente da praça, quando percebo o carro de Lucas vindo. Eu balanço minha mão para ele parar, até que ele para na minha frente. Eu dou a volta e entro dentro do carro.

Eu: acelera Lucas.

Ele: pra que essa pressa?

Eu: acelera logo.

Ele: tá bem.

Ele pisa no acelerador e vai direto. Eu olhei para trás e percebo que não tinha mas ninguém me seguindo.

Ele: oque foi?.

Eu: não sei se foi coisa da minha cabeça, mais acho que alguém estava me seguindo.

Ele: tem certeza?

Eu: acho que sim.

Eu olho para trás para conferir. Não tinha nada nos seguindo, só tinha uns carro atrás. Um preto e um igual ao da mãe de Lucas. Tudo bem, virei para frente.

Ele: cê tem certeza?

Eu: lógico que tenho. Eu juro que tinha uma pessoa só me observando Lucas.

Ele: pode ser isso.

Eu: isso oque?

Ele: você acha que foi às mesmas pessoas que botaram a gente de refém?