cap. 38

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Ele estava com os olhos grudados em mim. Eu não sabia se chorava ou se chamava o doutor. Já ele, nem se mexia, aqueles olhos azuis dele, estavam o tempo todo me olhando. Eu  tomei coragem de me mexer até a porta. Quando abro a porta eu grito.

Eu: DOUTOR....

Eu entro e tranco a porta de novo. Quando me viro para olhar Lucas, ele ainda não tirava os olhos de mim, eu não sabia oque fazer, só ficava parado. Quando o doutor entra correndo mais as enfermeiras. Eu ainda estáva ali, Paradão olhando para Lucas e ele também olhando para mim. Uma lágrima desce no meu rosto. Se alguém tivesse me visto, iria ver que uma cachoeira estava se formando no meu rosto. Eu comecei a chorar insanamente, eu estava chorando mais sim de alegria. O doutor saiu de lá, e me chamou para conversar. Limpei meu rosto.

Ele: bom Kaio, vocês não podem dar notícias muito fortes para Lucas, se não isso pode fazer a mente dele perder algo.

Eu: harran.

Ele: tome o maior cuidado nessas horas. Ele não pode receber nenhuma notícia estrondosa.

Eu: okay, está bem.

Ele: se acontecer algo, nos chamem mais rápido possível.

Eu: okay.

Ele logo se retira. Eu tiro meu celular do bolso e ligo para a mãe de Lucas.

Eu: Maria?

Ela: oi kaio.

Eu: Maria, o lucas se acordou.

Eu: Maria. Alô?

Ela: eu já estou indo pra ir okay?

Eu: okay, está bem.

Nem deu tempo de terminar de falar e Maria logo desligou. Eu está andando de um lado para o outro. Fiquei pensando naquele beijo que tinha rolado, ou que eu dei em Lucas. Quando olho para frente, vejo Maria vindo as pressas mais minha mãe.

Ela: cadê meu filho?

Eu: Maria, se acalme.

Ela: oque foi que aconteceu com ele kaio Fala.

Eu: Maria tenta se acalmar.

Ela respirou um pouco e disse.

Ela: pronto. Estou calma. Fala oque é.

Eu: bom, ele está bem. Mais oque o doutor recomendou foi que não desse notícias muito fortes para ele, pois pode ocorrer algo no subconsciente ou algo do tipo.

Ela: okay, okay.

Elas logo entraram. Eu pensei em entrar para falar com ele, mais quando eu olhei pelo vidro da porta, eu vi que aquele momento era da mãe de Lucas, e sabia que ela deveria ter aquele tempo primeiro. Peguei meu celular e procurei por Paulo.

Eu: Paulo?

Ele: oi Kaio.

Eu: poderia vir me buscar no hospital?

Ele: desculpas cara, mais é porque eu estou aqui mais o meu pai, e você sabe como ele é.

Eu: não, okay acho que vou de táxi.

Ele: desculpas cara.

Eu: não tem problemas. Obrigado assim mesmo.

Ele: okay cara.

Ele desliga. Eu vou saindo do hospital, quando vejo o carro de Ramon. Logo ele sai de lá.

Ele: oi Kaio.

Eu: oi Ramon.

Ele: vai a algum lugar?

Eu: eu ia pegar um táxi.

Ele: quer uma carona?

Eu: não sei, vai atrapalhar?

Ele: lógico que não.

Eu: então-se okay.

Quando eu chego perto do carro, Ramon pula na minha frente.

Eu: que foi?

Ele abre a porta para eu entra. Eu entro. Esperei ele também entrar.

Ele: para casa?

Eu ri e disse.

Eu: sim motorista.

Ele tira o carro do local. Estávamos no meio do caminho meu celular toca. Fui ver quem era, era minha mãe.

Eu: oi mãe?

Ela: filho, já pode ir pra casa tá.

Eu: já?

Ela: sim. O homem terminou de revistar o local. E eu já arrumei seu quarto todo.

Eu: okay. Está bem mãe.

Desliguei meu celular.

R: era sua mãe?

Eu: era.

Ele: oque ela disse?

Eu: ela disse que os homens já tinham revistado.

Ele: atá.

Eu: pode me ajudar a levar as coisas que estão na casa de Lucas para minha Ramon?

Ele: mais é claro que eu posso ajudar Kaio.

Eu: muito obrigado Ramon.

O clima no carro para mim, estava estranho. Ninguém falava nada. Até eu tar uma atitude.

Eu: Ramon?

Ele: oi Kaio?

Eu: e...e... Eu.

Ele começou a rir.

Ele: calma, respira um pouco e depois você fala okay?

Eu afirmei. Fiz oque ele tinha mandado eu fazer.

Eu: Ramon. Eu só queria agradecer por tudo que você fez por mim nesse momento.

Ele: não foi nada Kaio.

Eu: não foi nada?

Eu: claro que foi, você me aturou esse momento todo. Se eu fosse você, já tinha caído fora, e tem mais, eu sou um chato de galocha isso sim.

Ele: claro que não, eu adorei estar nesse momento com você, não me arrepende de nada que fiz, ao seu lado.

Eu sorri para ele. Ja estávamos perto de casa, Ramon para o carro na frente da casa de Lucas. Quando ele desce ele da uma checada nos pneus. Ele mandou eu entrar, eu abri a porta. Subi as escadas. Quando estava passando na frente do quarto de lucas, eu paro. Entro e me sento na cama. Como eu amei todos aqueles momentos junto a ele. E sabia que tudo aquilo iria voltar a acontecer de novo. Ramon aparece na porta do quarto.

Ele: vamos?

Eu afirmei. Fomos no quarto de hóspedes e pegamos tudo. Descemos as escadas. Eu tranco a porta.

Chegando em casa, eu abro a porta e mando ele colocar tudo aquilo no chão.

Eu: muito obrigado Ramon.

Ele: de nada Kaio, mais eu preciso ir.

Eu: okay, mais muito obrigado.

Ele fecha a porta. Eu fiquei ajeitando as coisas. Levei tudo para cima. Quando terminei tudo aquilo. Eu escuto um barulho estranho. Eu nem disse nada. Deve ser os gatos. Fui na cozinha beber um copo de água. Quando eu entro dentro da cozinha, vejo um homem  todo de preto. Eu dou um passo para trás, mais eu sinto alguém me agarrando.

Homem: segura ele.

Ele: dessa vez você não tem aquele seu namoradinho para te defender de novo.

Eu senti uma pancada forte no meu rosto.  Depois daquele murro, eu apaguei.

Tudo aquilo estava acontecendo de novo.


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Outro capítulo, estou amando escrever pra vocês. Beijos gente amo❤❤❤❤❤

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