Capítulo 33

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- Estou. - sorrio forçadamente.

Entramos e fomos em direção ao seu quarto. Seus pais estavam na casa de Caíque, o que me deixava meio intrigada.

Tirei o meu tênis, me sentei na sua cama e ele se sentou em seguida do meu lado.

- Foi o Caíque ? - perguntou.

- O que ?

- Que te deixou assim, tristinha. - riu. 

- Ah, ele disse umas coisas nada amigáveis. - rio. 

- O que ele disse ? 

- Que você não me amava, que eu iludi ele o tempo todo, que eu sou infiel, um monte de bosta. 

- Espera eu trombar com ele. Você acreditou nele ?

- No começo eu fiquei meio balançada, porque pô, ele é seu primo, te conhece melhor do que eu. 

- Ei. - sorriu. - Eu sou a única pessoa do mundo que sabe o quanto eu te amo, que sabe o efeito que você tem sobre mim. Meu primo é louco por você mano, uma hora ou outro ele ia acabar falando bosta de mim. Nós cortamos relações desde aquele dia, ele consequentemente deve me odiar agora. Eu só te peço que confie em mim, e nos meus sentimentos pequena, eu não sou o tipo de cara que iludi e que gosta de mentir, eu nunca iria dizer algo que não sinto, eu te amo, e pretendo... Continuar te amando até o resto da minha vida. - sorriu. 

- Eu te amo tanto. - ele envolve seu braço em volta do meu corpo me puxando para mais perto de si e me aconchegando em seu peito. 

- O que você quer fazer hoje ? 

- Você quem sabe. 

- Eu não sei de nada. - riu. 

- Vou ver o que minhas amigas estão fazendo, tudo bem pra você ? - rio. 

- Veja aí neném. 

Nicole Preston : Gabi, você está fazendo o que ? 

Gabriela : Estou na casa do Arthur <3 hahah. 

Dessa vez, fui perguntar para a Ray. 

Nicole Preston : Ray, o que você está fazendo ?

Rayane : Estou em um parque aquático. 

Para a Fer não precisava nem perguntar, nem para a Nath, porque certeza que as duas estavam se arrumando para a Z.Z.L. 

- Gabi está na casa do Arthur e a minha outra está em um parque aquático. - desliguei o meu celular e disse.

- Hum. Prefiro ficar aqui com você mesmo. - sorriu de lado. 

- Hum. - me sentei no seu colo com uma perna em cada lado do seu corpo. - Eu também. - toquei seus lábios. 

- Vamos comprar churros aqui perto ? To com fome. - riu. 

- Vamos. - estava saindo de seu colo quando ele segurou a minha cintura me impedindo de sair. 

- Se bem que aqui tá bom demais. - selou meus lábios.

- Se decide amorzão, vai ficar aqui ou vai ir comprar churros ? - sorrio. 

Ele sorriu e grudou nossos lábios verozmente. Passou sua mão pelas minhas costas e desceu lentamente até a minha bunda enquanto a outra estava na minha nuca afagando o meu cabelo. Seu beijo indescritível, eu poderia ficar ali para o resto da minha vida, eu não iria reclamar, não mesmo. Seu beijo era intenso e me fazia viajar para os melhores lugares do mundo. 

Selamos o beijo e sorrimos, Victor conseguia me encantar de qualquer jeito, e eu adorava isso. 

- Vamos ? - perguntei. 

- Sério ? 

- Sim, to com fome também. - rio. 

Sai de seu colo, calcei o meu tênis e em seguida ele se levantou. 

Conferi se meu dinheiro estava em meu bolso, ele pegou o seu dinheiro e saímos. Colocou seu braço envolta do meu pescoço e fomos caminhando até o ''restaurante'' de churros. 

Passamos por uma praça onde tinha um gramado cheio de flores, era lindo de se ver. Victor me largou e pegou uma flor e colocou em meu cabelo. Ele estava com um sorriso enorme no rosto, era impossível não sorrir junto. 

- Uma flor para uma flor. - disse sorrindo ainda e tirou uma mecha de cabelo que estava na frente do meu rosto passando-a para trás da minha orelha. 

- Você devia ser assim mais vezes. - sorrio. 

Ele me abraçou por trás e disse :

- Eu sempre sou assim. - beijou o meu pescoço me deixando arrepiada. 

Estávamos saindo da praça quando vi um gato branco, lindo de olhos azuis descendo de uma árvore. Segurei a mão de Victor e o levei até o gato. 

- Awn. - me sentei no gramado e comecei a passar a mão no gatinho que se mexia na grama. 

Victor se sentou e começou a acaricia-lo junto comigo. O gato começou a subir em cima de mim e eu comecei a rir. Victor me observava intensamente enquanto passava a mão no gatinho. 

- Será que ele tem dono ? - perguntou. 

- Você tem dono ? - perguntei para o gatinho fazendo Victor rir. - Qual é ? Eu converso com animais mesmo. - rio. 

- Cada vez que eu te conheço eu percebo que estou me apaixonando cada vez mais. - me encarou. 

- Cada vez que eu estou com você eu me apaixono cada vez mais. - sorrio. 

Victor sorri e volta seu olhar para o gatinho que estava andando um pouco manco. 

- Acho que ele machucou a patinha. - disse Victor pegando-o, colocando em seu colo e observando a sua pata. 

- Aí meu deus, ele está bem não está ? - eu estava realmente preocupado com o gato. 

- Calma, ele só machucou a pata. - me olhou e riu. - Na verdade, tem alguns espinhos aqui, mas nada que eu não consiga tirar. 

Observava Victor concentrado tirando os espinhos da pata do gato. Agora eu posso dizer que sou a pessoa mais feliz do mundo por estar naquele lugar, Victor me traz tudo que um dia o vento levou, me traz paz, alegria, amor, e por mim, eu só chorava por ele agora de alegria. 


O Menino De RolêOnde histórias criam vida. Descubra agora