Ele se aproxima de mim, ainda sorrindo e gruda nossos lábios. Entre abri permitindo passagem. Ele envolveu seus braços em volta da minha cintura, desceu suas mãos na minha bunda e me puxou colocando-me em seu colo sem desgrudar nossos lábios. Coloco minhas mãos por dentro da sua blusa e arranho suas costas. Ele para o beijo e sorri, com nossos lábios a poucos centímetros de distância. Sorrio de volta.
- Estava com saudades disso. - disse. - Estava com saudades de você.
- Eu também estava. - tirei seu boné colocando-o em mim.
- Está melhor ?
- Tirando a minha dor de cabeça... Estou sim.
Nos encaramos por alguns minutos, em seguida abraço-o com todas as minhas forças e ele retribui fazendo carinho no meu cabelo.
Não existe sensação melhor do que ter a pessoa que você ama nos seus braços.
- Vou ir chamar sua mãe agora. - colocou suas mãos na minha perna.
Me levantei rapidamente, acabei me desequilibrando, só não cai porque ele me segurou.
- Opa, tá meio fraquinha ainda hein. - soltou um risinho.
To me sentindo um balão de ar no chão, é isso que estou sentindo. Me posicionei no chão e desci a minha saia como sempre faço.
- Você sabe que não vai adiantar ficar descendo a saia né ? - se levantou e envolveu seus braços em volta da minha cintura me puxando para mais perto dele.
- Nunca se sabe.
- Na próxima vez eu desço pra você. - abriu um sorriso malicioso, tirou seu boné da minha cabeça ajeitando na sua.
Ele saiu dando risada. Aí que menino sem graça. Voltei a me deitar na cama, estava horrível ficar de pé. Mas não demorou para eu levantar e voltar ao banheiro novamente. Não tinha o que eu vomitar mais, outra que eu só vomitava água e ficava um gosto horrível na boca. Minha mãe chegou quando eu ainda estava no banheiro ajoelhada na frente do vaso segurando o meu cabelo.
- Filha. - veio em minha direção. - Você está bem ? - agachou do meu lado.
Depois vi Thiago e Arthur entrarem atrás dela.
Me levantei, fui lavar a minha boca na pia e voltei a sentar na cama.
- Victor disse que já fez o exame de sangue. - disse.
- Já. - bocejo.
- Como você está se sentindo baixinha ? - diz Arthur bagunçando meu cabelo.
- Eu me sinto um balão de ar quando estou de pé, qualquer coisinha eu me desequilibro e quase caio.
Minha mãe começou a fazer carinho em mim.
- Vocês têm notícias da Gabi ? - perguntei.
- Tá na mesma. - diz Thiago.
- Quanto tempo para o resultado do exame ficar pronto ? - minha mãe perguntou.
- A enfermeira disse 20 minutos.
- Viu, pela felicidade do Vitinho acho que vocês se acertaram né ?! - diz Arthur sorrindo.
- Sim. - sorrio.
Ficamos alguns minutos conversando até que o médico entrou no quarto com uns papéis junto com o Victor.
- Está melhor moçinha ? - perguntou vindo em minha direção sorrindo.
- Um pouco. - sorrio de volta.
- O que você tem é um tipo de virose, nada muito grave, vou lhe passar o nome de alguns remédios que você pode tomar, mas procure ficar de repouso.
- Está bem. - ele entregou a receita para mim.
Ele estava saindo, mas se virou novamente para mim.
- Ah, acabei esquecendo. Vou abrir um certo tempo amanhã para irem ver a Gabriela, tudo organizado, quem sabe com a visita de vocês ela acorde.
- Muito obrigada doutor. - sorrio.
Ele saiu do quarto e minha mãe disse :
- Vamos pra casa ? - tirou uma mecha de cabelo do meu rosto.
- Vamos. - me levantei com a sua ajuda. - Vocês vão ficar aqui ? - perguntei para Arthur e Thiago.
- Vou dar uma força pra Helena. - diz Thiago.
- Vou descansar um pouco em casa, to cansadão. - disse Arthur.
- Vamos, eu levo vocês. - diz minha mãe. - E você Victor ? Vai ficar em casa ?
- Não sei, sua filha não me chamou. - sorriu de lado.
- Ele tá de graça, ele vai sim. - fui em direção a porta rindo.
Na hora que sai trombei com um enfermeiro, eu conheço ele de algum lugar.
- Só nos encontramos em momentos inoportunos, não é mesmo ? - disse.
Meu Deus, é o cara que quase me atropelou, se ele não falasse nada eu não ia lembrar dele.
- Verdade hein. - rio. - Então quer dizer que você é enfermeiro ?
- Sou sim. - sorriu.
- Acabei esquecendo, deixa eu te apresentar. - comecei a apresentar ele para o Thiago, o Arthur, o Victor e para a minha mãe. Incrível como Jhonathan é uma simpatia em pessoa.
Uma enfermeira se aproximou dele e cochichou algo em seu ouvido.
- Vou ter que ir, foi um prazer em conhecê-los. - sorriu. - Nos vemos por aí. - se despediu de cada um e saiu.
Estou pronta para o interrogatório.
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O Menino De Rolê
Teen FictionNicole Preston é uma jovem que acabou de completar 16 anos de idade. Sempre foi baladeira e nunca faltava em um rolê, não é atoa que mora em Las Vegas. Suas amigas era umas das suas melhores companhias, Fernanda Houst era aquela amiga sem graça, que...