Capítulo 52

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- Quando vocês vão se assumir ? - perguntou o pai de Victor cruzando os braços.

- Como assim ? - perguntei.

- É verdade, quando vocês vão se assumirem seriamente ? - diz minha mãe.

Victor pigarreou e disse :

- Pode ser agora ? - se virou e olhou nos meus olhos.

O que ? Eu não estou entendendo mais nada do que está acontecendo aqui.

Ele afastou a cadeira e se ajoelhou ficando exatamente na minha frente.

- Quem chegou a imaginar que um dia, eu, o menino mais cachorro se Las Vegas, iria se apaixonar loucamente por uma garota mais nova. - tirou a mecha de cabelo que estava na frente do meu rosto colocando-a atrás da minha orelha com um sorriso de orelha a orelha. - Você sabe mais do que ninguém que nunca gostei de me envolver com meninas mais novas é muito menos com meninas de cabelos ondulados. Mas caralho... Você é uma exceção, aprendi a gostar de seus lindos e perfeitos cachos. - passou a mão por meu cabelo. - Aprendi a gostar de seus ideais, que são bem crescidos para uma menina de 16 anos. Me apaixonei por cada detalhe seu, agora me pergunte se eu me arrependo, não me arrependo de nada, porque nunca estive mais feliz do que estou agora, nunca estive mais apaixonado como estou agora. Eu realmente quero me casar com você, não é nenhuma brincadeirinha sem graça minha que sempre faço, eu quero ter filhos com você, eu quero construir uma família com você, eu quero tudo com você. Eu vou te amar pra sempre. - meus olhos já estavam lacrimejando e eu já estava com uma raiva de Victor por me fazer chorar e borrar a maquiagem. Ele tirou do bolso uma caixinha preta de veludo, abriu-a e nela havia duas alianças. Eu estava sonhando ou o que ? Aquilo não podia ser real. - Você aceita namorar comigo ?

- Mas é claro que eu aceito meu amor. - rio em meio às lágrimas que escorriam pelo meu rosto. Eu selo um beijo longo em seus lábios, em seguida ele coloca a aliança em meu dedo e eu coloco a outra em seu dedo.

Ele se levanta e eu me levanto em seguida, abraço-o com toda a força do mundo. Colo nossos lábios começando um beijo, sentia um pouco de vergonha beijando na frente de seus pais e da minha mãe, mas, eles teriam que se acostumar daqui pra frente.

Ao selar o beijo, encosto minha testa na sua e digo sorrindo :

- Eu vou te amar pra sempre neném.

Ele sorriu e acariciou minha bochecha com o polegar. Todos começaram a bater palmas. Com vergonha eu me aconchego no peito de Victor de um modo em que conseguia ver todos sorrindo.

Eu e Victor somos um casal engraçado, conseguimos ser românticos em uma hora e na outra era brincadeira e safadeza até o limite. Gosto disso, não posso negar.

O resto do jantar foi resumido em conversas, risadas e o pedido de namoro de Victor para mim.

Estava combinado que ele iria dormir em casa hoje. Então quando deu 22:57 seus pais e sua irmã foram embora nos despedindo da gente.

Minha mãe foi arrumar a mesa e lavar a louça em seguida e logo subiu para o seu quarto. Eu e Victor estávamos sentados no sofá da sala.

Tirei o meu salto e me ajeitei no sofá ficando de frente para ele.

- Essa ideia de me pedir em namoro logo hoje surgiu de quem ? - perguntei curiosa.

- De mim. - sorriu. - Eu queria poder te chamar de "minha namorada" - riu.

- Agora você pode. - sorrio.

Nos encaramos por alguns minutos, de repente sinto uma mão acariciar minha coxa e ir subindo devagar para a minha calcinha em baixo do vestido.

- Você é bem ousadinho. - rio e tiro sua mão da minha coxa.

- Sou seu namorado.

- E por acaso... - olho para cima pensando em algo para dizer.

Acho que demorei um pouco, Victor me coloca deitada no sofá ficando por cima de mim.

- E agora baixinha ? - sorriu.

Encaro seus olhos verdes que conseguiam me deixar fora de si. Puxo a gola de sua camisa fazendo sua boca ficar centímetros da minha.

- Você é um canalha. - digo com a voz abafada e rio.

- Mas você gosta. - sorriu de lado.

Colo nossos lábios sem tirar minhas mãos da sua gola, entre abro abrindo passagem para sua língua invadir.

Suas mãos percorriam minha coxa apertando-as e acariciando-as, enquanto a outra estava na minha nuca afagando o meu cabelo. Já uma das minhas mãos teve a função de tirar o seu boné e estavam no seu pouco cabelo puxando-os levemente e a outra estava na sua barriga toda definida, arranhando-a.

Depois de longos minutos paramos o beijo por conta da falta de fôlego.

- Vamos, sai de cima. - digo dando alguns tapinhas em seu peito.

Ele dá espaço para eu sair, me levanto pego o meu salto e digo :

- Vem. - sorrio.

Ele abraça a minha cintura por trás e subimos até o meu quarto.

O Menino De RolêWhere stories live. Discover now