Chat Noir

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Aviso rápido!
O wattpad está de brincadeira com a minha bela face e acabou não publicando o primeiro cap inteiro, então por favor leiam denovo o último, pois nele agora tem o resto.
Ah! E esse cap só sairia sábado mas eu resolvi adiantar.
Sem mais delongas,
Boa leitura! ;)


Marinette acordou na hora certa, finalmente, e se arrumou.
Vestiu-se com um vestido preto e sobretudo beje.
Os cabelos em um rabo de cavalo e sapatilhas brancas.
Pegou sua bolsa e o guarda-chuva e saiu de seu prédio, a caminho de seu trabalho.
Ao chegar no Jornal Bourgeois, encontrou Alya conversando com uma menina baixa de cabelos castanhos com algumas mechas vermelhas.
-Salut, Alya - Disse Marinette.
-Salut, Marinette! Esta é a Tikki! - Disse Alya apontando para a morena.
-Salut! - Cumprimentaram em uníssono -Eu estava contando á Alya sobre o Chat Noir! - Disse Tikki.
-Chat Noir? - Perguntou Marinette.
-Sim! Ontem á noite dois homens tentaram assaltar um banco, mas um loiro vestido como um gato impediu os dois e devolveu o dinheiro! - Disse Tikki animada.
-Que legal! - Disse Marinette.
-Eu estava lá, e hoje vai sair uma matéria que eu fiz - Disse Tikki com os olhos brilhando.
-Ele é bonito? - Perguntou Alya curiosa.
-Na minha opinião, é sim - Diz Tikki pensando -O garoto tem pernas mais bonitas que as minhas - Diz ela indignada.
As três cairam na risada.
-É melhor eu subir antes que a Mademoiselle Bourgeois apareça para me importunar - Disse Marinette se despedindo das amigas.
Subiu as escadas e chegou ao escritório.
Foi em direção á sua mesa.
O escritório estava agitado, pessoas de um lado para o outro terminando o jornal que começaria á ser vendido ás 08:30 da manhã.
Quando finalmente terminaram, Chloé passou pelo escritório empurrando um carrinho e recolhendo os jornais.
Logo ela terminou sua ronda e levou o carrinho para o elevador.
E Marinette voltou os olhos para o computador, onde escrevia um relatório.
E continuou fazendo seu trabalho.
Depois de algumas horas o seu expediente acabou mais tarde que o normal.
Feliz, desceu as escadas e ao chegar na recepção se deparou com Alya que a esperava.
-Oi Marinette, eu queria dizer que hoje não vamos poder ir juntas pra casa hoje - Disse Alya.
-Por que? - Perguntou Marinette. -É que eu tenho que fazer uma coisa para um amigo - Disse Alya.
-Okay, au revoir - Disse Marinette.
-Au revoir - Disse Alya saindo.
Marinette vestiu o sobretudo que descansava em seu ombro.
Quando ia saindo, foi parada por Chloé.
"Ótimo!" Pensou Marinette sarcasticamente.
-Me desculpe, Mademoiselle Dupain mas você esqueceu de editar uma matéria - Disse Chloé.
E lá se foi Marinette, subiu as escadas e voltou ao escritório vazio.
Sentou na sua cadeira e ligou o computador.
Editou a matéria o mais rápido possível.
Depois de algum tempo ali, finalmente, terminou a maldita matéria.
Desceu as escadas e viu apenas o zelador limpando a recepção.
Xingou Chloé em pensamento e saiu do Jornal.
Estava consideravelmente tarde, e o vento frio bagunçava os cabelos de Marinette.
Já eram cerca de 21:30, pois ela geralmente saia quase ás 19:00 e havia saído mais tarde, fora que Chloé a forçara á ficar no Jornal editando uma matéria idiota.
As ruas não estavam completamente vazias, ás vezes passava pela frente de alguma boate badalada, que sempre estavam com mulheres semi-nuas e homens ricos na frente.
Apenas andava mais rápido.
Quando estava passando pela frente de um beco escuro, sentiu algo puxar ela para o beco.
Ao mesmo tempo que alguém lhe puxou também tampou sua boca, impedindo que ela pedisse socorro.
Ouviu as risadas de homens, logo se deparando com dois deles, mais o que a segurava.
Ela foi jogada na parede do beco.
Sua cabeça bateu fortemente contra o concreto da parede do beco.
Eles arrancaram seu casaco.
Ela sabia o que ia acontecer.
O seu rosto logo estava molhado.
E os homens apenas riam da expressão de terror no rosto de boneca de Marinette.
Um deles a agarrou, mas quando ia fazer alguma coisa ouviu um barulho atrás de si.
Ela olhou atrás do homem e viu dois olhos semi-cerrados verdes brilhantes.
-Acho que não é isso que se faz com uma dama - A voz grave ecoou pelo beco.
O homem que a segurava olhou para trás procurando a figura.
Mas ao se virar, um soco em cheio no rosto dele.
Marinette caiu sentada no concreto frio.
E observou o desfecho da luta à sua frente de olhos arregalados.
Logo os três homens estavam caídos no chão, e o vestido de preto estava em pé no meio deles.
Ele se aproximou dela e estendeu sua mão, oferecendo apoio para Marinette se por de pé.
Ela levantou.
-Me desculpe por isso - Ele disse.
-Obrigado - Ela murmurou.
O vento entrou pela entrada do beco, fazendo Marinette se encolher.
Até que um homem se pôs de pé atrás de Marinette.
Ele ia acertar ela mas Chat Noir foi mais rápido e sacou o bastão preso nas suas costas, tomou a cintura de Marinette e apertou o pequeno botão verde do bastão, o estendendo o bastão e tirando os pés de ambos do chão.
Marinette olhava horrorizada o chão se distanciar cada vez mais.
Mas sentiu o rosto esquentar quando viu sua situação com o rapaz vestido de preto.
O corpo colado ao dele.
O braço dele apertava a cintura dela, fazendo o braço da mesma repousar sobre o peito dele, subindo e descendo conforme a respiração dele.
Até que pousaram no chão.
Quando ela viu já estava na frente de seu prédio.
"Como?" Ela se perguntava mentalmente.
-Obrigado por ter me ajudado com aqueles caras - Disse Marinette.
-É o mínimo que eu poderia ter feito - Disse ele.
Ela corou violentamente.
-Tenha uma boa noite, milady - Ele disse sorrindo sedutor e beijando a mão da morena.
E saiu com seu bastão, deixando Marinette parada na frente de seu prédio.
Ela ficou parada, incrédula.
Só despertou do seu transe quando um vento frio a fez se encolher.
Entrou rapidamente no prédio e subiu para seu apartamento.
Tomou um banho e vestiu uma roupa leve.
Deitou em sua cama e ficou olhando o teto.
Olhou para a janela grande que se estendia pela parede do seu quarto.
Até que o sono tomou conta de si e ela caiu em um sono profundo.
Em um prédio próximo do que a morena estava descansando, uma sombra preta de olhos verdes extremamente brilhantes observava de longe a morena que dormia sobre a cama de lençóis brancos que ficavam levemente azulados com a luz da lua que entrava pela janela de cortinas abertas.
Olhou para as feições de cansaço que estavam no rosto dela.
Viu ela suspirar sonhando.
Deu um riso baixo lembrando da vergonha dela ao ver seus corpos colados enquanto saiam do beco.
Pegou seu bastão e saiu de prédio em prédio.
Ela era muito interessante.
Muito mesmo.

Footprints CatWhere stories live. Discover now