Jóias

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O fim de semana finalmente chegou, e Marinette pode finalmente respirar aliviada.
Enquanto voltava para casa sentia a brisa balançar seus cabelos.
Sua chefe estava realmente diferente, quando estava sozinha parecia nas nuvens, ficava sorrindo para o nada, mas logo retomava sua postura superior.
Marinette continuava vendo o nome "Chat Noir" cada vez mais nas páginas do jornal.
É, ele estava ficando famoso.
Alya chegara atrasada no trabalho e saira mais cedo com a desculpa de ter que ir em um lugar, deixando Marinette sozinha na sua volta para casa.
Naquele dia havia ido por um caminho diferente, uma rua mais calma que a de sempre.
Enquanto passava pelas pequenas lojas viu uma que lhe chamou atenção.
Olhou para a pequena placa em madeira que tinha, talhado em uma letra maravilhosa, o nome "Miraculous".
Viu, através da vitrine, lindas jóias.
Espalmou sua mão enluvada na vitrine, vendo os lindos brincos negros que estavam em uma pequena almofada branca.
Entrou na loja, ouvindo o pequeno sino localizado em cima da porta anunciar sua entrada no pequeno estabelecimento.
Um senhor baixinho estava sentado atrás do balcão.
Ele lançou um sorriso gentil que Marinette retribuiu prontamente.
Marinette caminhou até a prateleira de vitrine e puxou a pequena etiqueta azulada presa á pequena almofada onde os belos brincos ficavam expostos.
Se surpreendeu ao ver a etiqueta que marcava um preço, no mínimo, absurdo.
Ela se dirigiu até a porta mas parou ao ouvir a voz do senhor.
-Espere, Mademoiselle - Ele disse - Não gostaria de ver a nova coleção?
Marinette ponderou mas logo respondeu.
-Claro! - Ela disse e ele voltou ao balcão, pegando logo em seguida a caixa de madeira decorada em dourado e colocando em cima do balcão.
-Essa coleção se chama Miraculous. - Ele disse sorrindo e tirando as caixas pequenas semelhantes á maior.
Ele abriu todas, revelando as jóias maravilhosas, na opinião de Marinette.
Eram muitos modelos: Colares, broches e presilhas.
Mas o que mais chamou a atenção da azulada foi um par de brincos vermelhos.
-Gostou dos brincos, Mademoiselle? - Perguntou o senhor vendo o interesse de Marinette nas peças. -Posso fazer um preço especial. - Ele disse arrancando um olhar curioso da azulada.
E foi assim que Marinette saiu daquele pequeno estabelecimento com o par de brincos mais bonito que já vira.
O senhor observou a garota sumir pelas ruas antes de ser tirado de seus pensamentos por um garoto.
-É ela. - O garoto disse sorrindo.
-Eu sei. - Disse o senhor colocando a mão no ombro do adolescente.
-Tem certeza que ela irá... - O jovem foi cortado.
-Lembra do que eu te disse, Wayzz? Sempre confie em mim. - Disse o senhor calmamente.
-Claro que lembro, Mestre Fu. - Ele disse depois de alguns segundos de silêncio.

-Eu tenho certeza! - Afirmou o homem batendo com força na mesa

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-Eu tenho certeza! - Afirmou o homem batendo com força na mesa.
-M-mas senhor, n-nós nem sabemos o p-paradeiro das j-jóias... - Dizia um dos assistentes, intimidado pelo chefe.
-Não me importa, Noroo! Eu sei que as jóias estão com ele! - O homem esbravejou. -E eu preciso delas! De todas elas! - Ele disse batendo novamente seu punho fechado na mesa.
O garoto respirou fundo.
-Chame todos os Akumas - Disse o homem, agora, mais calmo. -Preciso de todos eles, sem exceção! - Ele disse -E isso inclui você. - Ele disse mais baixo, apontando para o garoto de cabelos escuros.
-Eu estarei lá, senhor. Assim como todos os outros agentes akumas. - Disse o jovem engolindo em seco logo depois.
-Acho bom. - O mais velho disse. -Temos um assunto muito importante para tratar.
-Com licença. - Disse o mais novo e saiu da sala.

-Onde estão?! - Perguntou o homem alto e forte ao senhor de idade amarrado á sua própria cadeira

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-Onde estão?! - Perguntou o homem alto e forte ao senhor de idade amarrado á sua própria cadeira.
-Eu não sei! - Ele respondeu.
Ele levou outro soco.
-Sabe sim! - Ele disse sacando uma arma e a colocando na cabeça do senhor. -Onde estão os brincos?
O senhor já tinha dificuldades para respirar.
Ele tossiu, os olhos semi fechados.
-Com uma Dupain-Cheng. - Ele disse.
A expressão do homem virou de pura surpresa.
-Dupain-Cheng?
O homem largou o senhor e saiu da loja, deixando para trás o homem machucado.
-Mestre Fu! - Wayzz exclamou correndo para acudir o homem no chão.
Wayzz levou Fu para sua cama, no andar de cima, e cuidou dos ferimentos do mais velho e deu-lhe remédios.
-Acha que ela vai ter problemas? - Perguntou o mais novo entendendo a caneca com o chá chinês.
-Não, ele não vai deixar. - Afirmou o mais velho tomando um gole da bebida quente em sua caneca.
-Fala do loiro? - Perguntou Wayzz imitando o ato do mais velho.
-Sim. - Disse Fu sorrindo. -O "Chat Noir". - Ele disse se arrumando na cama.
-Já o vi atuando, parece que tem um senso de justiça incrível. - Disse Wayzz relembrando as materias que assistia ou lia com frequência sobre o vigilante que atendia por "Chat Noir".
-Claro que tem, ele é um portador. - Disse Fu colocando a caneca vazia no criado mudo.
-Portadores são escolhidos através dos séculos. - Wayzz lembrou do que Fu havia lhe dito há muito.
-Exato. - Ele disse. -Mas eu preciso dormir.
-Claro, Mestre Fu. - Disse Wayzz se levantando da borda da cama. -Se precisar de mim, estarei em meu quarto lendo. - O mais novo disse saindo do quarto.
Fu se virou para o lado, desligando o abajur e caindo no sono quase instantâneamente.
Wayzz caminhou até a sala que Fu usava para meditar.
Caminhou á passos cuidadosos até a estante de livros na parede da sala, pegando um livro em especial.
Voltou á seu quarto e sentou na sua escrivaninha, ligando a luminária logo em seguida.
Todos os dias fazia isso, escondido de seu mestre, estudava o livro grosso de capa marrom com detalhes dourados.
Suspirou cansado ao reler, pela décima vez, a página do livro que falava sobre as energias de cada Miraculous.
Wayzz sabia o livro de trás para frente, mas nunca encontrara o que tanto procurava no livro que ficava na sala de seu Mestre.
Por fim, fechou o grande livro e o carregou até a sala de seu mestre.
Guardou e voltou à seu quarto.
Wayzz se vestiu para dormir, mas antes, subiu até a clarabóia pequena que ostentava em seu quarto.
O vento estava frio.
Wayzz se apoiou no corrimão da clarabóia e observou o céu estrelado.
Um turbilhão de memórias o atingiu, memórias sobre sua família e amigos, mas principalmente sobre seu irmão.
-Eu vou te tirar daí, Noroo. - Ele disse baixo e, por fim, voltou para o conforto de seu humilde quarto.

N/A: E ai? Valeu a espera?
Gente, eu estou focando em outros personagens pois vocês vão precisar ter uma noção do quê eu estou falando, convenhamos, de que adianta eu fazer todos os capítulos focados em Marichat sendo que eu não expliquei a história por outro ponto de vista?
Mas não se preocupem, já mostrei o que precisava, vamos voltar o foco para a Mari! Se prepararem para l o u c u r a s.
Sejam bonzinhos: comentem e votem!
Tenho que ir.
Tchau raposinhas!

Footprints CatWhere stories live. Discover now