"Destinos Traçados"

Cap 12-Sorriso

Estava me preparando para descer quando minha mãe aparece no meu quarto.

-O senhor gato chegou.-diz me fazendo gargalhar.

-E cadê meu pai?.-pergunto preucupa.

-Graças a Deus foi buscar o Arthur na casa de um amigo.-fala me fazendo ficar tranquila.

Se meu pai estivesse lá em baixo, não deixaria o Felipe em paz tão cedo rsrsrs.

-Entao vamos.-digo caminhando pra porta.

Quando chego na escada o vejo perto da porta, e confesso com uma roupa social que o deixava ainda mais sexy.

-Oi-digo com um sorriso, quando descia as escadas.

-O..oi.-diz gaguejando e me encarando.

-Vamos então?.-digo assim que chego perto dele.

-Claro.-diz voltando a sí.
-E a propósito, você está linda.-diz me fazendo corar.

-Obrigada.-respondo.

-Foi um prazer conhecer a senhora.-diz para minha mãe.

-O prazer foi meu.-diz simpática.

-Mãe prometo não chegar tarde.-digo beijando sua bochecha.

-Não preocupe com hora, e aproveitem o jantar...-fala maliciosa, o que me fez olhar pra ela com repreensão.

-Obrigada.-Felipe diz rindo, depois de perceber sobre o que minha mãe se referia.

Caminhamos pra calçada encontrando seu carro, ele abre a porta para mim e eu adentro, e logo ele entra também.

-Parabéns.-digo olhando ele.

-Pelo que?.-pergunta sem entender.

-Por seu pontual.-digo sorrindo.

-Não faz isso.-diz me encarando.

-O que?.-pergunto.

-Não de esse sorriso novamente por favor.-diz sério.

-Não gosta de ver as pessoas felizes?.-pergunto sem entender.

-Pelo contrário, se eu te ver sorrindo mais uma vez, não sei se serei capaz de me controlar.-diz olhando em meus lábios, me fazendo corar.

Depois de um tempo constrangida resolvo o encarar, e ele estava focado na estrada.

-Onde vamos?.-perguntei desfazendo aquele silêncio.

-Fiz reservas em um restaurante Italiano, espero que goste de comida italiana.-diz simpático.

-Gostou bastante.-digo também simpática.

Demoramos um tempo pra chegar, e assim que chegamos olho pra quele lindo restaurante, realmente só havia pessoas chiques entrando.
Ele desceu do carro e veio abrir a porta para mim, depois me ofereceu o braço, do qual eu segurei.

-Aqui e lindo.-digo assim que chegamos na porta.

-Espere até ver lá dentro.-diz sorrindo.

Entramos e logo o recepcionista veio aí nosso encontro.

-Senhor, senhora, boa noite.-diz simpático.

-Boa noite.-respondemos juntos.

-Fizeram reservas?.-pergunta.

-Sim, está no nome de Felipe Brown.-Felipe diz.

O rapaz olha em uma lista e logo olha pra nós.

-Me acompanhe, irei levar vocês até sua mesa.-diz.

Nos o acompanhamos ate uma mesa pra dois que ficava ao canto do restaurante.

-Obrigada.-Felipe diz ao rapaz.

Ele puxa a cadeira para me sentar e depois se senta também. Logo o garçom aparece perguntando o que iríamos querer.

-O que vai querer?.-Felipe diz me olhando, eu olhava o cardápio mas não sabia o que pedir, todos pareciam ótimos.

-Me surpreenda.-digo a ele.

-Entao vou pedir o mesmo do meu, eu particularmente adora.-eu apenas asenti com a cabeça.

Logo o garçom se retira e começamos a falar sobre nossa vida.

-Entao quer dizer que preferiu morar sozinho?.-pergunto surpresa.

-Sim, achei que seria melhor, mais liberdade.-diz com um singelo sorriso.
-E você, me conte de você, se não me engano você não namora...-diz olhando em meus olhos.

-Ja namorei uma vez, mas por agora não estou namorando.-digo.

-Hum, que bom.-diz firme.

-Porque?.-pergunto ingênua.

-Porque o caminho pra mim é livre.-diz me fazendo corar e desviar o olho dele na hora.

Graças a Deus o garçom trouxe nossos pratos bem na hora, me fazendo suspirar aliviada. O jantar estava ótimo, logo depois de comer ficamos jogando conversa fora e bebendo vinho, até que resolvi pedir pra ir embora, já estava tarde...

-Podemos ir?.-pergunto.

-Claro, só vou pagar a conta.-diz se levantando.

Depois de um minutos ele volta e assim vamos pra fora entrando no carro. Fizemos o caminho em silêncio, estava um clima tenso, até que finalmente chegamos em minha casa, ele desceu do carro abrindo a porta do carro para mim.

-Obrigada pelo jantar, estava ótimo.-digo.

-Fico feliz que gostou, pois eu também gostei.-diz sorrindo

-Vou entrar, já está tarde.

-Ok, quando vamos nos ver de novo?.-Ele pergunta.

-Não sei, me liga.-digo.

-Entao vou te ligar amanhã.-diz me fazendo sorrir com aquilo.
-Não faz isso, eu disse que não seria capaz de me controlar de novo.-diz se aproximando de mim fazendo meu corpo tremer, logo ele passa as mãos em meu rosto, colocando uma mecha do meu cabelo atraz da orelha, aquele pequeno toque fez eu perder o movimento.

-O q...que vai fa...fazer?-pergunto gaguejando.

-O que eu já queria ter feito a muito tempo.-diz aproximando seus lábios dos meus, eu fechei os meus olhos a espera de seus labios, dos quais chegou, era um beijo quente, calmo, do qual com o tempo foi ficando mais intenso. As mãos de Felipe estavam em meu rosto, e as minhas em sua nuca.
Não dava vontade de parar mais, estava tão bem assim...