Capítulo 5 - A caça

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(A caça)

Antes do sol raiar Erika estava de pé fazendo o café de seu avô. Dando sua hora, partiu para a escola.
Chegando, bateu um vazio, como se todos os seus órgãos estivessem congelando. Não avistou seu Príncipe Ramon. O dia todo ela estava tentando colocar na cabeça que ele estava bem, mas de tanta aflição ela foi para a casa dele depois da aula.
Chegou lá e estava tudo apagado. Viu a porta aberta e resolveu entrar na casa. Não havia nada. Móveis algum, não havia pia, vaso sanitário, espelho, cama, não havia absolutamente nada. Achou estranho e começou a entrar em pânico, logo resolveu procurar informações com os vizinhos.
A vizinha do lado disse que nunca notou nem uma movimentação na casa. Na casa da frente da casa de Ramon tinha um velhinho sentado de baixo da varanda, ela lembrou de ter visto ele no mesmo lugar no dia anterior. E foi falar com ele...
-Olá senhor, Boa tarde! O senhor percebeu algum tipo de caminhão de mudanças na cada da frente? Ou algo assim? -Perguntou Erika.
-Não minha jovem. Estou aqui na frente o dia todo de baixo da minha cobertura e não vejo morador nessa casa a anos...
-Mas eu estive lá ontem com meu amigo Ramon. -Disse Erika.
-Ramon? Jesus cristo! Aquele esotérico maluco...tem certeza disso? -Perguntou o velho.
-Esotérico? Do que diabos está falando? Eu tenho, sim! Eu vi o senhor aqui, no mesmo lugar e na mesma hora quando eu estava entrando com ele. -Desisperada e irritada com alto e bom tom disse Erika.
-Olha minha filha. Lhe dei minha palavra. Eu não tenho nenhuma doença mental como Alzheimer ou algo parecido, então não duvide de mim! -Exclamou o velho saudável
-Desculpa senhor. E obrigada!
Erika estava branca e muito trêmula. Virou as costas e estava indo embora. Pensou...
-Como assim "Nunca viram movimento na casa"? É casa de família, ora!?

Era um demônio Where stories live. Discover now