Era um demônio

Capítulo 22 - Limbo

(Limbo)

Brayan esta muito contente e dava o máximo de seu empenho na farmácia, apesar de chegar cansado de tanto pedalar entregando os jornais. Aquela bicicleta era do dono da banca e era bem ruim e dura, então comprar uma estava nos seus planos no primeiro mês.
Tempo passando e Brayan estava acumulando bastante experiência. Abriu pesquisas para melhorias dentro da farmácia e então achou muita coisa interessante.
-Senhor McDowell, eu...- Antes de Brayan terminar a frase, senhor McDowell interrompeu.
-Senhor está no céu meu querido Brayan, me chame de "John", ou se preferir "Well" que é meu apelido de família. -Disse McDowell todo empolgado mostrando-lhe um grande depósito de confiança.
-Tudo bem sen...perdão! Tudo bem Well. -Brayan fala com segurança e demonstrando satisfação e respeito para com McDowell.
-Como eu iria dizendo, Well. Fiz uma pesquisa sobre fidelização de clientes e percebi que podemos adotar muitos métodos que mostraram resultados positivos.
-Perfeito Brayan, pode me mostrar.
-Então, já que temos perfumaria na farmácia McDowell temos a escolha de prêmio por compras que funciona da seguinte forma:
A cada 1 dólar em compra o cliente ganha um ponto pra trocar com produtos da perfumaria, para isso criamos um tipo de sistema para marcar as compras dos clientes. Essas promoções são apenas para perfumaria.
A segunda opção é cadastrando com seus Registro Geral e criar um sistema para observar três produtos que eles compram com frequência, assim dar descontos entre 5% à 20% nesses produtos. O que acha? -Diz Brayan com as pesquisas escritas em uma Folha em sua mão e seu jeito intelectual de falar com seu entusiasmo.
-Eu adotaria as duas pelo seu jeito de explicação, mas vou analisar esses papéis com calma, depois darei respostas. -Diz John McDowell. Brayan foi para casa bem cansado. Ao escolher uma roupa para vestir depois do banho, aquela carta apareceu novamente.
"Tudo pode, tudo poderá. Porém é terra desconhecida, limitado tudo será. ~Ramon"
-Interessante, isso poderia explicar quase minha vida toda, mas, quem diabos é Ramon? -Diz Brayan pensativo. Ele colocou essa frase na cabeça. Os dias foram passando até que chegou o dia do seu primeiro pagamento. Ele não tinha um sonho e nem lugar pra investir seu dinheiro, então, pagou o aluguel, comprou seus suprimentos para o mês e se sentia totalmente bem. Dinheiro era algo que ele não sentia a necessidade de ter. No fim de semana, resolveu voltar para Washington para ver como andavam a situação por lá. Primeiramente foi pra casa, porta aberta e pertences intactos. Trancou a casa e levou a chave e disse "Logo estou de volta, Limbo".
Resolveu ir visitar seu amigo Matt, quando bateu a sua porta e olhou para a cortina da sala viu um olho vermelho, era aquela criatura com capa preta e chapéu. Brayan se assustou quando a maçaneta foi puxada e a porta abriu...mas era Matt e ele saiu gritando "seu viaaado". Saudade daquela amizade louca e dos tempos de calmaria.