Henry bebe minha água

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  — Promete — faço biquinho
  — Prometo. — eu o abraço.
  Então Henry virou pra trás.
  — Ela bateu em você? — perguntou. Nico assentiu — Sinto pena de você. Agora... — ele se virou pra mim — Você...
  — Pega logo isso, vai. — eu joguei minha garrafinha de água pra ele
  — Valeu, mana. Te amo. — então ele bebeu a água e se lembrou que não está falando comigo — Quer dizer... eu odeio você! — me jogou a garrafa de volta, então colocou os fones e voltou pro seu jogo.
  — Ele está brigado comigo e bebe na mesma garrafinha que eu! — gritei
  — Aham. Super estranho. — ele pegou minha garrafinha e bebeu. Eu revirei os olhos.
  Então deitei no ombro dele.
  — Mas eu juro pra você que da próxima vez que você pedir pra morrer de novo, eu vou te dar um real motivo pra morrer. — disse
  — Ta booooom. Agora que você já me deu a bronca...
  Nesse momento, o motorista parou o carro. Eu peguei na espada, mas Nico disse:
  — Calma. Ele ainda é um mortal comum. Só está possuído.
Henry tirou os fones e chegou pra trás.
  — Vocês são muito burros sabe... por confiar falar sobre suas vidas pessoais de semideuses dentro de um carro com um mortal. - falou o espírito
  — Saia.desse.corpo. — falou Nico pausadamente
  — Boa tentativa, mas... — então o motorista voltou ao normal. 
  Ele estranhou um pouco pelo carro estar parado, mas logo voltou a dirigir.
  — É. Até que valeu a tentativa — falou
  — Ei — chamei o motorista — estamos chegando?
  — Sim. Mais uns 15 minutos. — então voltou a dirigir
  Eu deitei de novo no ombro de Nico.
  — Se seu irmão visse isso ia dar um ataque do coração — falou
  Nico rindo então passou o braço em volta dos meus ombros
  — Ia dar um ataque, mas não só do coração. Ele tem ciúmes. 
  Medo de me perder pra algum cara.
  — E você. Gosta disso?
  — É diferente... sabe, eu nunca tive alguém cuidando de mim. Minha mãe odiava a mim e a esse doende loiro.
  — Eu ouvi! — gritou Henry e eu revirei os olhos
  — De qualquer forma, a minha mãe nos odiava. O nosso padrasto é pior do que nossa mãe, e a vida inteira fui eu cuidando do doende loiro. Eu nunca tive alguém cuidando de mim. Mas eu gosto disso. Gosto dele.
  — Mas você tem que concordar que ele é superprotetor demais te afastando de mim. E olha que nem namorando a gente está.
  — É... mas ele tem medo de me perder. Mas pensando bem esse medo é besta. Eu amo ele.
  — Isso não é medo de te perder. É um simples medo de você dar mais atenção pro seu namorado só que pra ele. Resumindo: ciúmes.
  — Mas é a mesma... ah, deixa.
  — Chegamos. — disse o motorista.
  Eu dei uma nota cem a ele sem me importar com o falou ou qualquer coisa.
  — Fica com o troco — disse.
  — Obrigado.
  Então a gente saiu do carro. Percebi que estava segurando a mão de Nico, então soltei rapidamente quando vi que os outros haviam chegado.
  Estávamos no apartamento da mãe de Percy. Era um prédio simples, mas me pareceu legal. Quando Percy chegou, eu logo fui abraça-lo.
  — To com preguiça de andar — reclamou Henry
  — Eu te levo no colo — falou Jason, então pegou ele no colo.
  — Tudo bem — disse — Vamos logo. Quero conhecer a mãe de Percy e falar que ele tem sérios problemas mentais.
  — E você não tem?! — perguntou Percy
  — Tenho. E muitos. Talvez seja por isso que eu te amo — disse
  — Esses dois são doidos — disseram Annabeth e Piper em uníssono
  — Só agora que vocês perceberam? — perguntou Jason
  — Não mesmo — falou Piper
  — Vamos entrar logo — falou Annabeth — Quero falar com a Sra. Jackson.
  — Pra falar que seu namorado tem distúrbios mentais? —  perguntou Nico — vai em frente.
  — GEEEEEEEENTE! — gritou Henry e todos o olharam — Vamos logo antes que eu canse de ficar no colo do Jason.
  Eu revirei os olhos e entrei no prédio.

A Filha do deus do Mar - O Sumiço do Tridente de Poseidon Onde histórias criam vida. Descubra agora