O Tempo De Deus - [Livro 1]

Capítulo 58

Paulo

11:30 AM

E agora estava eu aqui parado com um buquê de rosas amarelas na mão. Sim a cor favorita da minha amada é amarela. E estou eu aqui de frente da porta da casa da mulher que eu mais amo, acho que se qualquer pessoa que para-se um instante e olha-se pra mim não diria que eu tenho 25 anos e sim 12 eu estou parecendo um menino bobo, eu to tentando segurar o riso mais não consigo Jesus me ajuda, eu nunca fiquei tão nervoso assim antes.

Sempre achei que era difícil lidar com jovens os aconselhar sobre namoro, mais pela primeira vez existia alguém que fazia o meu coração pulsar e eu nunca tinha sentido isso antes, agora eu entendo um pouco o que os meus jovens sentem e agora eu posso ter propriedade para os aconselhar sobre namoro quando eles precisar, isso se a Zípora me aceitar.

Me aproximei pra tocar a campainha só que ela me pegou de surpresa abriu a porta fazendo o meu coração gelar, minha fala sumiu e ela deu um sorriso tímido pra mim eu estendi as flores pra entregar só que acabei deixando cair no chão. Nossa como posso ser tão desastrado. Peguei as flores do chão e entreguei pra Zípora.

— Pra...Pra... Pra você. — Ela pegou da minha mão abraçando as rosas amarelas é eu acho que fui bem. — Gostou? — Chamei a sua atenção pra mim.

Ela olhou pra mim e me abraçou de surpresa. — São lindas muito obrigada Paulo. — Me deu um beijo na bochecha e entrou na sua casa colocando as rosas em um vaso.

Será que é só eu que fico bobo quando se apaixona? Sério eu to me sentindo tão estranho.

Ela voltou fechando a porta da sua casa e eu estendi as minhas mãos pra ela.

— Paulo vamos a onde? — Disse ela curiosa.

E eu a olhei. — Vamos a onde você quiser.

— Nossa Paulo mais eu não sei a onde eu quero ir.

— Então vamos andando por ai até você decidir.

Ela sorriu pra mim e envolveu seus braços nos meus. — Então vamos.

E saimos andando sem rumo até ela se decidir.

Zípora

Eu não sei se fiz bem em segurar as mãos de Paulo e se ele pensar mau de mim. Será que eu não estou confundindo as coisas e se ele só me pediu pra sair como amiga?

Ai meu Deus eu devo ta pagando mau papelão.

Tirei as minhas mãos das mãos de Paulo, só que ele se aproximou de mim e me abraçou e fomos andando abraçados. Eu preciso tirar essa dúvida do meu coração, eu preciso perguntar algo pra ele.

Parei de andar e segurei as duas mãos de Paulo e suas mãos estavam trêmulas será que o deixei nervoso? Tadinho eu preciso ser rápida.

Olhei nos olhos dele. — Paulo preciso te perguntar algo.

— Aconteceu alguma coisa? Ou você já decidiu pra onde quer ir? — Ele deu um sorriso tímido.

— Qual o real motivo desse passeio? Qual a sua intenção com tudo isso?

— Zípora eu não sei como te dizer isso.

— Não precisa eu já entendi tudo.

— Sério? — Ele abriu um grande sorriso.

— Entendi que você só me vê como amiga e eu te entendo. — Falei um pouco triste.

O sorriso dele foi se desfazendo aos poucos. — Não é bem assim. — Ele disse baixinho.