My feelings are all fucking mixed

350 26 0
                                    

SEGUNDA-FEIRA, 24 DE ABRIL; 02:12 PM

O sinal já havia soado e todos os alunos estavam se dirigindo para as aulas e cursos extras, somente Maya voltaria para casa. Ela passara a noite toda tentando pensar em alguma maneira de ajudar sua mãe e isso afetou integralmente o seu sono, impedindo-a de dormir.

A loira dirigiu-se até Farkle e pousou a mão em seu ombro. O garoto a encarou e sorriu.

_Já vai para casa? - Maya concordou com a cabeça e suspirou - Me manda uma mensagem assim que chegar ouviu?

_Pode deixar, papai - Maya caçoou do jeito protetor do namorado e lhe deu um beijo na bochecha antes de sair.

A menina desceu as escadas até a saída da Abigail Adams, em seguida, abriu sua mochila e retirou o papel, levemente amaçado, que Riley deixara escapar na noite anterior. A loira encarou o endereço mais uma vez e notou um táxi do outro lado da rua, então, olhou para os lados e atravessou.

Talvez ela devesse esperar por Farkle e não ir até aquele lugar sozinha, mas sua teimosia e curiosidade falavam mais alto, aliás ele estava ocupado demais fazendo ciência e ela não poderia esperar por mais tempo.

Bateu na janela do carro e o taxista abaixou o vidro e pegou o papel que ela lhe estendeu, depois concordou com a cabeça e ligou o veículo. Maya entrou no banco de trás e esperou até que chegassem no misterioso destino, ao qual demorou alguns minutos e o táxi estacionou em frente a uma casa moderna e muito bonita, provavelmente, seus moradores eram pessoas muito ricas.

Maya agradeceu e pagou antes de se dirigir até a casa. Ela olhou em volta e todas as janelas estavam fechadas. A porta tinha uma pequena abertura pela qual ela espiou para dentro, mas estava completamente escuro e ela não conseguiu distinguir muita coisa, porém escutou um barulho de alguma coisa sendo arrastada é uma voz grossa e firme.

Quando já estava pensando em bater na porta notou uma campainha ao lado e tocou-a. A menina esperou alguns segundos e nada. Tocou-a novamente. Mais alguns segundos e nada. A garota estava prestes a tocá-la uma última vez quando escutou uma voz mais aguda e depois de um tempo a porta foi entreaberta.

Havia uma corre-te prendendo a porta na parede e, assim, Maya só conseguiu ver metade da face de um homem adulto, mas ela percebeu que ele tinha um olho verde amarelado muito assustador que estava fixado nela. Ele a olhou de cima a baixo e depois abriu a boca para pronunciar com sua voz dura e glacial. Maya sentiu um frio na espinha.

_Quem é você? O que você quem, menina?

_Ah... Q-queria fala com Riley... Sou uma amiga do colégio... - Maya engoliu em seco e sorriu amarelo.

O homem fechou a porta. A loira pensou que ele teria deixado ela para fora. Não fora nem um pouco convincente, porém, logo, ela escutou a voz aguda novamente discutindo alguma coisa com ele e o cara escancarou a porta e sorriu maliciosamente para Maya.

_Pode entrar, querida - Ele abriu passagem e a loira percebeu que usava um tapa olho sobre o olho esquerdo e tinha um dente de ouro, era realmente estranho.

_Ah, ela está? P-porque não a chama para mim... T-tenho que ir logo...

A garota indagou na esperança de ele atendê-la, contudo ao invés insistiu para que entrasse, mas Maya se manteve intacta, portanto ele aumentou a voz e agarrou o braço da garota e puxou-a para que entrasse. A loira segurou na abertura da porta na parede para impedir que ele a levasse para dentro e sentiu seu coração acelerar com o medo que percorria o seu corpo.

_Entre, menina! - Ele ordenou.

_Não... N-não! - Maya sussurrou, mas já estava se tornando difícil segurar, ele era muito mais forte do que ela.

Hate You Love YouOnde histórias criam vida. Descubra agora