Capítulo 11

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                                   POV Samara

  O que Armstrong queria dizer com aquilo? Enfim, fiquei muito curiosa, afinal, eu pedi para ele investigar e vigiar o Carlos, então ele me manda uma mensagem dizendo para ir lá. Levantei correndo, fui até o banheiro já tirando o baby-doll, joguei o baby-doll verde esmeralda de seda para qualquer lado, peguei meu sutiã e vesti correndo, escovei os dentes, voltei para o quarto, peguei um shortinho branco que estava jogado lá dentro, peguei uma blusa cinza que também estava jogada por lá, calcei o chinelo, peguei minha bolsa e desci correndo, peguei a primeira chave de carro no porta-chaves da sala e minha jaqueta jogada na mesinha de centro, saí de casa e apertei o botão do alarme, e notei que havia pego a chave do carro do meu irmão, tanto faz, só quero chegar logo na casa do Carlos. Assim que entro no carro, meu celular toca, e vejo que é o Jack. 

-Alô. 

-Sam, onde você está? - Ele fala meio calmo, mas dá para sentir algo diferente na voz dele, só não sei o que é. 

-Estou saindo de casa. Por quê? 

-Estou aqui de frente a casa do Carlos. Não demore muito, quero que veja isso. - Ele ainda falava calmo, mas o que seria que ele estava tentando esconder na voz dele?

-Certo, chego aí em 15 minutos. Beijo. 

-Cuidado. Te vejo em 15 minutos então. Beijo. 

 Dirijo rápido, passo por dois sinais fechados, eu sei que é errado isso, mas eu fiz. A casa de Carlos é um pouco perto da minha, então chego rápido, estaciono o carro um pouco afastado da casa do Carlos para que ele não veja o carro, e assim que desço do carro, vejo  Jack e vou até ele. 

-Oi, Jack. - Digo e dou um abraço nele. 

-Oi. Está preparada? - Ele pergunta, mas eu sei que não estou totalmente pronta para o que vem a seguir. 

-Sim. O que está acontecendo lá dentro? - Minto para ele e para mim sobre estar pronta, mas se eu não fizesse isso, sei que demoraria para a coragem chegar até mim. 

-Veja você mesma. - Ele diz, mas o tom de calma já não está tão claro em sua voz, e ainda há aquela coisa que não consigo identificar na voz dele. 

-Ok. - Digo isso e procuro em minha bolsa a chave da casa dele, encontro e vou em direção a casa de Carlos, quando chego na porta, olho para trás e Jack me dá um olhar de conforto, e isso me dá um pouco de coragem. Coloco a chave na tranca da casa e giro destrancando a porta. Está um silêncio estranho na casa de Carlos,  deixo a porta  aberta e entro de vez na casa dele. Ouço um barulho de coisas caindo direto do quarto do Carlos, e resolvo ir até lá. Quando estou subindo os degraus  da escada de mármore preto, ouço um outro barulho do quarto dele, mas não era um barulho qualquer, parecia uma mulher no cio gemendo, vou subindo as escadas e o som vai ficando mais forte, é sim uma mulher gemendo. Quando chego lá em cima, vejo que a porta do quarto dele está entreaberta, e o que impede a porta de se fechar é um sutiã.

-Aiiiii, vai Caaaaarlos. Me faz gozaaar.  Perco o pouco de calma que tenho e logo abro a porta com um tapão na mesma. 

-Que porra é essa Carlos? - Eles se assustam, e logo Carlos se vira para mim. A vadia está de quatro e o corpo dele me impede de ver quem é a piranha. 

-Sa... Sa... Sam. - Ele tenta falar, mas logo eu o corto, acendendo a luz do quarto e vendo que ele perdeu toda a cor.

-Não tem nada de Sa Sa. Quem é a piranha? - Falo e já vou andando para o rumo dela, e Carlos já saí de dentro da piranha e me segura impedindo-me de ver quem é ela. 

A Tormenta de SamaraWhere stories live. Discover now