Capítulo XII - Greek Names Are A Pain In The Ass.

636 57 68
                                    

Samuel quase teve um enfarte quando viu seus amigos engolindo um ao outro.

O sátiro berrou, fazendo os adolescentes se soltarem rapidamente e voltarem a seus respectivos lugares.

Sentado no meio, a tensão estava pesada no ar. O moreno suspirou, pegando o telefone e um pedaço de papel ao lado do sofá.

  - Hm... - Ele leu o panfleto rapidamente - Eu vou pedir a lagosta.

Samuel passou o papel para Leo, que arqueou uma sobrancelha.

- Mel vai querer o macarrão com atum, obviamente. E um pudim.

Melina virou para o amigo com os olhos brilhando.

- O que você quer, Leo?

- Pra falar a verdade, eu queria pizza. - O moreno suspirou - Mas como não tem, quero Tacos.

O sátiro sorriu, colocando o panfleto no lugar e ligando para a recepção, fazendo os pedidos.

- Deve chegar em alguns minutos. - Ele colocou o telefone ao lado do sofá - Agora, me digam...

- Como vamos achar quem devemos achar? - Melina o interrompeu, descansando a cabeça em seus joelhos - Nem sabemos se Bía está aqui.

Leo sorriu.

- Se tem uma coisa que eu aprendi nesses últimos anos, é que não precisamos ir atrás das coisas. - Ele levantou o dedo indicador - Elas vêm atrás de nós.

Uma batida na porta fez Samuel e Melina pularem, e Leo arregalar os olhos.

- Serviço de quarto!

- Ai. - Melina suspirou, se levantando - Já vai!

A morena destrancou e abriu a porta, sorrindo para a camareira.

- Boa noite.

A mulher sorriu levemente, murmurando um "Boa noite" e empurrando o carrinho para dentro do quarto.

- Uma lagosta, um macarrão com atum, um pudim, dois tacos e uma garrafa de Coca-Cola, sim?

Leo assentiu, fazendo o sorriso da mulher aumentar.

- Pena que não vão poder aproveitar a última refeição...

Melina soltou um "Ai, cacete" ao ser jogada para fora do quarto por um tentáculo... Com cabeça de cachorro.

- Que cacete é isso?!

A camareira se virou para Samuel com olhos verdes brilhantes.

- Mais respeito comigo, bode.

- Ei! - Leo exclamou, ofendido - Ele é um sátiro.

Samuel olhou para o moreno, agradecido.

- É Scylla! - Melina gritou, aparecendo na porta - O nome dela é Scylla.

A mulher se voltou para a morena, que arregalou os olhos.

- Eu gosto de mitologia, moça.

- Isso não vai salvar sua vida, idiota.

Scylla mandou um de seus tentáculos para cima de Melina, que desviou e pegou seu próprio pulso, apenas para encontrá-lo vazio.

- Cacete do... - A garota desviou - Esqueci a pulseira no quarto!

Samuel e Leo tentavam não ser machucados pelos cães-tentáculo, falhando miseravelmente.

Se vira, Melina. Pensa.

Fire And WindWhere stories live. Discover now