Capítulo XIII - A Little Bit of Help, Thank You.

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Melina se sentia perdida.

Depois de quase ter seu namorado morto aquela manhã, a garota só queria um pouco de sossego (E jogar Samuel pela janela também, mas isso não vêm ao caso).
A morena suspirou, descansando a cabeça na parede da lanchonete em que se encontrava. Leo estava sentado ao seu lado e Samuel estava do outro lado da mesa, olhando o mapa curiosamente.

Quando olhou ao seu redor, sentiu algo estranho (Quase como um calafrio) mas ignorou.
Observou as outras mesas: uma no meio da lanchonete, onde uma família se sentava e comia panquecas; uma no canto esquerdo, onde um grupo de adolescentes fazia uma zona (Agora ela se identificava fortemente com os serial killers nos filmes); e a mesa à sua esquerda, onde um homem de (no máximo 25 anos) cabelos pretos a encarava.

Não a encarada "Você é estranha" ou "Quero seu corpo nu", não.

A encarada "Eu sei o que você fez no verão passado".

A morena arregalou os olhos ao ver o homem se levantar e se aproximar de sua mesa, sentando-se ao lado de Samuel como se fosse a coisa mais normal do universo.

Sorrindo (E que sorriso), ele pegou a mão da garota e segurou-a com carinho.

Leo parecia que ia virar a mesa no homem, não dando a mínima que Samuel também estava do outro lado.

Melina quase puxou sua mão, mas havia algo familiar naquele toque - Algo inexplicável.

- Bom saber que se lembra de mim. - O estranho estendeu sua outra mão e colocou uma esfera na palma da mão da morena - Isso vai te ajudar.

Ele soltou a mão da garota, se virando para Samuel e colocando o dedo indicador num ponto do mapa.

- Ela está aqui. - Ele arqueou ima sobrancelha para o sátiro - Por favor, não faça perguntas. Eu só sei.

Agora olhando para Leo, o homem apoiou o queixo em uma de suas mãos.

- Tome cuidado em quem você esbarra, garoto. Não quero que morra no caminho.

Melina rolou a esfera por seus dedos, olhando o objeto azul-claro quase brilhar.
Arregalando os olhos mais uma vez, a morena endireitou sua coluna.

- Eu sei quem você é. - Ela engoliu em seco - Por que está nos ajudando?

O moreno bufou, encostando-se na cadeira.

- Sabe como é chato ter que esperar Hermes perto da entrada do submundo porque aquela piriguete não deixa ele passar? - Ele suspirou - Hades não deveria ter que andar para receber mensagens.

Samuel engasgou com a água que acabou de chegar, levando alguns tapas nas costas de Hades.

- Também não preciso de você morrendo, tome cuidado. - O deus se levantou, afagando a cabeça de Melina - E você, tome cuidado também. Estou cansado de andar.

Olhando para Leo, ele o deu um joinha.

- Continue protegendo ela, ok?

Hades saiu do restaurante assobiando, deixando um Samuel traumatizado, um Leo confuso e uma Melina agradecida.

- Que raios foi isso?

- De onde conhece ele?

Os garotos disseram ao mesmo tempo, fazendo a morena piscar.

- Oh, eu já o conhecia. Achei que era uma alucinação, um sonho, mas eu estava errada.

Olhando mais uma vez para a esfera em sua mão, ela começou a falar.

- Meu tio-avô morreu quando eu tinha nove anos. Eu fui ao enterro dele, mas fiquei longe do caixão, num canto da funerária. - Suspirando, ela mexeu com a esfera - Ele apareceu ao meu lado do nada, me perguntando como eu me sentia.

Flashback, why not?

Olhando para seus pais parados perto do caixão, a garotinha mexeu em suas maria-chiquinhas inconfortavelmente.
Não que não gostasse de cadáveres - Ela gostava, para o horror de todos ao seu redor -, ela simplesmente amava seu tio-avô. Queria que a última memória dele fosse sua voz a confortando ao passar álcool na picada de marimbondo em seu braço.

Assim que desviou os olhos de seus pais, ela viu um homem parado ao seu lado.

Com um terno impecável e o cabelo preto partido para o lado, o estranho olhou-a por um momento.

- É seu parente?

- Meu tio-avô.

- Hmmhm.

Abaixando-se para ficar à altura de Melina, o homem suspirou.

- Como você está?

- Incrível. - Cruzando os braços, ela encostou as costas na parede - Essa pergunta é meio idiota.

Sorrindo, o homem assentiu.

- Qual seu nome?

- Melina. - Ela fungou - Qual o seu?

- Hades.

Os pais da garota agora iam em sua direção, fazendo sua expressão melhorar.

- Esses são meus pais.

- Hm. - Hades assentiu mais uma vez - Sobre seu tio, não se preocupe. Ele está em um lugar melhor agora.

- Obrigada. - Ela sorriu - Mamãe, papai, olhem!

Apontando para Hades, a morena puxou a mão de sua mãe.

- Hm? O que é, docinho?

Hades sorriu para a garota, balançando a cabeça.

- Tenha um bom dia, Melina.

Com um estalar de dedos, o homem desapareceu e deixou Melina explicando para seus pais com quem ela estava conversando.

Flashback is over

- Meus pais acharam que era um amigo imaginário, ou algo assim.

Samuel assentiu, marcando com uma caneta o lugar que Hades apontou.

- Já temos o lugar, e o que quer que seja essa ajuda. - Ele apontou para a esfera na mão de Melina - Vamos?

O estômago de Melina roncou e ela grunhiu.
Leo sorriu, pegando o cardapio da mesa.

- Vamos comer primeiro. - Ele olhou para Samuel - Nem todo mundo vive de água.

E assim, mais uma discussão começou.

E Melina apenas assistiu, comendo seu bolo de chocolate.

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I'M ALIVE

Eu realmente não tive nem um pouco de inspiração até hoje, me desculpem ;-;

Cada dia que passa eu vejo minha escrita mudar (Tô vendo a hora que a @criadastrevas vai ripar esse trem 😂)

Enfim

Tio Hades ajudando aqui porquetodo mundo gosta se meter a ripa nele, mesmo ele sendo legal

Pls amem meu filho Jaemin, sdds dele ;-; (Falando nele, soltei uma fic chamada College Crush em que ele é um dos principais - junto comigo. Leiam se quiserem, claro)

Obrigada por lerem!

Amo vocês, cupcakes 💖

E as always, beijos da Mel-nyan :3

Fire And WindOnde histórias criam vida. Descubra agora