Capítulo 34

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Felipe

3 anos depois

Dia de ser solto

    Hoje é o dia em que eu vou ser solto e neste momento eu estou arrumando uma bolça que com o passar dos anos trabalhando aqui eu adquiri assim como umas outras coisinhas, mas cedo eu pude ligar pra Nanda é ouvir a voz dela foi a melhor coisa que me aconteceu neste 3 anos que se passou.

- Tá na hora Felipe! - uma policial falou abrindo a sela.

- Valeu cara! Aí quando tu sai daqui me visita lá na Rocinha! - falei me despedindo do acerola.

- Pode crer que eu vou lá mano, nois se vê daqui a 1 ano mano! - ele falou me abraçou.

    Fui guiado até a parte de fora da cadeia e parei de frente a porta da frente que faça pra rua, a jaqueta jeans estava um pouco grande demais e isso me incomodava um pouco mais não deixei isso me distrair, meu foco está em quem eu ia encontrar do outro lado daquele portão azul escuro.

    Quando o portão se abriu deixei minha mala cair, estavam todos lá a Nanda, Lele, Carlinhos, Isaac, Pedro, Faby, Luuh, Gabriel e várias crianças, todos ali me esperando com um sorriso no rosto, corri até Nanda é a abracei apertado dando nela o beijo que durante os 3 anos eu esperei pra dar eu sonhei em dar, abracei cada um ali e então vi a Nanda com uma bebêzinho no colo e eu mal pude acreditar que ela era a minha filha.

- Oi pequena! - eu falei me aproximando e ela me olhou desconfiada se escondendo atrás dos cabelos de Nanda.

- Bella meu amo! Da um oi pro papai! - Nanda a incentivou e ela só se escondeu mais.

- Feh, esse é o Diogo e essa a Danielle meus filhos! - Lele falou apontando pras crianças abraçadas as suas pernas.

- São gêmeos? - eu perguntou supreso.

- Sim! O Diogo é bem parecido com você mano! - o Gabriel falou passando a mão na cabeça do Diogo.

    Tentei abraçar meus sobrinhos mas como a Bella eles se esconderam atrás da Lele me deixando com cara de tacho achando que eles iriam me abraçar.

- Esse aqui é o meu filhote o Nicolas! - Isaac falou todo orgulhoso segurando o menino que foi o único que me abraçou.
- Só tu que não tem filho não é Pedro?! - eu falei brincando e ele colocou a mão na barriga da Luuh e e eu entendi o recado.

- Quem disse! - ele falou e eu sorri indo o abraçar.

- Parabéns mano! Fico feliz em ver que minha familia cresceu e está mais feliz que nunca... agora vamo pra casa que eu preciso ver meu morro e preciso de um banho. - falei e fui em direção a Nanda pra dar mas um abraço nela.

    Fomos pra casa e em menos de trinta minutos já estávamos na frente do morro, subimos o morro e eu não o reconheci mais um monte de polícia armada andando pelo meu morro como se fosse donos, pararam o nosso carro pra revistar e nos liberaram seguimos nosso caminho ate em casa.

- O que fizeram com o meu morro? - eu perguntei olhando tudo ao meu redor.

- Depois que você foi preso eles conseguiram pacíficar todo o morro é agora é assim polícia pra todo lado! - Isaac explicou e eu não acreditava no que via.

    O povo tava triste e pelo que eu vi quando passamos pela quadra não tinha baile lá a um bom tempo, realmente esses polícia acabou com o meu morro.

     Fomos pra casa e tinha um churrasco rolando, notei que o Carlinhos foi o primeiro a desce do carro e foi direto pra dentro de casa sem nem falar nada na verdade ele não falou comigo quando eu sai da cadeia. Fui pro meu quarto tomei um banho longo aproveitando tudo que meu banheiro tinha do bom e do melhor e desce de novo pra curti o churrasco que estavam fazendo pra mim.

- Tava com saldades de você! - Nanda falou me parando no corredor.

- Eu te garanto que ninguém sentiu mais sua falta como eu! - falei passando as mãos pelos seus cabelos.

- Vamos descer estam nos esperando, mas hoje a noite a conversa é entre eu e você! - ela falou bem perto do meu ouvido me fazendo arrepiar.

- Obrigado por ter me esperado! - eu agradece a segurando pela cintura e dando um beijo lento e cheio de amor em seus lábios.

- Obrigado você por ter feito isso por mim! - ela falou se referindo a eu me entregar.

    Descemos as escadas de mãos dadas com cara de quem tinha aprontado, o funck alto me lembrava da época dos bailes e me fez lembrar principalmente da festa de aniversário em que conhece a Nanda, em una do eu a vi descendo até o chão e fiquei com uma vontade louca de estar com ela de estar dentro dela, a lembrança me fez sorrir eu abracei e falei com todos que estam ali e curti o churrasco com direito a homenagem do Mc G15 e tudo.

- Aí queria falar que o Felipe mas que tudo é como um irmão pra mim, e queria falar que estou muito feliz por você estar de e volta! - G15 falou e todos aplaudiram.

- Tu sabe que tu é meu irmão meu parceiro de uma vida, meu filho não foi batizado ainda porque eu queria que tu fosse o padrinho dele, valei por tudo mano e bem vindo de volta ao seu morro! - foi a vez do Isaac me homenageá e todos o aplaudiram de novo.

- Aí mano tu é mais meu irmão assim do que se fosse de sangue e eu também quero que tu seja padrinho do meu filho te considero demais cara e quero tudo de bom pra você, valei por volta pra nós! - Pedro falou e vi pela primeira vez ele chorar.

   Abracei meus amigos colocando pra fora toda a saldades que eu sentia deles, e me emocionei vendo todos os meus amigos subirem lá e fazerem homenagens para mim, mas o que mexeu comigo mesmo foi quando eu vi a Nanda subindo lá e mandando colocarem nossa música bem baixinho.

- Eu não sou boa em fazer homenagens mais por você eu faria qualquer coisa, bom um dia você me disse que eu era a mulher que você sonhava para sua vida quando na verdade é ao contrário, você é o homem que eu sonhava para minha vida te amo e sempre vou te amar você é e sempre será o meu homem! - ela chorava quando falou essa última parte.

    Fui até ela é a abraçei apertado lhe dando um beijo logo em seguida, olhei pra baixo vendo todos esperando eu falar alguma coisa.

- Bom primeiramente queria agradecer a vocês por ter vindo ao meu churrasco e agradecer pelas homenagens foi tudo muito lindo e tudo mais! Nanda! - chamei e ela olhou pra mim surpresa.

     Pensei bem durante esse tempo na prisão e descide que eu não ia esperar mais pra ter a Nanda comigo de todas as formas possíveis. Vou fazer drama. Em uma noite fria e solitária na sela eu decidi que ia pedir a Nanda em casamento no dia em que saísse da prisão.

- Fernanda Monttanari! Você aceita ser minha esposa? - perguntei e ela soltou minha mão me olhando surpresa e emocionada ao mesmo tempo.

- Eu não... - ela parou e meu coração acelerou - Não poderia dizer não! - ela completou e eu a abracei e a girei no ar lhe dando um beijo e ouvindo os aplausos de todos ali a nossa volta.

    Fomos pra pista dançar e novamente a música ''Deu Onda'' embalou nossa dança. A festa foi ótima na verdade maravilhosa mais o que eu mais queria era a minha noite com a Nanda e que noite meu Deus, a melhor que já tive em toda a minha vida.

     Agora eu tenho certeza que é ela que eu quero pra minha vida.

O Traficante Dos Meus Sonhos. Where stories live. Discover now