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Sofia Foster
Tattoo.

Me sentei na cadeira e abri os livros do colégio. Porém, me dispersei ao sentir um vento invadir meu quarto. Era o Castiel.

Castiel: Sofi...- ele disse baixo, me virei para encará-lo.

Eu: Oi, Cass! - ele sorriu, mas ainda sim, parecia preocupado.- Está tudo bem?

Castiel: É... está sim! - forçou um sorriso.- Aliás, feliz aniversário.

Eu: Obrigada.- ele tinha seu olhar baixo, fixo ao chão do quarto.- Cass? - ele me olhou com os olhos semicerrados.- Não acho que esteja tudo bem, o que houve?

Castiel: Você está em perigo!

Eu: O que? - cruzei os braços.- Como assim?

Castiel: Eles já sabem sobre você!

Eu: Quem sabe? E o que sabem, Castiel? - me levantei da cadeira.- Seja mais específico.

Castiel: Os anjos, Sofia. Os anjos! - suspirei.- Eles sabem que você é a escolhida da lua.

Eu: E isso não é bom? - ele me olhou sério.- São anjos, tem que ser uma coisa boa!

Xx: Nem sempre é! - olhei para porta do meu quarto e vi Dean parado nela com os braços cruzados.

Eu: Como entrou aqui, Dean? - ele se aproximou de nós.- Alice pode te ver...

Dean: Mas quem é Alice? - eu o encarei sem entender.- Sai para comprar comida e tive que passar por essa rua, vi que a porta estava aberta e então entrei para checar.

Eu: Espera ai, a porta estava aberta? - ele assentiu.- E a Alice não está lá embaixo? - ele discordou com a cabeça.

Dean: Se não estivéssemos aqui, a casa estaria completamente vazia!

Eu: Estranho!

Dean: É um problema eles descobrirem sobre ela? - Castiel suspirou e enfiou as mãos no bolso do sobretudo.

Castiel: Talvez! - engoli seco.- Com certeza eles tentarão entrar em contato com você, Sofia.

Eu: Entrar em contato?

Dean: Vão te sequestrar, resumindo.- congelei. Sequestrada por anjos? Por Deus, o que é isso? - Temos que fazer uma proteção contra eles.

Eu: Como?

Dean: Ainda tenho um pouco de spray no carro, vou buscar.- ele saiu. Me sentei na cama e passei as mãos pela cabeça após suspirar.

Eu: Conhece todos eles? - falei cruzando as pernas.- Os anjos... conhece eles?

Castiel: É claro, são meus irmãos.

Dean: Pronto.- ele voltou com o spray nas mãos. Dean se abaixou e começou a desenhar uns símbolos esquisitos no chão e nas paredes.

Eu: E o que isso fará?

Dean: Isso te afastará deles.- ele suspirou.- Pelo menos enquanto estiver aqui dentro.

Eu: E quando não?

Dean: Iremos te proteger! - soltei uma risada abafada.

Eu: Não podem me proteger o tempo todo, Dean! - ele me encarou.- E quando eu estiver no colégio, o que vamos fazer?

Castiel: Ela tem razão, Dean! - ele coçou o queixo e suspirou.- Precisamos de algo melhor que isso! - Castiel apontou para os símbolos em volta do meu quarto. Eles se olharam, como se se comunicassem com o olhar.

Dean: Está pensando na tatuagem, não é? - Castiel concordou sorrindo.

Eu: Tatuagem? - os dois concordaram.- Não acho uma boa ideia... eu... eu... vocês já decidiram, não é?

Dean: Esse será nosso presente de aniversário a você! - disse sorrindo ao sair do quarto acompanhado por Castiel. Suspirei e fiz o mesmo pegando uma blusa de frio que estava em minha cama.
(...)

Eu: Cadê o Sam, Dean? - digo balançando a perna direita com frequência tentando conter a ansiedade.

Dean: No hotel, ficou sem o almoço, já que estou aqui.- eu sorri. Castiel apareceu na porta.

Castiel: Vamos, ele concordou em fazer! - Dean se levantou e me encarou sorrindo. Me levantei e respirei fundo antes de entrar na sala onde o tatuador já se encontrava sentado na cadeira com o instrumento em que me marcaria.

Dean: Pronta? - fiz que não. Ele sorriu e segurou minhas mãos me guiando até a sala. Me sentei na cadeira. O cara com barba grande e os cabelos na altura dos ombros me encarava sorrindo. Estiquei o braço esquerdo para ele começar a me tatuar, a princípio a dor me incomodou, mas logo me acostumei. O rapaz concluiu a tatuagem rapidamente. Me levantei e saímos do estabelecimento.
Dean me deixou em casa, acompanhado por Castiel.
(...)

Entrei na mesma, Alice estava na sala. Fechei a porta atrás de mim e pendurei meu casaco ao lado da porta.

Alice: Onde você estava?

Eu: Onde eu estava quando? - digo passando por ela e indo até a cozinha.

Alice: Quando deveria está aqui! - ela disse vindo em minha direção.

Eu: Posso te fazer a mesma pergunta? - dei um gole no copo com água e a encarei.- Por que deixou a porta aberta?

Alice: Não deixei a porta aberta coisa nenhuma! - ela cruzou os braços.- Fui comprar ingredientes para fazer alguns lanches, quando voltei você não estava mais.

Eu: Fui até a Lydia.- menti, ela concordou.

Alice: Já está pronto, espero que esteja com fome! - eu concordei. Nós duas nos sentamos na mesa. Ela me serviu uma torta de maçã, que exalava um cheiro magnífico.- Te achei um pouco surpresa no café de hoje, não sabia que seu pai não havia contado sobre nós.

Eu: Não, não contou.- ela sorriu.

Alice: Pois deveria, já que agora irei morar aqui!

(...)

SuperWolf - Crossover.Where stories live. Discover now