Capitulo 9.3 - Ultima parte - Chuva de carinho

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Sophia Soares

Continuamos conversando até que começou uma chuva pesada, com pingos grossos. Por sorte estavamos na parte coberta do pátio. Olhei na minha bolsa atrás de um guarda-chuva e lembrei que o havia tirado. Deus do céu! Logo agora que eu tinha melhorado do resfriado. Como pude esquecer o guarda-chuva?

- Soph? Sophia! - Jasmim quase grita pra mim.

-Oi! Oi. Desculpa. Do que você estava falando mesmo? - respondi, abandonando meus pensamentos.

- Sobre a minha festa de aniversário. Será no próximo sabado e estou convidando a todos. Isso inclui você.

- Hum, festinhaaa! Nossa, muito tempo que eu não sei o que é uma festa.

- É... dessa vez minha mãe concordou em me ajudar com tudo e sera lá em casa mesmo.

- Que bom, Jas. Fico feliz por isso. Pode deixar que irei lá, com certeza. - disse, sorrindo.

- Tá bom, então. - ela disse e foi falar com o resto do pessoal.

- Pessoal, as células vão voltar. - disse Nany, com o celular na mão. - Jéssica pediu para avisarem a quem não está aqui e colocarem no grupo. A primeira será mista mas depois será separada. Só precisa ser decidido onde vai ser, pois a casa deles está em obras. Alguém pode disponibilizar uma casa? - Ela concluiu.

- Eu posso falar com minha mãe. - eu disse.

- Então me confirme ainda hoje para eu dar uma resposta a eles. - Ela disse.

- Vamos orar para irmos embora. - disse Rogério. - Está chovendo muito e ficando tarde.

- Amém. - eu disse, pensando em como eu iria para casa nessa chuva.

Oramos e fomos guardar tudo e fechar a igreja. Eu fiz tudo no automático pensando em como vou embora. Lembrei que quando chove nunca tem gente nas ruas. Minha casa era um pouco longe da igreja então eu chegaria ensopada. Vou precisar de um banho quente e demorado e de um chocolate quente. Era o que eu achava que iria acontecer.

- Tchau, gente. Shalom. - falei pra todos e sai na chuva para ir embora.

Mas não me molhei. Olhei para trás e vi Arthur com um guarda-chuva preto, grande ao ponto de cobrir os dois, mesmo estando a uma distância considerável.

- Você vai embora sozinha? E nessa chuva? - Ele disse. Parecia realmente preocupado.

- É... vou sim. Minha casa nao é tão longe. Vou me molhar um pouco, mas está tudo bem. não se preocupe. - Disse, tentando soar convincente.

- Não posso deixar voce ir embora sozinha. Muito menos nessa chuva. Onde você mora?

- Na rua de trás do mercado. - respondi, e ele entendeu que me referia ao mercado onde nos vimos a primeira vez.

- A minha é um pouco antes. Deixamos Rayza lá e eu te levo na sua casa. - Ele disse em tom pensativo.

- Olha, eu agradeço, mas não precisa. Sério. - Tentei mais uma vez. Não quero incomodar o Arthur.

- Eu insisto. Não me sentiria bem se algo acontecesse com você.

- Tudo bem, eu desisto. - Disse levantando as mãos em rendição e ele sorriu.

Arthur chamou a irmã dele e fomos embora. Eu fui no guarda-chuva junto com Rayza e Arthur no dele.

Conversamos sobre o dia em que fomos na casa de Izzy e sobre o a igreja. Quando chegamos na casa deles, eu fiquei boba. A casa era simplesmente linda, num verde água por fora com jardim, garagem e um banquinho lindo, super romantico. Ao lado da casa tinha um caminho de pedras no chão. Quando Ray viu q eu estava olhando para lá, disse que dava na piscina.

Resposta da minha oração Where stories live. Discover now