Alugando Louis Tomlinson II (L.S adaptação Mpreg)

Capítulo Nove

Aquele dia, em especial, Louis sentiu-se enjoado​. Fazia alguns minutos que Zayn havia ido embora. Passaria mais um final de semana sozinho. Não tão sozinho, agora Toy, apesar de ter chegado a menos de 24 horas, já era um companheiro inseparável. Espreguiçou-se e seu estômago reclamou, o enjôo deveria ser de fome.

Louis olhou para o chão e o cachorrinho o encarava, seu pequeno rabo balançava de um lado para o outro, feliz em vê-lo acordado.

 - Você deve estar com fome... Mas antes eu vou precisar ir no banheiro – disse o moreno correndo para o banheiro.

 Quase não deu tempo de chegar a privada. A pizza que havia comido a noite com Zayn não havia lhe caído bem. Deu descarga e deixou-se cair em cima da tampa da privada. Suas pernas estavam fracas demais para sair andando por ai.

 - Louis? – a voz de Harry chegou aos seus ouvidos, quando  levantou os olhos, lá estava ele, parado na porta do banheiro o observando, seus olhos verdes enigmáticos. – O que você está fazendo ai?

- Eu que te pergunto: O que você está fazendo aqui? –  levantou-se, meio cambaleante e foi até ele, com um sorriso fraco no rosto. – Você não era para estar aqui.

- O que aconteceu com você? – Harry o segurou pelos cotovelos, dando apoio para ele. – Você está pálido. Quando foi a última vez que você comeu?

- Ontem a noite – respondeu, deixando ser levado de volta para cama. – Que horas são?

- Já passa da 1 hora da tarde, Louis– ele o sentou na cama, e sorriu ao ver o cachorrinho que até então não tinha notado. – Eu vou arrumar alguma coisa para você comer, fique aqui.

- Eu não estou doente, Harry – resmungou.

- Eu vou arrumar alguma coisa para você comer e já volto – repetiu sério. – Por favor, fique aqui. Não vou demorar.

 
Louis tentou discutir, mas Harry já havia saído em direção a cozinha. Sentiu-se tranquilo, afinal, Harry estava ali com ele. Por um momento sentiu-se triste, talvez. Havia esperado, por todos esses dias que haviam passado longe um do outro, que o momento do reencontro seria mágico, especial, puro engano. Harry havia sido frio, não mostrara nenhum tipo de emoção ao reencontrá-lo depois de tanto tempo.

 - Espero que você goste do macarrão – disse Harry depositando o prato na frente de Louis. – Não tinha muita coisa na despensa. Maria não tem vindo?

- Ela está doente – respondeu Louis e sentindo o estômago roncar. – O cheiro está ótimo.

- Espero que o gosto também – disse Harry sentando-se em uma poltrona ao lado da cama.

- Achei que só viesse semana que vem – Louis  deu uma garfada generosa no macarrão. – Não estava te esperando.

- Vim para ver como andam as coisas – disse Harry observando Louis atentamente.

 De algum jeito, ele estava diferente, e aquilo o assustou. Seus olhos azuis pareciam mais vivos, seu corpo de alguma maneira, havia mudado. Nada muito visível, mas ele podia notar, ele conseguia perceber. Como poderia ser capaz de notar algo tão sutil no corpo de Louis?

 
- Por que você está me olhando desse jeito? – perguntou um Louis  parecendo desconfortável.

- De que jeito? – perguntou Harry levantando-se, e agachando-se logo em seguida para pegar o pequeno cachorro no colo. – Precisamos levá-lo ao veterinário.

- Harry, o que esta acontecendo? – o moreno levantou-se, e por um momento viu o mundo girar. – Por que você está me olhando desse jeito?

- Não estou lhe olhando de jeito nenhum, Lou – disse ele tentando aliviar a tensão. – Eu preciso descansar um pouco se você não se importa, dirigi a noite inteira.