Crazy In Love ( Sterek)

Prophecy

Cada minuto fica mais fácilQuanto mais você fala comigoMais você desvenda meus pensamentos sombriosSim você, os liberta

(Take me Home; Jess Glynne)

Stiles:

Acordei de manhã com um cansaço nada agradável, meu corpo doía e ao meu lado podia sentir aquela camada de músculo que me agarrava possessivamente. Tentei sair do seu braço que me apertava ao seu corpo, mas era uma tarefa quase que difícil já que meu amado namorado se prendia a mim tão possesso que não encontrava brechas de sair do seu abraço.

- Derek... Eu preciso ir para a escola. – Sussurrei.

Derek se remexeu como se o meu chamado não passasse de um zumbido. Ele puxou-me ainda mais perto – Se é que fosse possível. – Resmunguei.

- Droga Derek eu preciso ir para a escola. – Empurrei seu corpo para longe. Com um tremendo esforço eu consegui fazer com que ele caísse da cama. Derek foi ao chão com um baque estridente. Nesse momento esperei meu pai surgir na porta do quarto gritando se eu estava bem, mas de nada surgiu apenas um Derek raivoso levantou-se do chão. Seus olhos estavam vermelhos e ele rosnava, sua carranca mostrava o quanto nada agradável ele estava principalmente depois de tê-lo derrubado da cama. – Opa. Estou morto. – Murmurei mais para mim do que para ele.

- Opa?! Mas que merda foi essa, Stiles? – Ele levantou-se furiosamente. Corri até a ele e o abracei enlaçando meus braços em sua cintura. Ele olhou-me com seus olhos vermelhos assustadores. Eu fiquei ali um tempo perdido naquela imensidão vermelha dos seus olhos que me encaravam. Apoiei-me em seu corpo e na ponta do pé lhe dei um perfeito beijo de bom dia. Derek cruzou minha cintura puxando-me para ele. Rocei minha cabeça em seu peitoral sentindo o seu cheiro deliciosamente másculo.

- Eu precisava levantar e você não cooperava, eu não queria lhe derrubar da cama. Desculpa? – Derek pareceu olhar-me por um bom tempo como se avaliasse se realmente valia a pena me perdoar por tê-lo acordado de uma forma nada romântica.

- Só se aceitar me ajudar em meus treinamentos. – Ele disse como se fosse certo que eu aceitaria de primeira. Eu suspirei e apenas concordei mesmo ainda tendo pequenos índices de suspeita. Eu queria me desculpar por derrubá-lo da cama, mas com Derek Hale as coisas funcionavam de outra forma. Eu fiquei um pouco surpreso que ele não envolveu sexo nisso, talvez ele estivesse cansado da noite passava. De repente, me lembrei de que ele era um lobisomem e não se cansava tão fácil assim.

- Agora eu vou...

Antes que eu pudesse terminar minha frase e até mesmo meu trajeto para o banheiro, Derek me puxa pela cintura, cola seu corpo ao meu e me beija. Era um beijo que possuía uma temperatura um pouco elevada para o ar ambiente, a paixão que se instalava ali naquele momento me deixava sem fôlego. Agarrei-o mais a mim como se dependesse daquelas mãos que seguravam minha cintura tão fortemente como se temesse que eu desabasse, na verdade, eu estava flutuando sobre o vazio dos meus pés, por isso estar com suas mãos na minha cintura era um pretexto para me manter em pé já que minhas pernas bambeavam.

- Eu te amo. – Ele disse assim que nos separamos. Com a sua testa colada a minha eu podia sentir sua respiração ofegante e ao mesmo tempo suave bater levemente em meu rosto.

- Eu também te amo. – Disse por fim acariciando seu rosto suavemente. Sorri ao ouvir um ronronar baixo que foi emitido por Derek. Era como ter um cãozinho carente bem a minha frente. – Quando eu sair da escola é para ir direto para o loft?

- Sim, eu vou buscá-lo. – Disse ele ainda de olhos fechados contemplando o carinho que fazia em seu rosto.

- E Cora? – Perguntei lembrando-me de que ela também estaria por lá.