Presente 5

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Eu só conseguia dar atenção àqueles lábios, fazia tempo que não me sentia atraída daquela forma e essa sensação veio de um cara 4 anos mais novo que eu. Não sou acostumada a me envolver com pessoas mais novas, mais ele está me impressionando.

- Vamos para um lugar mais reservado? - disse ele ofegante no meu ouvido. Quase deixei escapar um suspiro, mais me contive e o olhei. Pensando um pouco.

- Vem comigo - falei pegando no seu braço e o levando para um lado da boate que poucos conhecem, era a direção contrária aos quartos normais, que as prostitutas levavam o cara da vez.

Eu coloquei ele em um lugar afastado, mais próximo o suficiente pra que se acontece qualquer imprevisto eu estivesse apostos. Assim que chegamos no extenso corredor caminhei até o fim virando a direita e indo até o final também, só aí vejo a porta cor creme com detalhes dourados. Ao lado da porta estava um quadrado com números de 0 à 9 e logo abaixo uma tela na qual eu colocava a minha digital, ou seja só eu entro nesse quarto.

Digito a senha sem me preocupar se ele está me observando ou não, pressiono minha digital contra a tela e a porta se abre, dando a visão de uma cama King box, coberta por lençóis de cetim brancos e o quarto variava das cores branco, beje e dourado, a única mobília que havia no quarto era a cama, no mais tinha três portas ao redor do mesmo. Saio do meus devaneios assim que ele me puxa pela cintura me virando para ficar a frente e toma meus lábios não consigo me conter e começo a tirar a sua blusa, empurro ele na cama e tiro o seu cinto sem separar o beijo, tira o tênis logo depois.

Me vira me deixando de costas e começa a passar as mãos por todo o meu corpo levantando o meu vestido beijando e chupando meu pescoço ao mesmo tempo, quando ele tira o vestido eu já estou completamente molhada e querendo que ele acabe essa tortura, me viro de frente para ele atacando os seus lábios, que me recebe muito bem, levo minhas mãos ao cós da calça e à desabotuo, deço ela e me ponho de joelhos na frente dele, antes que ele diga qualquer coisa já tiro a sua cueca e abocanho o seu pau, começo a lamber a cabeça descendo e enfiando tudo o que consigo na boca, massageio seus testículos no processo e com a outra mão masturbo o que não cabe na minha boca, ele é do tamanho perfeito.

Só consigo ouvi seus gemidos, me ponho de pé mais uma vez tirando o meu sutiã e logo após minha calcinha, empurro ele, que cai e fica com os cabelos completamente bagunçados, é a visão de um deus grego, ele ali com a pele brilhando em suor,  com os olhos azuis ainda mais cristalinos e a boca fina avermelhada.

Pego a minha bolsa que havia caído no chão pegando uma camisinha, subo na cama por cima dele abro a camisinha com os dentes comecando a colocar no seu pau completamente ereto.

- Qual o seu nome? - pergunto ofegante.

- Louis, e o seu? - perguntou ao meio de um gemido por ter começado a masturba-lo outra vez.

- Charlize, prepare-se para a melhor noite da sua vida. - disse olhando no fundo dos seus olhos. Vi ele se arrepiar e no mesmo instante nós virou, ficando por cima e me penetrando, sem cuidado. Não tinha sentimento era uma ação carnal e de puro desejo. Aqueles olhos azuis iam me deixar louca.

***

Acordo e olho no meu celular, já são 9:00AM, me levanto e vejo que estou completamente nua, sorriu me lembrando das horas intermináveis de prazer, aqueles olhos azuis me fizeram delirar a madrugada inteira, mais também fiz um bom trabalho. Ele não vai me esquecer por uns longos messes.

Olho ao redor do quarto não vendo ninguém, sigo para uma das portas, que é o banheiro, tomando um banho rápido, saio de toalha, seguindo para a outra porta que é um pequeno closet, para situações como essas, pego uma lingerie vermelha usando logo em seguida, pego uma blusa e uma calça ambas pretas, e como está frio pego uma jaqueta de couro, uso meus óculos pretos, volto ao banheiro fazendo minha maquiagem rotineira, mais troco o batom nude por um vermelho, pego a roupa que havia usado na noite anterior à colocando dentro de uma mochila.

Vou para a outra porta, pegando a primeira pistola que vejo colocando na mochila, pego munição extra, saindo e fechando a mochila e a porta que havia entrado.

Saio do quarto fechando a porta atrás de mim. Chego rapidamente no salão da boate e vejo o Dylan. Algo me diz que meu bom humor vai pro saco.

- Quanto foi a fatura da noite? - pergunto séria.

- Depende - diz ele com sarcasmo na voz.

- De que? - pergunto tentando me manter calma.

- De quanto suas aventuras da noite passada vão custar. - disse ríspido.

- Você acha mesmo que eu preciso pagar pra tranzar Dylan? - disse com raiva na voz.

- Foi com o Liam que você passou a noite? - perguntou com um semblante decepcionado.

- Eu não tenho sangue frio a esse ponto. - disse completamente irritada. Como ele foi capaz de fazer essa pergunta.

- Então como o cartão de crédito dele foi passado no estacionamento por volta das 3:00PM. - essa foi a hora que o Louis saio do meu quarto, mais isso não tinha nada haver com o Liam.

- Não o vi ontem a noite, não sei do que está falando. - falei andando para a porta da boate, pegando a chave do meu carro e seguindo para onde ele estava, que era do outro lado da rua. - Vou para casa. - disse para o Dylan, que me acompanhava.

- Não aconteceu nada demais lá, não precisa gastar seu tempo indo pra lá. - disse ele. Quando ele acaba de falar me celular apita. O pego vendo que tem uma mensagem.

"- A Sofia tentou fugir outra vez.-"

"- Estou a caminho.-"

- Não adianta proteger vadias Dylan eu já te disse, que mais um deslize e ela já era. - disse entrando no carro e fechando a porta, logo ele entrou do lado do passageiro.

Começo a pilotar, passando pelos Starbucks e comprando um café e um pedaço de bolo e o Dylan pedindo a mesma coisa, fomos comendo no carro.

A viagem era de 45 minutos de onde estávamos, e a dor de cabeça que ia sentir quando chegasse era uma coisa que nem queria pensar. Temos que aprender a seguir ordens por bem ou por mal.

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