Capítulo 15

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POV- Michelle

É incrível o tamanho da arrogância.
Se bem que, Luana nunca foi tão antipática desse jeito, não ao ponto de insultar uma pessoa mais velha.
Eu poderia ir até o Quanto dela e tirar isso a limpo, más é provável que ela não queira conversar comigo.
Acho que o melhor a se fazer é esperar um pouco, amanhã ela estará mais calma e talvez possamos conversar calmamente.
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Luana

- Nossa Já é de manhã.  -Digo a mim mesma enquanto bocejo.
O dia está lindo hoje e o Jardim encantador como ontem.
Me levanto, abro a porta e ando até a cozinha, Michelle e Joana ainda não acordaram pelo que parece. Resolvo fazer um café, porém não consigo achar o pó.

-Luana. -Michelle diz.
- acordou?.

-Não. Ainda estou dormindo (Risos).

- Só quero conversar com você!.

- Então diga logo.

- Luana, você ultimamente não vem sendo a mesma. -Michelle encosta a mão direita em meu ombro.

- Você diz isso, más mal sabe o que sua querida mãe anda fazendo. -Suspirei e revirei os olhos.

- O que de tão grave ela anda fazendo?.

- Ontem eu estava no banho e ela colocou no gelado de propósito. Não consegui mudar, então a chamei para me ajudar, no entanto ela me respondeu de uma maneira Chata.

- Afinal o que ela disse?.

- Ela falou que já estava na hora de saber como mudar a temperatura do coveiro.

- Tábom (Risos). Era só isso?.

- Na verdade não. -Sussurei.

-Então tem mais.. -Ela diz muito baixo quase sussurrando, porém consigo compreender.

- Joana disse que não sei nem fritar um ovo e que sempre tive vida boa, mal sabe ela quemorei em periferia.

Quando acabo de pronunciar aquela frase, Joana aparece de repente na cozinha.

- Sua.. Sua..

- Calma mãe.

A falsiane inventa estar passando mal, então  Michelle foi pegar um copo de água para "acalma-lá". Fico aqui olhando para essa cara de hipócrita. Não demorou muito e Michelle chegou com o copo de água, ela bebeu tudo e logo após inspirou e expirou.

- Filha não acredite nessa Idiota.- Ela me olha torto.

- Vamos resolver isso. -Michelle diz me olhando de uma maneira natural.

- Já falei tudo que tinha para falar.
-Cruzo os braços.

Volto para meu Quarto.
Me surpreendo ao ver que tudo estava escuro. Sendo que eu havia deixado a luz ligada, eu juro, não estou ficando doida.
Olho pela janela que dá no Jardim e avisto todas as rosas murchas, isso é estranho. Vou até lá para rega-las. Pego um copo normal e coloco o tanto que acho suficiente, ando até a saída e viro, pois o Jardim é atrás do prédio.

- Veio regar as plantas?.-Um homem que aparentava ter uns 30 anos me perguntou.

- Sim moço. -Respondi sorridente.

Ele me olha maliciosamente e neste instante me arrependi de ter dado um sorriso, como minha mãe dizia, não podemos rir para todos. Fiz o que estava no meu alcance para ver o Jardim florido novamente, já estava entrando.
Quando senti uma mão me cutucando.

- Psiu, fica aqui.

Minha nossa!.
Aquele homem me deu um baita susto agora e confesso  estar com medo dele,  más disfarço e finjo que estou  "tranquila".

-É.. Acho quedeu minha hora, vou entrar. -Digo séria.

-Não tem problema princesa, depois conversamos. -Espero que não.

Reviro meus olhos e dou de ombros, como se não tivesse nem aí. Coloco meus pés de novo no apartamento e é inevitável deixar de notar o cheiro  da comida que Joana estava fazendo.

Duas amigas e dois amores Where stories live. Discover now