Capítulo 21

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Depois do horário que eu havia dito. Fábio fez questão de me acompanhar até o prédio, mas para a minha felicidade ele não entrou. Ele me abraça forte e me dá um beijo que chega me tirou o ar.
Logo em seguida, eu ando até o elevador e aguardo chegar no andar. Enquanto isso, fico pensando. "Como o dia foi bom", retorno a realidade rapidamente. Quando vejo o elevador parar.
Sai e entrei no apartamento. A porta estava meio aberta. Então, apenas empurrei de vagar. Fui até meu quarto e cai na cama.
Inevitável. Tudo veio em minha mente, sem o mínimo esforço. Me remexo na cama de um lado pro outro. Sim, estou pensando naqueles dois beijos ardentes. Nunca imaginei que perderia meu BVl dessa maneira.
Minha imaginação é interrompida. Isso me faz ficar nervosa.
Ouço um barulho de toque na porta. A pessoa não aguarda nem um minuto e já sai invadindo meu espaço.

- Na onde você estava?. -Joana diz.

- Para de me encher. -Bato a porta com impacto.

- Por favor só queremos conversar com você. -É Michelle que diz agora.

Já estou deitada e vou me poupar em levantar de novo. Eu apenas vou gritar.

- Por favor é a Desgraça Michelle.
-Pego a chave e tranco a porta.

-Deixa ela filha.-Joana diz e logo em seguida ambas somem da porta.

Até que enfim. Paz.. -Digo a mim mesma. Vou até o guarda roupa e pego uma camiseta e calça jeans. Entro no banheiro e tomo meu banho. Visto minha roupa e coloco alguns acessórios, nada muito caro. Apenas bijouterias que tenho a um bom tempo, não pode faltar meu óculos.
Começo a procura-lo, mas não o encontro em lugar nenhum. Percebo que ele deve ter caído no jardim, pois eu coloquei em cima da janela. Me aproximo e posso ver que está lá em baixo todo quebrado.
Desesperadamente eu corro até o elevador do prédio e aguardo. Viro do lado de trás aonde fica o jardim e agora já posso ver o óculos nas mãos de Marcos que me olha com tesão nesse momento.

- Procura isso?. -Ele me mostra os óculos no alto de meus olhos.

- Sim. -Pego o óculos em minhas mãos.

Agora Marcos está aproximando-se devagar. É quando resolvo lhe dar um chute muito forte em seu pênis.

-Por que essa braveza toda?. -Ele ri.

- Porque não sou uma puta. -Reviro meus olhos.

Marcos aperta firme minha bunda e consigo sentir as marcas roxas quando ele solta suas unhas grandes e sujas.
O momento é de silêncio. Eu ainda estou de costas, más quando me viro pra trás. Posso ver o barulho de um carro estacionando em frente ao prédio e para a minha surpresa quando reviro novamente, é ele o Fábio. Corro em sua direção e o abraço dou no automático. Nesse momento ele sussurra em meu ouvido.

-O que houve amor?.

-Seu "amigo" como sempre né. -Faço aspas com as mãos.

Já estamos um pouco afastados, porém próximos. Fábio segura minha mão direita e a acaricia.

-De quem você está falando. -Ele pergunta confuso.

-Marcos. Você lembra dele?.

-De novo com isso. -Ele suspira.
-O que aconteceu dessa vez?.

- Assédio.

-Não acredito nisso.

Bem que dizem pra bom entendedor, meia palavra basta. Fábio vai em direção a Marcos e posso prever o barraco, más e aí que me engano feio.

- Marcos. Você por aqui. - Fábio diz surpreso.

-É eu trabalho aqui. Lembra?.

-Ah é. Tinha esquecido disso. -Agora Fábio parece estar fingindo.

-Lembra da Luana?. -Ele aponta para mim.

-Como posso esquecer de uma delícia dessas. -Marcos diz alto e posso ouvir.

-Seu hipócrita, Ordinário, Cuzão.
-Sou eu que interfiro.

-Calma amor. - Fábio me puxa delicadamente.
- Quanto a você Marcos saiba que a Luana já tem dono.

Marcos não diz mais nada. Eu e o Fábio entramos no carro. Ele me beija e acaricia minha nuca, enquanto enrolo meu cabelo em um coque folgado. Quando acabo de enrolar. Começo a mordar o pescoço dele lentamente e de vagar, pois não quero machuca-lo muito.

Duas amigas e dois amores Where stories live. Discover now