o começo da história

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Olá, deve pensar! Por que, perco o meu tempo lendo esse livro? Contudo, espere só mais um pouco e verá.

Olá, o meu nome é Barbara, tenho 18 anos, estou-me a mudar para uma cidade nova, não estou muito ansiosa. Já comecei a brigar com o meu pai, algumas vezes eu não suporto a minha vida e nem a minha família. No entanto, voltando em “mim”; sou uma menina — bipolar — como posso dizer, tenho cabelos compridos castanhos, olhos castanho escuro, e sou branca e um pouquinho alta e gorda.

Acabei de mudar-me, não estava muito contente, era tudo tão novo para mim. Não estava feliz para chegar no novo colégio, conhecer novos amigos.

(No dia seguinte)

A nossa! Estou muito alegre para ir para escola e conhecer novas pessoas. Ai meu Deus, estou muito preocupada; modo sarcástico.

Cheguei no portão da instituição, não sabia aonde era a diretoria, então perguntei para um garoto. Ele era alto,  olhos acinzentados, cabelo castanho e a roupa estilosa, bem rockeiro. Fiquei com vergonha de questionar, mas, na hora que ele se virou para mim.

(Ai que tiro)

Perdi a minha voz.

Alguém sabe onde está a minha voz?

O garoto encarava-me com uma cara de…

__Aaa… a.a..E.e..eu…-- pela misericórdia, onde está a minha voz?

__ O gato comeu a sua língua garota? Se não for falar nada, não faça perder o meu tempo gaga.

Babaca…

__sua mãe não deu-lhe educação, garoto?-- Aleluia minha voz voltou.

__Educação, eu tenho! Só não tenho paciência com quem faz perder o meu tempo, então fala logo o que quer, e suma da minha frente!

Respiro fundo e acalmo-me.

__É que sou nova aqui e não sei onde é a diretoria e gostaria de saber se pode dizer-me onde fica, por favor!

__Eu tenho cara de GPS, vá procurar sozinha.

__Nossa, não precisa ser grosso desse jeito garoto! Fui super gentil contigo e só perguntei uma coisa simples.

__Aff! Estou pouco me ferrando para isso, agora deixe-me em paz escutando as minhas músicas, ouvir barrilzinho.

Saio a bufar de raiva, quem esse garoto julga ser para me tratar desse jeito e chame-me de barrilzinho. Que mal-educado! Decidir procurar sozinha, para não perturbar ninguém; porque talvez teria mais pessoas iguais aquele idiota.

Saí andando pelo corredor, olhava a minha folha para saber aonde é minha sala, quando de repente do nada um garoto atravessa, entro em conflito com ele.

__ Perdão, eu não estava.-- eu não acreditava em quem estava na minha frente, era tanto tempo que eu não o via  --espera, conheço você. Eu não acredito… Nathaniel.

__Meu Deus, quanto tempo a gente não se vê. Morria de saudade de você Nathaniel, espera, devo estar-lhe a machucar, desculpa.

Eu sai imediatamente de cima dele,  quando percebi estar muito perto do mesmo, que vergonha, mas estava muito feliz e conhecer um rosto familiar, mesmo que faz cinco anos que eu não o vejo.

_Eu não acredito, Bárbara, quanto tempo faz que eu não a vejo, não mudou nada… quero dizer… não que… não esteja mudada. Tipo, você tá! Ta. Ta… bem… tipo bem…

__ Estou bem gorda, eu sei disso.-- odeio quando as pessoas fazem isso! Tentam achar um jeito delicado de falar que estou gorda!.

__ não, eu quis dizer que continua do mesmo jeitinho. Fofinho?

Meu Deus do céu… Deus você vê que tento.

_Eu digo o mesmo de você. Está muito diferente Nathaniel, mais alto.

O ajudei a levantar.

Ele explique-me onde seria minha sala e como seria o meu horário.

Depois cada um para o seu lado.

Fui para a minha casa só esperando que aquilo fosse um sonho e que aquele pesadelo acabasse.

Continua…

Ela É Nossa Gordinha( Eu Sou Dos Lobos)Onde histórias criam vida. Descubra agora