Sempre ao Seu Lado {Shawn•Mendes} Livro Um

7.

—Hey! Shawn disse que te viu um dia desses num restaurante.

—Foi—sorrio.—Ele estava sendo atacado por fãs enquanto eu devorava minha comida—rimos.

Estou examinando Karen, quando Manuel chega.

—Com licença, doutora. Vim fazer minha visita diária—ele fecha a porta delicadamente e caminha até o leito da esposa. Me afasto um pouco, já sorrindo.

Karen sorri, pois já sabe que vem a melhor sensação do amor do seu marido por ela.

Ele a beija e quando se separam, continuam a olhar um para o outro.

Suspiro. Ah, eu queria uma relação assim...

—Como ela está?—ele me pergunta.

—Está indo muito bem mesmo. Estou prevendo só mais três dias por aqui.

Eles comemoram. Karen está cada vez mais animada, o que me deixa muito feliz.

No total, ela ficou uns dezessete dias por aqui. Fico muito feliz mesmo por ela ter se recuperado. Quando ela for embora, vou sentir muita falta dela, animando os meus dias solitários...

—Hey—uma mão toca no meu ombro e saio dos meus pensamentos.—Oi! E aí, tudo bem?

Sorrio junto com ele.

—Sim, tudo ótimo.

—O que acha de sairmos para jantar hoje? Sabe, ganhei uma promoção muito boa hoje no trabalho, queria comemorar com você.

Eu pretendia construir aquele amor que os Mendes sentiam um pelo outro. Apenas olho nos belíssimos olhos claros do meu noivo e o beijo.

—Claro. Vamos?

—Vamos.

—Boa tarde, senhorita. Quanto tempo, né?

—Claro. Sou eu que não ligo pra você...—digo irônica e rimos.—Que saudades. Por onde esteve?

—Ah, minha filha, por vários cantos. Chego por aí próximo ano. Tenho várias coisas para te contar e te mostrar. Fiz a feira toda—gargalho.

—Aonde está agora?

—Que rufem os tambores...—pausa—Bielorrússia, mas já estou saindo e estou a caminho da Áustria.

—Uau! Nem tem dinheiro...

—Que nada, mulher, queria eu—risadinhas.—Pois, então, te vejo daqui a um ano?

—Claro! Por que não veria?

—Porque você é viciada em trabalhar. Beijos, gata.

—Beijos. Tchau.

—Tchau.

—Estava falando com quem no telefone?—Juan me pergunta casualmente.

—Falei com várias pessoas ao telefone hoje—coloco o lápis em cima da mesa e risco de caneta o quarto item da minha listinha de afazeres de hoje.

—Tá certo—ele dá uma risadinha.

Estou tão concentrada no que estou fazendo, que nem percebo quando ele vem por trás de mim e começa a fazer cócegas. Dou quase um pulo da cadeira de tanto susto.

—Juan!—grito e começo a rir. Rio tanto que acabo me engasgando. E tusso tanto que ele é obrigado a parar e pegar um copo de água pra mim.

Quando paro de tossir, solto um suspiro.

—Ai, é muito bom respirar normalmente...

—Vá se arrumar, que eu vou passar em casa e te pego às vinte e uma.

—Tá—nos beijamos.

—Tchau—ele dá uma piscadela.

—Tchau.