PRINCESA RETORNA PARA CASA

258 26 218
                                    

NOTAS

Sim, nada de desenho novamente. Olhem pelo lado bom, pelo menos teve att! Farei os desenhos essa semana e tem uma surpresinha pro desenho do cap anterior (quem sabe o que é não conta viu? shhhhhh!)

Capítulo doze

Assim que o navio atracou no porto, Emma praticamente saiu voando para ir em direção a seus pais. O rei e a rainha a esperavam cercados de guardas, o que Killian não podia necessariamente se sentir ofendido ou sequer culpa-los. Mesmo que eles provavelmente saíssem com guardas todas as vezes que estavam entre a ralé, pareciam guardas demais para um momento público qualquer, mas ao mesmo tempo... Eles provavelmente estavam incertos de se encontrar com os piratas que salvaram sua filha de, bem, piratas.

— Mãe, pai! — diz Emma saindo na frente de Killian de dentro do Jolly Roger. Os guardas dão passagem a ela que corre para abraçar ambos, primeiro o rei e então a rainha.

Killian pode ver que ambos tem lágrimas nos olhos, apesar das da rainha serem as únicas que realmente caem de seu rosto. As do rei ficam presas em seus olhos, impedidas por mero orgulho masculino, mas deixando-os vermelhos e aguados.

Após alguns minutos de reencontro, o rei Encantado finalmente olhou de relance para os piratas que observavam a cena do navio, incertos se deveriam sair ou não. Apenas Gancho e Smee haviam decido do navio, timidamente ficando entre ele e o porto. Emma percebeu que seu pai fitava Killian de cima a baixo, então largou de abraçar sua mãe e foi até o pirata o trazendo para perto dos pais.

— Pai, mãe... Este é Killian, o homem que me salvou. — Branca cerrou os olhos pensativa e Encantado por outro lado apenas fitou a mão de sua filha segurando no gancho de Killian com delicadeza como se ela fosse indiferente ao fato de aquilo ser uma arma e simplesmente considerasse uma parte dele.

E ela considerava.

— Capitão Gancho. — fala o Rei Encantado. Killian engole a seco. É isso, pensa ele. Esse é o momento que você tanto temia. Killian respirou fundo. Não conseguia identificar a emoção que Encantado havia proferido. Respeito? Surpresa? Medo? Nojo? Talvez tudo isso e muito mais. Aquele homem o assustava, não só por ser pai da mulher que amava como também por ser indecifrável.

Sua esposa por outro lado era muito mais clara. A rainha se aproximou de Killian, segurou sua mão e disse:

— Obrigada por salvar nossa filha. — Killian se constrangeu com a proximidade dela e não falou nada. Nessa hora o rei também se aproximou deles e disse:

— Não seja tola, Branca. Ele claramente fez isso apenas pela recompensa. — falou Encantado dando uma risada. Killian sorriu amarelo.

— Tinha uma recompensa? — perguntou Emma confusa.

— Mas, é claro minha filha! Por que acha que um pirata lhe salvaria? — pergunta Encantado.

— Porque ele me a-

— Rivalidade entre piratas talvez? — Gancho a interrompeu. Emma o olhou confusa. Ultimamente ela não conseguia entende-lo. Branca e Encantado deram de ombros.

— Faria sentido... — comentou a rainha para si mesma.

— Bem, aqui está a recompensa. — diz Encantado dando um sinal com a mão para que alguns guardas se aproximem. Ness hora, Killian nota que eles seguravam um baú pesado. Colocaram nas mãos de Smee que respirou pesado tentando levar o tesouro para o navio sem sucesso, necessitando de outros dois piratas para descerem e ajuda-lo a carregar até o navio.

Coroas e NaviosWhere stories live. Discover now