Eu não quero abraço apertado
não quero flores
não quero aperto de mão.
Pode parar com a musica,
desligue a TV,
eu não quero ver
eu não quero.
Pegue as fotos que estão na caixa azul
ponha fogo em todas elas
ou jogue pela janela do carro
quando estiver em 180.
Eu não quero ouvir Ben, Birdy, Jessie ou até mesmo as clássicas em cordas.
Não me chamem mais pelo meu nome no diminutivo.
Esqueça as gérberas que te falei
pois hoje eu odiei até o perfume delas.
E aquela dupla terrorista, Chuck e Billy, os tire da pista, eles não existem mais.
Tranquei a porta dos textos imensos,
das horas de cantar,
das horas de falar.
Esqueça todos os segredos que um dia te contei.
Eu não gosto mais das luzes de Natal que tanto me encantavam,
não faço mais pudim,
não tô a fim de cinema
e não como mais Açaí.
Não escolho mais o Mac Lanche Feliz!
Sabe aquela praça? Aquele quartel? Aquela arquibancada?
Nunca mais volto ali!
Essa semana eu comprei um novo suco
se chama: Vergonha na cara!
Tomei, não gostei, mas bebi.
Quem é você?
O que fez com o primeiro você que conheci?
Parece que quem se enganou fui eu.
Eu nunca passei de um tanto faz.
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A flor sensível da Antártida
RomanceEssa é uma obra onde reúno vários dos meus textos diários. Trago pequenos detalhes que acontecem na vida de muitas pessoas. Sabe aquele romance impossível ou o fim de uma amizade? Sabe aquela noite chorando no quarto ou aquela palavra que tanto te...