Pecado Predileto - Livro I [Em Revisão]

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Na manhã seguinte, acordei com o sol invadindo o meu quarto. Meu jeito preferido de acordar. Sou completamente movida a sol e café.

Levanto da cama e colocou meu café para fazer enquanto faço minha rotina matinal. Descido ligar para minha amiga, quem sabe ela solta aquele namorado dela e podemos curtir uma piscina:

- Ei gata! Onde você está?

- Ei Manu! Então, estou no apartamento do Eduardo. - Reviro os olhos, mesmo já suspeitando que ela estava grudada nele.

- Vão continuar negando que namoram ou vão criar vergonha na cara?

- Agora posso dizer que estamos namorando. Ah amiga! O Eduardo preparou uma noite linda para nós ontem e me pediu em namoro. Acho que não poderia estar mais apaixonada, Manuela!

- Fico feliz de verdade por vocês amiga, é nítido o quanto vocês se gostam. O problema é que vou precisar mesmo arrumar uma nova amiga porquê com certeza você irá me abandonar agora.

- Sem fazer beicinho, Manuela. Eu nunca te abandonaria, você é o amor da minha vida. Sabe disso. Prova disso é que decidi dedicar todo o meu dia para ficar com você.

- Uau que privilégio. - Zombo. - Ainda bem que decidiu isso por contra própria ou iria até esse apartamento te sequestrar. Quero tomar um banho de piscina!

- Aí no seu prédio?

- Onde mais seria? Estou separando nossos biquínis!

- Tá, em uns trinta minutos estou aí!

- Ah Marina! Por favor, sem seu namorado. Preciso te contar uma coisa.

- Não ousaria levar o Edu aí e você me deixar solteira. Tem mais de um ano que esse homem me enrola!

- Ai meu Deus! Temos muito o que conversar. Não demora! Beijos!

Desligo o telefone afobada e corro até o meu armário para escolher os biquínis. Marina e eu temos o mesmo biotipo e tamanho, o que facilita e muito nossa divisão de armários.

Escolhi um biquíni cortininha vermelho para mim e um preto para Marina. Ela chegou no meu prédio uns quarenta minutos depois que saímos do telefone.

- Manuela! - Ela me abraçou quando atravessou a porta. - Olha, olha! - Ela exibia o anel na mão direita.

- Uma bela coleira, Mari. Fico feliz por vocês. Agora preciso de uma conversinha com seu namorado, sabe aquele papo de se ele te fizer infeliz eu arranco o amiguinho dele.

- Adoraria assistir essa conversa, mas acho que o Edu não vai nos decepcionar. De verdade, não tenho psicológico para qualquer coisa do tipo.

- Não, eu acho que não. Agora vai lá trocar de roupa, deixei o seu biquíni na cama. Está um sol maravilhoso lá fora e eu quero aproveitar.

A área da piscina está vazia apesar do sol e de ser domingo, não que eu ache isso ruim, estou bem satisfeita na verdade. Privacidade para o nosso papo calcinha.

Fiz a Marina me contar todo o seu pedido de namoro perfeito, aparentemente o Eduardo faz o tipo romântico a moda antiga. Meu coração fica quentinho quando percebo o quanto minha amiga está feliz.

- Já te contei muita coisa, Manuela. Agora me conta sua novidade, sabe como sou ansiosa.

- Eu fiquei com o Lucas.  – Disse rápido, sentindo o peso daquela confissão. Não tenho sequer coragem de encarar minha amiga, que analisa o que eu disse boquiaberta. - Fala alguma coisa Marina!

- O Lucas? Lucas? Aquele que você odeia? - Concordo com a cabeça. - Aquele que você finge namorar para que possa ir embora?

- Sim, Marina! Sim! Aquele Lucas! Não sei porque, quero dizer, não sei o que deu nele. Ele quem avançou primeiro no bar onde fomos e eu deixei! Nem sei se estava tão bêbada assim, mas deixei que ele me beijasse e ainda o chamei para passar a noite aqui em casa.