EXTRA

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Cinco anos se passaram assim que saimos de Nova York, minha vida como a de Joan deu uma mudada em tanto, minha esposa era tao dedicada a famíliaa casa e aos negócios, tudo que se propunha em fazer, ela era mais que eficiente.

Resolvemos em não ter mais filhos, Nathan e Jordan seriam os nossos únicos filhos, pois nossas vidas já eram bem  movimentadas e com mais um filho, talvez complicassem mais, mas estavamos felizes e realizados.

Faz seis meses que me formei e posso dizer com orgulho que sou Engenheiro e minha Joan foi a grande incentivadora, ficando acordada comigo para me ajudar a estudar.

Neste meio tempo, meu pai veio a falecer, assim como a mãe de Joan, mas podemos dizer que demos uma vida mais tranquila a ela, assim como minha vó que também veio falecer dois meses depois da minha sogra.

Mamãe agora só tinha vida para os netos e como se divertia com eles, Jordan era seu menino de ouro e como o amava, assim como Nathan, mas por ser pequeno, ainda era agarrado demais a mãe.

São 6horas da manhã estou levando Joan para a cidade para cuidar da confeitaria e eu voltaria para a fazenda para arar a terra para começar a plantar o milho, Joan está sorrindo de orelha a orelha, pois sua matéria com a mais nova empreendedora do TEXAS foi parar nas bancas essa semana pela revista de Laurah que mudou muito nesses anos a frente, praticamente ninguém mais alava sobre o incidente e a morte de Stefany, James e Janne, era como se o passado tivesse sido enterrado o mais profundo abismo da terra e isso era bom, pois Chris e Laurah estavam felizes e realizados.

- Quer que eu venha almoçar com você hoje? - Perguntei parando em frente a confeitaria no centro da cidade, puxei o freio de mão desafivelando o cinto logo em seguida.

 - Sim, meu amor! -Joan me abraçou e beijou meu rosto. -Tenho que aproveitar o curto tempo que eu tenho com o meu marido ao máximo.                      

- Nossa... Nem parece que aproveitamos... - Olhei para seus peitos. - Nossa... Me dá ate um arrepio me lembrando da nossa noite gostosa... Fazia tempo que não dormíamos tão tarde. - Pisquei para Joan. - Vou entrar com você e te ajudar a levar essas sacolas.

- Quando foi que você ficou tão safado, Sr. Yung?

- Quando você disse sim para mim. - Dei risada.

- Foi antes disso.

- Foi!? - Fiz uma careta tentando lembrar. - Há... Foi... Depois que ganhou meu filho e ficou mais gostosa com uma bunda deliciosa. - Dei risada me colocando ao seu lado.

Desci do carro, peguei algumas sacolas no banco de trás do carro e entramos na loa assim que Joan destravou a porta, entrei com ela, deixei as sacolas no balcão da cozinha e voltei agarrado Joan por trás beijando seu pescoço.

-Acho que foi quando você trocou a minha torneira e ficou babando pelos meus seios sob o tecido molhado- ela me puxou para si e me beijou- Eu vi, tá!

- Haaaaaaaa... Eu não posso negar isso... - Por sorte estávamos atrás do balcão, enfiei a mão dentro de sua calça, mordi o lábio sentindo sua pele quente. - Adoro seus peitos... e a sua bunda. - A beijei gostoso.

- Você está terrível, Yuri! - Ela me enlaçou num abraço gostoso, beijando meu pescoço- Eu já te disse que você me faz incrivelmente feliz, e que eu te devo tudo o que eu tenho.

- Meu Deus... - Me encolhi em seus braços. - eu é que devo tudo a você Joan... Tudo mesmo... Temos uma família perfeita... e foi você quem me deu... e eu te amo mais que tudo. - Voltamos a nos beijar.

- Eu digo o mesmo meu amor!

- Hummmmm... - Gemi em um beijo. - Tenho que ir... Hoje começo a arar a terra... Mas venho almoçar com você... Prometo!

- Estarei te esperando, meu amor!

- Tenha um ótimo dia meu amor, me ligue se precisar de algo.

Saí da lanchonete depois de dar um beijo em Joan, entrei no carro e segui para a fazenda, mais tarde estaria de volta.

Joan

Observei Yuri se distanciar, sentindo o meu coração palpitar por ele. Já estávamos juntos há quatro anos e eu ainda o olhava como da primeira vez. Como no dia em que ele apresentou na minha casa e eu o achei incrivelmente bonito e admirei seus músculos sob o terno preto.

A minha vida tinha mudado incrivelmente desde que eu conheci meu marido e me apaixonei por aqueles olhos verdes.

Eu tinha deixado de ser uma simples secretária, com sérios problemas de autoestima e um marido encostado, para me tornar a editora-chefe de uma das maiores editoras de Nova Iorque e logo em seguida uma grande empresária.

Nós começamos a nossa confeitaria de modo tímido, com a ajuda de Christopher Carpenter e agora tínhamos uma grande franquia de doces e bolos, que caminhava para se tornar uma das maiores do país, e eu devia tudo aquilo ao Yuri. Porque a minha vida tinha dado uma guinada desde que eu o conheci, porquê as coisas boas só passaram a acontecer na minha vida, depois que o Yuri passou a fazer parte dela. E além de grata e apaixonada, eu era incrivelmente feliz.

O meu Yuri me deu uma razão para viver, uma família linda, um rumo a seguir.

Parece que antes do Yuri eu não existia, e eu podia dizer que além de ser o grande amor da minha vida, ele era o meu amuleto de sorte.

Respirei fundo, não conseguia deixar o sorriso de lado, contei as notas do caixa para conferir o que Diane deixou na noite passada, a porta se abriu tocando o sino preso há porta, coloquei o dinheiro no caixa e direcionei o olhar para a porta para atender o primeiro cliente do dia, meu sorriso se perdeu ao ver aquele homem parado diante da porta, sorrindo para mim, vestindo um terno cinza chumbo muito bem alinhado e cortado, perdi completamente a fala, olhei para ver o que segurava em sua mão e era a revista com há minha reportagem, comecei a suar frio.

- O que quer aqui?


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SEM PROMESSASWhere stories live. Discover now