Prólogo

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Dulce Maria.


A pista estava cheia e para seu objetivo assim era melhor para ela. Deixou-se envolver no ritmo da música, se esquecendo do ao redor e focando-se apenas em si, remexendo os quadris lentamente, em uma dança sensual e dominante, sabendo que chamava a atenção, que esbanjava poder e confiança.

Não demorou nada, até sentir o toque lento de duas mãos maiores em volta de sua cintura, um peito masculino moldando suas costas, grudando-se até mais do que ela queria. Nada a faria se intimidar, continuou com o rebolado, deixando as pernas se dobrarem, descendo um tanto quase tocando o chão, para logo voltar-se a subir, esfregando-se no sujeito que já parecia muito animado com sua atuação.

Dulce achava hilário, se divertindo com aquele ser patético e descartável, visando a hora de acabar com sua festa e o mandar ir à casa do caralho, tirando as mãos abusadas de si.

Sorriu sorrateiramente, já pronta para cessar aquilo, mas antes que tivesse tempo para o fazer, o contato foi quebrado em um estalar, os dedos do rapaz deixou sua cintura com brutalidade, o baque foi tão intenso que cambaleou em seus saltos e imediatamente seus olhos se abriram saindo do transe a tempo para ver o mesmo sendo arremessado longe.

- O que você... - Ela olhou para cena espantada.

- Você - Ela viu quando o brutamontes que ela conhecia bem apontava para o pobre coitado tão ou mais assustado do que ela. - fica longe dela.
O homem levantou as mãos em sinal de rendição.

- Desculpa, cara, eu não sabia que a moça era comprometida... - Mais do que de pressa, ainda de joelhos colheu destroços de seu aparelho celular do chão e saiu dali como pode.

Esse, como mais da metade do México conhecia muito bem a fama de Christopher, não iria se quer olhar para trás.

- Caralho, Dulce, que inferno. - Ela sentiu um arrepio percorrer seu corpo com a voz grossa e irritada.

- Christopher... - Ela se sobressaltou quando o sentiu puxar seu braço a arrastando.

- Vamos. - A encarou com o maxilar trincando de raiva.

- Não vou a... - Antes de completar sua fala, ele puxou o corpo frágil contra o seu.

- Ou você vem comigo numa boa e sem chamar a atenção, ou eu te levo carregada no meu ombro dando um show e tanto, esse bando de idiota vai adorar a seninha, incluindo é claro seus colegas juízes e advogados.
- Dito isso, ele virou as costas andando devagar.

- Você é um idiota, um grande canalha, um homem das cavernas, ogro... - Ela disse enquanto o acompanhava para fora da boate. - Maldita hora em que resolvi vim aqui, nessa desgraça. - Ela praguejou.

Antes que ela pudesse raciocinar, seu corpo coincidiu com o corpo grande e musculoso.

- O que eu faço com você em?! Acho que você merece um belo castigo. - Ela tremeu com a possibilidade.

- O quê? Você é... é louco? Você não va... vai... Fazer... - Com brusquidão, ele a virou de costas para ele e a prensou em seu carro, puxou-lhe os cabelos para o lado e sussurrou em seu ouvido.

- Sim, querida, eu vou, aqui e agora, com a possibilidade de alguém aparecer e te ver assim, extremamente vulnerável e entregue a mim, esse vai ser o seu castigo.

Ela estava muito fodida, literalmente fodida.



~•~

❤️🥀


Revisado.

Paixão Obsessiva | 1° temp.| Vondy {EM REVISÃO.}Место, где живут истории. Откройте их для себя