9. He

61 13 0
                                    

9. He/Ele

Ji Yong foi para a antiga casa de Seung Hyun, com seus amigos, determinado a acabar com tudo aquilo que ele começou. Eles entraram no porão vagarosamente, retirando qualquer objeto velho que havia por ali.

Cada um com uma lanterna, eles seguiram.

- Deve ser por aqui. Seungri, segura isso. - Ji Yong entregou sua lanterna para que o outro segurasse.

- Isso é loucura, Ji Yong. - Young Bae disse, respirando descompassadamente. - Não devíamos estar aqui.

Seungri se virou e apontou a lanterna para trás, para poder enxergar melhor Young Bae. O que fez com que duas sombras se formassem na parede.

- O que foi? - Young Bae perguntou quando percebeu que eles estavam encarando.

- A sombra. - Ji Yong murmurou, estático.

Young Bae se virou e olhou a sombra por míseros segundos, antes de ser empurrado pela mesma e sido puxado para uma porta a esquerda. Ele gritou, se debateu e até tentou cravar as unhas ao chão. Mas de nada adiantou. Ji Yong também gritou, apavorado. E Seungri fez mais, ele gritou e correu para dentro da sala onde Young Bae foi puxado, porque ele nunca deixaria seu amigo.

Porém, antes que mais alguém pudesse entrar, ou sair, a porta se fechou bruscamente.

- Seungri! Young Bae! - Ji Yong gritou e correu até a porta. Ele deu socos e chutes incontáveis na mesma.

- Ji Yong, continue! - Seungri gritou do outro lado.

Ji Yong olhou para o lado e viu alguns objetos impedindo a passagem para algo. Então, ele retirou as tralhas de seu caminho. E ele encontrou uma porta pequena com uma grade.

Ji Yong arrancou a grade sem grande esforço, mas mesmo assim continuava nervoso.

Ele entrou pela porta, de quatro, usando apenas uma lanterna para ver o que vinha pela frente.

Assim que chegou ao final do corredor da porta, ele viu mais uma grade, porém, de madeira. E enquanto retirava, ele pôde ouvir a voz de Seungri, o que significava que ele conseguiu sair.

Ji Yong entrou na sala depois de todo o trabalho. Era uma sala estranha, velha e nojenta, cheia de teias de aranhas.

No canto, velas de todos os tipos. No chão, alguns quadros rabiscados com algum tipo de desenho. E ao meio, uma mesa com algo coberto por um pano branco.

Ele se aproximou da mesa, e retirou algumas coisas de cima do pano branco. E quando o pano branco foi erguido, um corpo morto, danificado pelo tempo, estava ali. Um corpo masculino, com os lábios costurados.

- Ji Yong! - Seungri gritou do outro lado do corredor e apenas o eco foi ouvido.

- Fique aí. Eu o encontrei. - Ji Yong gritou de volta.

E foi aí que sua lanterna começou a desligar, ela piscava. Era uma digna cena de filme. Seu medo subia e sua única forma de enxergar desaparecia.

- Não. Agora não. - Ji Yong sussurrou. - Pare com isso. Funcione.

Então ele olhou a sua volta e procurou o mais rápido possível, outra forma de iluminar o local. Por acaso ele achou fósforos no chão, então ele os pegou e passou na parede para acende-los.

Acendeu as velas, uma por uma, e fez o local ficar mais claro.

Um barulho foi ouvido, e ele veio de onde Seungri estava. Mas Ji Yong precisava se controlar, ele não poderia desistir agora.

Ouija // GTopOnde histórias criam vida. Descubra agora