Imagine -TW e SPN

Bruxa em NY - Part 02.

A dor era agonizante e parecia que você iria morrer em qualquer momento. Encarou a figura na sua frente e o ódio se juntou a dor, ela não deveria aparecer mais, você tinha deixado bem claro que queria ela longe. Dean por sua vez, corria de um lado para o outro procurando o feitiço da bruxa e acabou nem percebendo a presença da mulher no quarto.

- Você não vai encontrar nada Dean, não é uma bruxa que está fazendo isso com ela. Sou eu quem estou. - A mulher falou fazendo com que Dean parasse imediatamente dirigindo um olhar assustado para ela.

- Quem é você? - Ele perguntou.

- Muito prazer, pode me chamar de Olivia. - A mulher falou com sorriso estampado no rosto.

- Ela é uma vadia filha da puta. - Você falou ainda estirada no chão.

- Olha a maneira que fala com a mamãe. Você sabe que eu posso parar com isso quando eu quiser não sabe? Eu só preciso ouvir um  pedido de desculpas e todos vão ficar bem.

- Eu... Eu prefiro morrer. - Você falou e soltou um grito alto em seguida.

- Eu não sei o que está acontecendo mas só peça a maldita Desculpa para essa mulher antes que você morra. - Dean falou se abaixando ao seu lado.

- Desgraçada do caralho... Me desculpe...

- Me desculpe o quê? - Olívia falou ainda com um sorriso no rosto.

- Me desculpe mãe. - E por fim a dor sumiu como se nunca estivera existido.

- Boa garota...

- Alguém pode me explicar o que está acontecendo aqui ? - Dean perguntou sem entender.

- Essa é a minha mãe. Ela é um anjo. - Você falou enquanto se levantava se apoiando na cama. - Ela teve essa belezinha aqui e me abandou com meu pai e desde que ele morreu ela aparece para me azucrinar. Tinha parado depois que eu... Aprontei com ela, mas parece que não foi o suficiente.  E então, como foi o role no inferno? Crowley adorou quando sugeri trocar você pela alma do papai.

- Primeiro: O seu pai não morreu, VOCÊ o matou. Segundo: Você é a pessoa mais idiota do mundo por acreditar no "rei". E terceiro: Você deveria estar fazendo algo de útil como impedindo uma bruxa de triplicar seus poderes e trazer vários dos demônios mais poderosos de volta a vida.

- Depois eu te explico Dean, depois.  Olívia, seja eficiente pelo menos uma vez na vida e mande-nos para onde a bruxa está. - Após ficar de pé, você pegou uma mochila com armas que estava em baixo da cama e a colocou nas costas.

- Tudo bem querida. - A anja deu um estalo nos dedos e no minuto seguinte você estava no meio da floresta e já era noite (?).

- A filha da puta me mandou sozinha e pra piorar, horas depois. Olívia, eu vou te matar. - Você falou pra si mesma e ouviu um barulho e se escondeu atrás de uma árvore.

- Droga. Da próxima vez eu não mato nerds balofos. - A voz de mulher pôde ser ouvida por você já o barulho de algo sendo arrastado também.

Você saiu de trás da árvore e com cuidado seguiu a mulher até uma velha cabana. Pegou uma arma de dentro da mochila e adentrou o local, percebendo logo que não havia ninguém. Olhou para o chão e viu a trilha de sangue e começou a seguir para ver onde dava.Desceu as escadas de madeira até se encontrar em um porão iluminado com velas. Passou os olhos pelo local e pôde ver a quantidade de corpos que estavam ali, não sabia quantos estavam vivos mas torcia para ser a maioria. Parou o olhar em Sam e Dean e percebeu que Sam estava acordado, o mesmo encontrou seu olhar e deu um sinal com a cabeça que você não conseguiu identificar se era para avançar ou se esconder.

- Olívia... Eu sei que odeio você e você me odeia mas eu preciso de você, eu preciso de você mãe. - Você sussurrou o mais baixo possível e então a mulher apareceu ao seu lado.

- O que posso fazer?

- Chame a atenção dela para fora. Arranje tempo para mim.

Então Olívia desapareceu e um estrondo vindo de fora ecoou por todo o local. A bruxa se assustou e correu para o rumo da escada. Então você se jogou no chão ficando cara a cara com um homem que aparentava estar morto a dias.

- Usar uma balinha de menta as vezes não faz mal parceiro. - Você comentou quando a bruxa tinha saído do porão.

- Onde você estava?- Sam perguntou enquanto você o desamarrava.

- Não faço a mínima. Eu estava no hotel com o Dean e falei para Olívia nos trazer até aqui e então apareci agora, sozinha e por quê eu tô explicando? Não devo satisfações a você.

- Dean me contou da mulher... Você, você matou seu pai? - Ele perguntou desamarrando o Dean e o levantando. Tudo indicava que ele estava só desmaiado e não morto, trágico.

- Ele estava possuído. Eu não quis decorar o cântico de exorcismo de propósito. Eu tinha a faca dos anjos. Ele olhou nos meus olhos e implorou, implorou para que eu o matasse. Depois do pedido o demônio voltou a domina-lo e  eu usei a faca. Então não, eu não matei meu pai, eu apenas concedi seu último desejo.

- Eu sinto muito... Temos que sair daqui. - Sam começou andar com dificuldade por causa do peso do Dean que era muito e você seguiu logo atrás.

- Onde pensam que estão indo queridos? - A bruxa surgiu no meio das escadas com um sorriso no rosto.

- Para Las Vegas beber até não aguentar mais e gastar todo o dinheiro no cassino. - Você falou.

- Você deve ser a filha da que estava lá fora me atrapalhando. Vamos ter uma conversa meu amor?- A bruxa fez um gesto com a mão e o Sam e Dean inconsciente voaram para longe.

- Vamos, ah vamos sim. Uma coversa com minha mão. - Antes que a bruxa fizesse algo você a acertou no rosto mas antes de aplicar o segundo golpe foi jogada contra a parede.

- Mas que graça, acha mesmo que pode comigo? Meu amor, eu sou uma bruxa!

- Você pode ser uma bruxa, mas eu? Eu sou filha de um caçador com uma anjo. Eu não sou uma simples garota, eu sou a garota que vai acabar com essa palhaçada aqui!

Uma sensação nunca sentido antes percorreu seu corpo e a bruxa levou as mãos ao próprio pescoço como se estivesse se sufocando. Você se levantou e seguiu até ela lentamente, chegando perto e girando o pescoço da mulher.

- (S/N) ? - Dean chamou já acordado.

- Vocês estão com fome? Porque eu preciso de um hambúrguer urgentemente.